23 de abril de 2013 Comments

Alunos com deficiências enfrentam dificuldades para estudar em escolas comuns

Alguns colégios recusam a matrícula e em outros não é oferecida a estrutura necessária

Para garantir a matrícula de Lucas Rateke, 4 anos, em uma escola, os pais tiveram que engolir quatro "nãos"  

Foto: Flávio Neves / Agencia RBS

 Quando Lucas Rateke, 4 anos, chega à escolinha os amigos fazem a festa. O garoto também demonstra para os pais estar à vontade com o ambiente. É ele quem pega a mochila para ir ao colégio, até mesmo no sábado, dia que não há aulas.
 
Mas para chegar à cena feliz e corriqueira para muitos, os pais do garoto, que tem síndrome de Down, tiveram que ouvir muitos nãos. Em Florianópolis, onde moram, foram quatro. O mais doído vindo de uma escola tradicional que disse com todas a letras à mãe Simone que crianças com síndrome não eram aceitas.
 
O pai Fabiano Rateke relembra que as outras escolas procuradas mesmo não negando a matrícula, colocaram barreiras para não aceitar a criança. Em duas foi o fato Lucas usar fraldas e uma terceira exigiu que os pais contratassem uma professora auxiliar.
 
A legislação brasileira garante a todas as crianças o acesso à educação e torna obrigatória a matrícula a partir dos quatro anos — em lei sancionada no início de abril. Além disso, todas as escolas precisam aceitar estudantes com deficiência e garantir a estrutura necessária para o aprendizado deles.
 
A pedagoga da Apae Fabiana de Melo Giacomini Garcez explica que mesmo que o aluno com deficiência tenha menos de quatro anos a escola não pode recusá-lo. Outro problema frequentemente observado é a escola particular pedir que a família contrate um professor auxiliar. De acordo com Fabiana, ele deve ser oferecido pela própria instituição.
 
 
Os pais de Lucas não desistiram de garantir o direito à educação ao filho. A surpresa positiva veio com a escola Sabedoria Júnior próxima de onde moram, no Bairro Carianos, que aceitou a matrícula sem impor condições. Vendo os progressos de Lucas, o pai prefere não depositar expectativas sobre o menino, que ainda pronuncia algumas sílabas. Mas tem o sonho de ver o filho seguir estudando até, quem sabe, conquistar um diploma universitário, como outros portadores de Down já fizeram. Para ele, inclusão é um desafio com o qual se deparam todos os dias:
 
— Na teoria ela é muito bonita, mas na prática...
 
A professora do curso de Educação Especial da Universidade do Vale do Itajaí Célia Renck Hoefelmann fala que apesar dos avanços na área ainda é preciso superar obstáculos, como a concepção equivocada de que as pessoas com deficiência não aprendem ou aprendem menos. Ela resume que a educação é um direito de todos, por isso deve ser garantida a todos. As dificuldades não podem ser um impeditivo para isso.
 
13 de abril de 2013 Comments

"Dê uma ajudinha a si mesmo, reveja seus conceitos" - 4º VÍDEO DA CAMPANHA CONTRA O PRECONCEITO

Vídeos bem-humorados, um deles estrelado pelo ator Ariel Goldenberg, protagonista o filme “Colegas”, dão oportunidade à reflexão sobre as diferenças. Quarto vídeo da série, lançado hoje, mostra uma cena vivida por uma cadeirante na Avenida Paulista.
 
Uma situação vivida por uma deficiente física e pessoas sem deficiência é o tema do quarto vídeo da campanha “Dê uma ajudinha a si mesmo, reveja seus conceitos” do Instituto Mara Gabrilli (IMG) e entidades parceiras. Lançada no Dia Internacional da Síndrome de Down, em 21 de março, a campanha é composta por uma série de quatro vídeos que convida as pessoas à reflexão sobre o preconceito em relação às diferenças. A ação é uma realização do IMG, com patrocínio da Sanofi e apoio da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, do SESC, da Livraria Cultura e da FarMais Tremembé. Também apoiam o projeto as seguintes entidades ligadas à inclusão das pessoas com deficiência: APAE São Paulo, Instituto Olga Kos, Movimento Down Brasil, Grupo Chiaverim, ABADS, ADID, Carpe Diem, APABB, ARCA do Brasil, ADERE e SORRI BRASIL.e OAT.
 
 

Com quatro filmes de 45 segundos, divulgados separadamente, a campanha mostra personagens expostos a situações onde a falta de jeito para lidar com pessoas com deficiência se evidencia de forma cômica. Os quatro vídeos integram o curta “Dicas de Convivência”, que será lançado em São Paulo, no dia 18 de abril, durante a Reatech – maior feira de negócios voltada a tecnologia para deficientes de todas as categorias.
 
“O viés desses filmes é a convivência. O primeiro passo para a convivência é quebrar nossa própria barreira e enfrentar o medo de se aproximar. Conviver é viver bem em meio à diversidade”, afirma Mara Gabrilli, fundadora do instituto que leva seu nome, citando que os vídeos deixam clara a mensagem de que a convivência entre pessoas com e pessoas sem deficiência poderia ser simples mas, no entanto, ainda há imensas barreiras a serem superadas.
 
Os personagens da campanha são pessoas com deficiências - física, visual, auditiva e intelectual - e cidadãos brasileiros comuns que querem ajudar pessoas com deficiência, mas não sabe exatamente como. Com espírito de solidariedade, eles se mostram desajeitados e, muitas vezes, inadequados. O roteiro foi elaborado a partir de relatos de pessoas com deficiência. Os vídeos, assinados pela cineasta Ariana Chediak, dão corpo à mensagem da campanha: “Dê uma ajudinha a si mesmo, reveja seus conceitos”, lembrando que a pessoa sem deficiência também precisa de ajuda para mudar sua forma de ver. “Se isso fosse superado, os problemas das pessoas com deficiência certamente seriam muito menores”, conclui Mara Gabrilli.
 
Veja também neste blog:

1º vídeo da campanha contra o preconceito - SÍNDROME DE DOWN

2º vídeo da campanha contra o preconceito - DEFICIÊNCIA AUDITIVA

3º vídeo da campanha contra o preconceito - DEFICIÊNCIA VISUAL

 
A campanha é uma realização do Instituto Mara Gabrilli
6 de abril de 2013 Comments

"Dê uma ajudinha a si mesmo, reveja seus conceitos" - 3º VÍDEO DA CAMPANHA CONTRA O PRECONCEITO


A campanha que, atualmente, já teve mais de 21mil acessos no canal do IMG no Youtube, tem como tema “Dê uma ajudinha a si mesmo, reveja seus conceitos”. O terceiro vídeo da série aborda a convivência entre uma pessoa com deficiência visual e outra sem deficiência, onde a personagem sem deficiência comete enganos muito comuns na tentativa de ajudar uma pessoa cega a localizar um endereço.
 
O Instituto Mara Gabrilli (IMG) e entidades parceiras lançaram a campanha no dia 21 de março durante o Dia Internacional da Síndrome de Down. O primeiro vídeo, estrelado por Ariel Goldenberg, ator com síndrome de down e protagonista do filme “Colegas”, já tem aproximadamente 16 mil visualizações no canal do Instituto. A campanha tem, ao todo, quatro filmes nos quais os personagens estão expostos a situações onde a falta de jeito para lidar com pessoas com deficiência se evidencia de forma cômica.
 
Os personagens são pessoas com deficiências - física, visual, auditiva e intelectual - e cidadãos brasileiros comuns que querem ajudar pessoas com deficiência, mas não sabem exatamente como. Com espírito de solidariedade, eles se mostram desajeitados e, muitas vezes, inadequados. O roteiro foi elaborado a partir de relatos verídicos de pessoas com deficiência.

 
 
A campanha é uma realização do IMG, com patrocínio da Sanofi e apoio da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, do SESC, da Livraria Cultura e da FarMais Tremembé.

São 4 filmes, com 45 segundos de duração cada.

Veja também neste blog:

1º vídeo da campanha contra o preconceito - SÍNDROME DE DOWN

2º vídeo da campanha contra o preconceito - DEFICIÊNCIA AUDITIVA


A campanha é uma realização do Instituto Mara Gabrilli

4 de abril de 2013 Comments

"Dê uma ajudinha a si mesmo, reveja seus conceitos" - 2º VÍDEO DA CAMPANHA CONTRA O PRECONCEITO

Dê uma ajudinha a si mesmo, reveja seus conceitos” é o tema da campanha que o Instituto Mara Gabrilli (IMG) e entidades parceiras lançaram no dia 21 de março, durante o Dia Internacional da Síndrome de Down. O primeiro vídeo da campanha, estrelado por Ariel Goldenberg, protagonista do filme “Colegas”, teve mais de 11.000 visualizações no canal do Instituto.
 


A campanha tem, ao todo, quatro filmes de 45 segundos, que serão divulgados separadamente, nos quais os personagens estão expostos a situações onde a falta de jeito para lidar com pessoas com deficiência se evidencia de forma cômica. O segundo vídeo aborda a convivência entre pessoas com deficiência auditiva e sem deficiência.

Os personagens são pessoas com deficiências - física, visual, auditiva e intelectual - e cidadãos brasileiros comuns que querem ajudar pessoas com deficiência, mas não sabem exatamente como. Com espírito de solidariedade, eles se mostram desajeitados e, muitas vezes, inadequados. O roteiro foi elaborado a partir de relatos verídicos de pessoas com deficiência. Os vídeos, assinados pela cineasta Ariana Chediak, dão corpo à mensagem da campanha: “Dê uma ajudinha a si mesmo, reveja seus conceitos”, lembrando que a pessoa sem deficiência também precisa de ajuda para mudar sua forma de ver.


A campanha é uma realização do IMG, com patrocínio da Sanofi e apoio da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, do SESC, da Livraria Cultura e da FarMais Tremembé.
 
São 4 filmes, com 45 segundos de duração cada.

Veja também neste blog:

1º vídeo da campanha contra o preconceito - SÍNDROME DE DOWN


A campanha é uma realização do Instituto Mara Gabrilli 
3 de abril de 2013 Comments

"Dê uma ajudinha a si mesmo, reveja seus conceitos" - 1º VÍDEO DA CAMPANHA CONTRA O PRECONCEITO

Vídeos bem-humorados, um deles estrelado pelo ator Ariel Goldenberg, protagonista do filme Colegas, mostram cenas vividas entre pessoas com e sem deficiência; situações corriqueiras que poderiam ser bem mais simples, dão oportunidade à reflexão sobre as diferenças.

 
 
Dê uma ajudinha a si mesmo, reveja seus conceitos” é o tema de campanha que o Instituto Mara Gabrilli (IMG) e entidades parceiras lançam dia 21 de março, durante o Dia Internacional da Síndrome de Down. A data é o ponto de partida para a divulgação de uma série de quatro vídeos convidando as pessoas à reflexão sobre o preconceito em relação às diferenças. A campanha é uma realização do IMG, com patrocínio da Sanofi e apoio da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, do SESC, da Livraria Cultura e da FarMais Tremembé. Também apoiam o projeto as entidades ligadas à inclusão das pessoas com deficiência: APAE DE SÃO PAULO, Instituto Olga Kos, Movimento Down Brasil, Grupo Chaverim, ABADS, ADID, Carpe Diem, APABB, ARCA do Brasil, ADERE e SORRI BRASIL, FEAC e OAT.
 
Todos os envolvidos na campanha irão disseminar, a partir do dia 21, em suas redes, o primeiro vídeo da série. Nele, um adulto com síndrome de Down, vai à farmácia e é tratado como criança por outro homem que também faz compras no local. Este faz perguntas como “onde está seu papai?”, “quer ajuda?” como se seu interlocutor não entendesse nada. O posicionamento do personagem “desmonta” o homem, que chega a ficar sem-graça com as respostas recebidas. O filme deixa clara a mensagem de que a convivência entre pessoas com e pessoas sem deficiência poderia ser simples mas, no entanto, ainda há imensas barreiras a serem superadas.
 
O vídeo é estrelado por ator Ariel Goldenberg, que atualmente comemora o sucesso do filme “Colegas”, premiado recentemente com o Kikito de melhor filme e o Prêmio Especial do Júri no Festival de Gramado. Além disso, o ator tem feito repercutir nas mídias sociais sua campanha “Vem, Sean Penn” para que seu ídolo venha ao Brasil assistir “Colegas”. Ariel, que tem síndrome de Down, é um exemplo real de que a deficiência não é um impeditivo para que a pessoa tenha uma vida normal – e possa, como mostra o vídeo, trabalhar e ir comprar absorventes para sua esposa, por exemplo. “O viés desses filmes é a convivência.
 
O primeiro passo para a convivência é quebrar a nossa própria barreira e enfrentar o medo de se aproximar. Conviver é viver bem em meio à diversidade”, afirma a Mara Gabrilli, fundadora do instituto que leva seu nome.
 
A campanha tem ao todo quatro filmes de 45 segundos que serão divulgados separadamente, nos quais os personagens estão expostos a situações onde a falta de jeito para lidar com pessoas com deficiência se evidencia de forma cômica.
 
Os personagens da campanha são pessoas com deficiências - física, visual, auditiva e intelectual - e cidadãos brasileiros comuns que querem ajudar pessoas com deficiência, mas não sabem exatamente como. Com espírito de solidariedade, eles se mostram desajeitados e, muitas vezes, inadequados. O roteiro foi elaborado a partir de relatos de pessoas com deficiência. Os vídeos, assinados pela cineasta Ariana Chediak, dão corpo à mensagem da campanha: “Dê uma ajudinha a si mesmo, reveja seus conceitos”, lembrando que a pessoa sem deficiência também precisa de ajuda para mudar sua forma de ver.

A campanha é uma realização do Instituto Mara Gabrilli

 
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