31 de agosto de 2014 Comments

Filme conta a história do primeiro dia de aula de uma menina com paralisa cerebral e provoca debate sobre inclusão

Tudo começou com um livro. Por que Heloísa narra a primeira infância de uma menina que tem paralisia cerebral. Na obra, a autora Cristiana Soares aborda as dificuldades que uma criança com deficiência enfrenta – em casa e na escola. A trajetória de Heloísa é baseada em uma história real e agora virou um filme de animação. O curta tem o mesmo nome e foco no primeiro dia de aula de uma pessoa com paralisia cerebral em uma escola comum.
 
 
O projeto Por que Heloísa tomou corpo, ainda, com um blog. Outro exemplo é o documentário Todos com Todos, que registra experiências de inclusão de crianças com deficiência em escolas da rede pública e privada. O livro, o blog e os filmes são oportunidades de professores e instituições adotarem a tecnologia a favor da inclusão. Todos os materiais estão disponíveis na internet e são gratuitos.


 

21 de agosto de 2014 Comments

Projeto descreve filmes para deficientes visuais

Por Aline Oliveira

As melhores ideias muitas vezes surgem de onde menos se espera. Esse foi o caso do Legenda Sonora, um site com audiodescrição de animações, séries e vídeos da internet para pessoas que são cegas ou com baixa visão.
 
O projeto nasceu no início de 2012, a partir de uma sessão de cinema em que Diego Oliveira, de 25 anos, narrou e descreveu o filme “Star Wars: Episódio I – A ameaça Fantasma” para uma amiga com deficiência visual. Ao final do filme, ele recebeu um elogio afirmando que aquela tinha sido a melhor audiodescrição que ela tinha ouvido na vida. A primeira reação de Diego foi:“ótimo, mas o que é isso?”
 
 
A audiodescrição nada mais é do que a narração de cenas que compreendemos visualmente, que vão desde destaques para expressões faciais e corporais que comuniquem algo a detalhes sobre figurinos, efeitos especiais e mudanças climáticas ou de espaço que ocorram no vídeo. Essa técnica permite que essas pessoas tenham uma experiência integral do vídeo que assistem, assim como quem enxerga.
 
 
Depois daquela sessão de cinema, Diego percebeu que há pouco conteúdo acessível aos deficientes visuais: “A minha amiga foi o pontapé inicial, mas a motivação foi perceber que nós podemos assistir tudo a qualquer momento e em qualquer lugar, enquanto eles não, o que causa uma exclusão social”.
 
Determinado a mudar esse cenário, reuniu a paixão por cinema ao interesse na causa, se aprimorou na técnica de audiodescrição e criou o Legenda Sonora. Atualmente, o site está com foco em conteúdos divulgados na internet, como vlogs e web séries, promovendo a acessibilidade também neste meio de comunicação.
 
 
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