28 de março de 2013 Comments

Paixão de Cristo, espetáculo dá acessibilidade para cadeirantes, cegos e surdos

(Foto:Divulgação/Paixão de Cristo)
Espetáculo da Paixão de Cristo, temporada 2013, realizado em Nova Jerusálem (PE).
 
Um dos espetáculos brasileiros mais conhecidos da Paixão de Cristo começou suas apresentações na última sexta-feira. A apresentação de Nova Jerusalém espera receber 70 mil pessoas nessa temporada de 2013. Com recursos de acessibilidade, o público espectador também inclui pessoas com deficiência.
 
O grande espetáculo é conhecido por seu cenário, figurino e detalhes impecáveis. É realizado na cidade-teatro, localizada no município Brejo da Madre de Deus, situada a 180 km da capital pernambucana Recife. O roteiro começa nos últimos dias de Jesus até à sua ascensão ao céu. Com noves palcos-plateias, a encenação conta com mais de 500 atores e figurantes.
 
A Sociedade Teatral de Fazenda Nova, entidade que promove o espetáculo, disponibiliza equipamentos que permitem recursos acessíveis para pessoas com deficiência. É oferecido um serviço especial de audiodescrição permitindo aos deficientes visuais acompanhar a encenação.
 
O recurso é a descrição clara e objetiva de todas as informações que podemos compreender visualmente, mas que não compõem os diálogos. São expressões faciais e corporais, informações sobre o ambiente, figurinos, efeitos especiais, mudanças de tempo e espaço.
 
Os deficientes auditivos têm a disposição tradutores que descrevem o texto do espetáculo na Linguagem Brasileira de Sinais (LIBRAS). São dois voluntários intérpretes tradutores de LIBRAS. Eles ficam próximos ao palco, e utilizam uma lanterna, que tem como função iluminar as mãos, possibilitando aos deficientes auditivos enxergar os sinais e alternar a atenção entre a cena e o tradutor.
 
“É um teatro muito rico, claro que estou gostando, aproveitando essa oportunidade de assistir com os tradutores. É famoso no Brasil inteiro. A questão da acessibilidade é muito importante para nós”, destacou Alan Godinho ao G1.
 
Já para os cadeirantes, há mais de trinta anos, a Sociedade Teatral de Fazenda Nova conta com voluntários para auxiliar na locomoção de pessoas com mobilidade reduzida. Os voluntários empurram as cadeiras de rodas. Idosos que não conseguem ficar muito tempo em pé, também são acomodados nas cadeiras de rodas.
 
A primeira apresentação foi realizada na Páscoa de 1968. Nesse período, mais de três milhões de pessoas já assistiram o espetáculo. São 44 anos de apresentações ininterruptas no maior teatro ao ar livre do mundo.
 
24 de março de 2013 Comments

Lembre-se do sentido real da Páscoa - Vale a pena assistir!

Com carinho, para os amigos e leitores deste blog!!!

 
 
 
Jesus, o verdadeiro sentido da Páscoa!
 
FELIZ PÁSCOA!


23 de março de 2013 Comments

Marília Gabriela recebe o diretor Marcelo Galvão e os três principais atores do filme "Colegas": Ariel Goldenberg, Rita Pokk e Breno Viola.

No longa, três amigos com síndrome de Down vão em busca de seus sonhos. Ariel intrepreta Stallone, o menino que quer mergulhar no mar para encontrar a mãe em Atlântida. Na vida real, Ariel é casado com Rita, que ficou com o papel da sonhadora Aninha. Breno, faixa preta em judô, interpreta Márcio, personagem que sonha em voar como um pássaro.
 
  
 
21 de março de 2013 Comments

ONU discute direito ao trabalho de pessoas com Síndrome de Down

Mães e especialistas sempre falaram por eles. Mas agora o microfone está com os protagonistas da história.

Uma conferência na sede da Organização das Nações Unidas, discutiu, nesta quinta-feira (21), o direito ao trabalho de pessoas com Síndrome de Down.
 
Mães e especialistas sempre falaram por eles. Mas agora o microfone está com os protagonistas da história.
 
O japonês Kazuki tem Síndrome de Down. Ele mora sozinho, escreve poemas e trabalha em uma loja de doces. “Eu quero pagar impostos como todo mundo", diz.
 
Criado em 2006, o Dia Mundial da Síndrome de Down passou a fazer parte do calendário das Nações Unidas no ano passado, por sugestão do Brasil. O tema desta segunda edição é "Direito ao trabalho", e a participação brasileira foi mais uma vez marcante na sede da ONU.
 
Breno Viola foi a voz mais ativa. Campeão de judô, estrelou a comédia "Colegas", que conta a história de três jovens com Síndrome de Down que fazem uma viagem de aventura. “Antigamente, tratavam a gente como coitadinho. A gente só quer mostrar nosso talento, que a gente pode aparecer”, disse.
 
Randy Lewis, ex-diretor de uma rede de farmácias americana, confirma que as oportunidades de trabalho são cada vez maiores. A empresa emprega hoje 100 pessoas com Down.
 
"Não é caridade, é um bom negócio", diz. “Comparei 400 mil horas de trabalho e vi que a produtividade é a mesma dos outros trabalhadores. Mas eles são mais atentos.”
 
Um ano depois da primeira participação na conferência, a brasileira Thaty animou a plateia ao apresentar a versão em inglês da música "Ser diferente é normal". O refrão resume o espírito do dia: "Tenha orgulho de você. Você é único."
 
 
Fonte: G1
 
16 de março de 2013 Comments

As mães de crianças com deficiência auditiva são anjos: conheçam a Rafa e o Tom

Primeiro, vocês precisam ler o depoimento que a Rafa, mãe do Tom, deu para a Lak, lá no Desculpe, não ouvi!. 


“No dia 03 de agosto de 2005 eu e Wagner descobrimos que estávamos grávidos. Desde o início, eu sabia que seria mãe de um menino e a primeira coisa que comprei foi uma chupeta azul. Logo no início, aos 2 meses comecei a ter muitos problemas e uma hiperemese gravídica me deixou imensamente debilitada. Vômitos excessivos, mal estar e desmaios me consumiam. Logo veio a primeira internação, depois a segunda e na terceira…
 
Precisei de um especialista, que acreditava que eu não suportaria levar a gravidez adiante, já que estava muito fraca e seria quase impossível que o bebê resistisse. Depois de 18 dias sem comer ou beber, o médico decidiu fazer um último ultrassom e avisou a minha mãe que provavelmente o feto já não deveria estar vivo. Para surpresa de todos, o ultrassom constatou que Antonio Pedro estava ótimo, apesar do meu estado.
 
Nesta fase precisei de muitos remédios, os dias foram muito difíceis mas nós resistimos. Com quase 4 meses de gestação comecei a me recuperar e até os 9 meses tudo correu perfeitamente. A cada exame com resultado normal, o coração se enchia de alívio. Estávamos ótimos! Fiz repouso para que ele não decidisse nascer antes do tempo e, no dia 22 de março de 2006 no Rio de Janeiro chegou nosso príncipe, Antonio Pedro.
 
Antonio Pedro nasceu lindo, com 3kg e APGAR 9*! Com o passar do tempo, ele se desenvolvia perfeitamente e nunca notamos nada de diferente. Sempre foi muito atento. O olhar fixo em tudo sempre impressionava a todos. Em 2010 saímos da Barra da Tijuca (Rio de Janeiro, RJ) e nos mudamos para Três Rios, no interior do Estado. A partir daí, começamos a perceber algo diferente. O volume da TV sempre muito alto e uma certa desatenção começaram a me deixar preocupada. Resolvi marcar uma consulta com um otorrino, acreditando que poderia ser algo relacionado à sinusite ou à natação, mas no fundo, eu sentia que tinha algo além.
 
Na primeira consulta, o médico disse que minha preocupação era coisa de mãe e que meu filho era surdo de ocasião! Senti-me uma completa idiota! Saí do consultório sentindo que eu não devia acreditar naquilo e procurei outro profissional. O segundo médico fez duas timpanometrias que acusaram uma baixa na audição e então veio a indicação de um BERA que não foi aceito pelo pediatra já que o TOM (é assim que o chamamos) não tinha indicação de surdez já que falava perfeitamente e já ia completar 5 anos! Fomos encaminhados a um neurologista, que também discordou da realização do BERA. Fiquei desesperada! Não sabia mais a quem recorrer…
 
Foi então que encontrei na rua, a Fga. Fernanda Avelino, fonoaudióloga e amiga do meu irmão. Expliquei o que estava acontecendo, falei do meu desespero. A essa altura, ele mesmo se queixava e dizia que não ouvia. Fga. Fernanda se propôs a nos ajudar e fazer uma audiometria no Tom. Ela foi maravilhosa e nos deu todo apoio! Marcado o exame, começaram a surgir as dúvidas e o medo de dar alguma coisa errada no resultado. Quando fomos para a audiometria, não precisou de muito tempo para o motivo do meu medo se tornar realidade! O resultado estava nos olhos da Dra Fernanda! Para a surpresa de todos, Tom não ouvia praticamente nada! Era dono de uma perda auditiva bilateral severa irreversível causada pela má formação dos nervos auditivos, provavelmente ocasionada pelos problemas da minha gravidez. Estava explicado porque ele sempre foi tão atento e porque olhava fixamente para as pessoas enquanto elas falavam! Ele fazia leitura labial!
 
Confesso que me senti anestesiada. Queria chorar, gritar, culpar alguém. A inicial da notícia foi dolorosa e todos sofremos! Meu marido tentou ser forte, para que eu não fraquejasse. Minha mãe chorou muito, meu pai custou a acreditar nos resultados e por isso ainda buscamos mais 3 opiniões diferentes que, na verdade, foram todas iguais! A indicação era protetizar o Tom com aparelhinhos auditivos. Mais uma vez veio o medo. Tudo que eu conseguia pensar era como seria o futuro do meu filho e o medo do preconceito me apavorava!
 
Ao mesmo tempo, eu queria que ele ouvisse logo, tudo, muito rápido. Senti culpa por não ter percebido antes e, ao mesmo tempo. tentava me absolver dessa culpa pensando em como eu poderia perceber se ele falava e sempre imaginamos que surdos não falam! Uma força gigantesca me invadiu e eu saí pesquisando tudo sobre o assunto para enteder e saber o que seria da vida do meu filho e tudo que seria o melhor pra ele. Da descoberta, a consulta inicial para os molde até a colocação se passaram 2 meses e 12 dias, que pareceram os mais longos dias do mundo! Conversamos muito com ele! Explicamos tudo com muita calma e cuidado para que ele entendesse que aquilo era uma coisa muito importante pra vidinha dele e para a nossa! O apoio dos meus pais e do meu irmão foi maravilhoso. Isso me deu muita força!
 
Enfim o grande dia chegou! Fomos para Juiz de Fora encontrar a Fga Cristina Assis, um anjo que apareceu na nossa vida! Levamos filmadora, máquina fotográfica, tudo! Queríamos registrar cada detalhe! A colocação dos aparelhos nos trouxe uma mudança imensamente apaixonante e imediata! Costumo dizer que hoje ouvimos junto com ele pois cada descoberta sonora vira uma grande festa pra todos nós. A primeira coisa que ele ouviu foi um passarinho piando!
 
Hoje já temos uma lista de descobertas deliciosas! Coisas que antes ele nunca havia ouvido! Barulhinho da água descendo pelo ralo do banheiro, o vento, palmas (ele não sabia que palmas faziam barulho!!) bater os pés no chão, os sinos da igreja, a buzina dos carros, o estalar dos dedos…. O “toc toc” de bater na porta… Hoje nada é mais lindo e importante do que a audição do meu filho! O medo não existe mais! Preconceito nem pensar! Não existe preconceito se o meu filho é feliz! Somos apaixonados e muito orgulhosos do nosso pequeno “Eficiente” auditivo”.
 
Nosso príncipe é lindo e muito especial! Entrou na escolinha, uma escola bilíngüe (português/inglês) com 1 ano e 8 meses e hoje, já está sendo alfabetizado! Toca bateria, faz inglês no CCAA, jiu jitsu e ginástica olímpica. Ama música, skate e livros! Ele ama os aparelhinhos, curte cada momento! Não gosta de estar sem eles em nenhum momento e para dormir é um sufoco, pois ele não gosta de tirar! Preciso esperar pegar no sono! Ele diz que tem super poderes! Nosso pequeno contrariou as estatísticas! Um surdinho que fala e enche muita gente de curiosidade! Sou imensamente grata a Deus por me dar a oportunidade de ser mãe de um filho tão especial! Agradeço a Fga. Fernanda Avelino, Dr. Luiz Alberto Barbosa, Fga. Cris Assis, Fga. Marcela Pinheiro e Dr. Alfredo Bastos, nosso pediatra, pelo carinho, pelo apoio e cuidado de sempre. Todos foram essenciais nesta nova caminhada. Desejo toda sorte do mundo as mamães e seus filhos! Sejam felizes e orgulhosas, pois fomos escolhidas para compartilharmos de dias lindos com muitas conquistas sonoras e vitórias de nossos pequenos! Fomos escolhidas para o Amor!”
 
Como o título do post bem diz, eu acredito que as mães de crianças (e bebês, adolescentes e adultos) com deficiência auditiva são anjos. Pela paciência, pela dedicação, pelo esforço, pela cumplicidade, pelo companheirismo. Especialmente aquelas mães que entendem que quem efetivamente vive a surdez é a criança, e não ela. As mães podem nos dar ferramentas para que possamos ser 100% independentes na vida e seguir os caminhos que tivermos vontade – mas elas não podem sofrer por nós, afinal, perda de tempo e deficiência sensorial não combinam. Abaixo, a Rafa gentilmente respondeu a algumas para o blog Crônicas da Surdez. Confiram!
 
 
 
O que você diria para os pais que desconfiam que há algo de errado com seu filho pequeno, mas ouvem do médico que “ele é desatento”, “é só uma surdez temporária” e afins?
Essa foi a primeira coisa que ouvi quando procurei um especialista! Ouvi que o Tom era desatento, surdo de ocasião, que isso era coisa de criança e principalmente coisa de mãe! Para muitos pais ouvir de um médico que o filho é desatento muitas vezes é um alívio. Infelizmente muitos preferem essa falsa sensação de alívio do que ter a certeza que o filho precisa realmente de ajuda para ouvir. Mas, nada é mais importante que a qualidade de vida e a felicidade de um filho, portanto ao sinal de qulquer dificuldade e desantenção procurem um médico (otorrino) e um fonoaudiólogo. Façam os exames e ouçam outras opiniões. Não se deve aceitar um único diagnóstico qdo existe dúvida! 
 
Quais são os sinais de alerta para os pais que desconfiam que seu filho pequeno não ouve ou ouve mal?
No nosso caso, o que que nos chamou a atenção inicialmente foi a altura excessiva do volume da tv, a falta de resposta quando o chamávamos de longe ou estávamos de costas pra ele . Se o volume da tv não estivesse muito alto ele dizia não ouvir.
 
O que você diria para os pais que sentem vergonha de que seu filho pequeno use aparelhos auditivos?
(risos…) Às vezes me pergunto se isso é possível! Se existeM no mundo pais capazes de se envergonhar de um filho que use aparelhos auditivos, com certeza esses pais não conhecem o riso, não conhecem o amor! Deviam sentir orgulho! Eu sou uma mãe muito orgulhosa …
 
De que maneiras você estimula o seu filho, sonoramente falando?
Levamos uma vida totalmente normal! Ele é totalmente oralizado, fala perfeitamente e fazemos questão de deixar ele à vontade nas escolhas dele. Faço questão de que ele esteja sempre integrado em várias atividades. Esse é o segredo.
 
Como você acha que os pais de crianças com deficiência auditiva devem conversar sobre o assunto com os seus pequenos?
Os pais devem conversar sempre abertamente mostrando que deficiência auditiva não é sinônimo de limitação! Muito pelo contrário! Eles tem muito a nos ensinar! São muito especiais! Os pais devem agir com naturalidade e assim a criança vai crescer muito mais confiante. Elas precisam se sentir seguras para se relacionar e essa segurança precisa partir dos pais! O Tom adora os aparelhos dele! Ele diz que tem super poderes! Desde o início fizemos questão de mostrar pra ele que os aparelhos era um presente, uma coisa maravilhosa que só nos traria alegrias !   
 
E a família? São tantos os relatos de pais/avós que paralisam frente à deficiência auditiva, que me assusto com o que isso pode causar no desenvolvimento de crianças com DA. Na sua opinião, qual é o papel da família no enfrentamento da situação?
Se a família tiver qualquer bloqueio em relação à deficiência do filho/neto isso é imediatamante transferido para a criança! Como eu disse antes , o apoio, o carinho e o entendimento da família e essencial! No nosso caso tivemos um apoio incondicional de todos! Todo mundo curte e se diverte com as descobertas do Tom!!!Tudo é motivo de festa!
 
Como é na escola? Os professores são preparados? Os colegas convivem numa boa com a diferença do Tom?
Quando descobrimos que o Tom teria que usar os AASi minha maior preocupação era de como isso seria recebido pelos professores e coleguinhas. Ele já estava no Jardim III e eu tive muito medo do preconceito que ele pudesse sofrer ! Hoje costumo dizer que tivemos muita sorte ! Acho que pelo Tom ser muito popular isso ficou mais fácil! Todos receberam a notícia muito abertamente! A coordenação da escola foi imensamente atenciosa conosco,os amiguinhos e os pais curtiram a novidade junto com ele e a professora já se prontificou a usar o sistema FM para auxiliar o Tom na alfabetização!Isso tudo numa escola regular! O Tom é o único com problemas auditivos na escola!
 
Você vê necessidade de que o Tom aprenda LIBRAS? Ele já sentiu curiosidade? Conta os detalhes pra gente.
Necessidade nenhuma! O Tom não faz idéia do que são LIBRAS! Não sou contra mas ele realmente não precisa delas! Se mais tarde ele tiver a curiosidade de aprender não me oponho! Acredito que se essa curiosidade surgir com certeza será para ajudar o próximo mas não que ele vá se comunicar através dela. Ele é totalmente oralizado,inclusive faz inglês no CCAA.
 
Por fim, você acha que a criança com DA deve viver fechada num mundo somente com outras crianças iguais a ela, ou deve explorar o mundo e descobrir a beleza das diferenças?
Acredito que limitar a felicidade de uma criança com DA é uma grande injustiça , assim como acho injusto muitas separações que são feitas. Por isso deixo um recado aos pais que ainda sentem medo de mostrar seus filhos com DA ao mundo! Sejam felizes ! Mostrem ao mundo que seus filhos são pessoas capazes de viver, aprender, sonhar e realizar muitas coisas! Eu costumo dizer que não existe PRECONCEITO se meu filho é feliz! Curto e vibro com cada conquista! Ensino meu filho a conviver e respeitar as diferenças e espero que um dia o mundo tbm seja assim!
 
 
Bjs sonoros a todos!!”
 
 
 
11 de março de 2013 Comments

Danieli Haloten no Festival de Curitiba: Curitibana cega interpreta gaucha que enxerga em "A Farsa do Bom Marido"


Danieli Haloten no Festival de Curitiba
Curitibana cega interpreta gaucha que enxerga

Uma das atrações do Festival de Curitiba 2013 é a comédia “A Farsa do Bom Marido”, apresentada pelo Grupo Clichê de Teatro de Fazenda Rio Grande, região metropolitana de Curitiba.
A farsa apresenta a história de três mulheres de descendência europeia, obcecadas em arrumar um marido: uma paranaense, uma gaucha e uma catarinense. Cansadas de esperar, elas resolvem castigar Santo Antônio até encontrarem um pretendente e acabam caindo em uma armadilha na qual o público se torna cúmplice. Durante a trama, a plateia pode ver os costumes, crendices e expressões dos estados do sul, como “puchero, vai reto toda vida ou dianho”, por exemplo.
 
Danieli Haloten, conhecida como Anita da novela “Caras & Bocas”da Globo, interpreta a gaucha Maria Mole, que como no texto original enxerga normalmente.

A peça tem autoria e direção de Nallu Nichele, que também dirigiu o stand-up de Danieli Haloten. Nallu é fundadora do Grupo Clichê e há três anos, coordena o grupo de teatro da comunidade de Fazenda Rio Grande, onde descobriu jovens talentos como David Gabriel, que na farsa interpreta a figura do diabo, Felipe Matozo, que personifica Santo Antônio e Aline Resende, que faz a catarinense Maria Guela. Ainda integra o elenco a atriz Dani Piekarski, interpretando a paranaense Maria do Bordado.

Sucesso que se constrói
 
A “Farsa do Bom Marido” estreou em 2010, em um bar de Curitiba, com David Gabriel fazendo o diabo, Nallu Nichele, Dani Piekarski e Josiane Wolpato interpretando as Marias e manipulando o santo, representado por um boneco. 
 
O público gostou tanto da peça que ela também foi apresentada em teatros das cidades da grande Curitiba. O que levou o grupo a ir adaptando e aperfeiçoando a farsa, escrita inicialmente para ser encenada em festas juninas e outros espaços alternativos. 
 
Com o tempo, a farsa ganhou a sonoplastia criada por Gabrielly Nichele, que passou a acompanhar a peça com seu violão; e Aline Resende, que passou a manipular o boneco do Santo Antônio. Com esses novos elementos, a peça foi apresentada na Praça Rui Barbosa, no Festival de Teatro de Curitiba de 2011.

No Festival de 2013, Nallu Nichele deixa a catarinense para Aline. E o santo ganha vida na pele do ator Felipe Matozo.

O que é farsa?

Farsa é um gênero teatral cômico, menos exigente que a alta comédia.
É uma modalidade burlesca, caracterizada por personagens e situações caricatas. Considerada um subgênero dramático, afirma-se a partir do século XIII, atingindo o seu apogeu nos séculos XIV e XV.

Serviço:
Farsa do Bom Marido
29 de março às 21 horas e 30 de março ao meio dia
Teatro Antônio Carlos Kraid – Portão Cultural
Classificação: 14 anos
Duração: 45 minutos

http://festivaldecuritiba.com.br/2013/espetaculos/ver/302/Fringe/Comedia/A_Farsa_do_Bom_Marido

Ficha técnica:
Elenco:
Danieli Haloten: Maria Mole
Aline Resende: Maria Guela
Dani Piekarski: Maria do Bordado
David Gabriel: Diabo
Felipe Matozo: Santo Antônio

Autoria, direção, produção e figurino: Nallu Nichele
Cenografia: Dani Piekarski
Assessoria de imprensa: Danieli Haloten
Sonoplastia: Gabrielly Nichele
 


Fonte: BLOGLOG/Danieli Haloten
 
10 de março de 2013 Comments

Professor da UDESC é o primeiro surdo do Brasil a alcançar título de doutor em Linguística

Deonísio Schmitt é da primeira turma de Pedagogia para surdos na América Latina, na modalidade a distância da universidade.

Schmitt está na Udesc desde 2005 - Foto: Divulg.

O professor Deonísio Schmitt, da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), é o primeiro surdo do Brasil a alcançar o título de doutor em Linguística.

Ele defendeu a tese na última quinta-feira, 28, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com o título "História da língua de sinais em SC: contextos socio-históricos e sociolinguísticos de surdos de 1946 a 2010". “Estou muito feliz pela conquista”, diz, resultado, segundo ele, de muito esforço, desafio e superação.

Schmitt é da primeira turma do curso de Pedagogia para surdos na América Latina, criada em 2001 pelo Centro de Educação a Distância (Cead), da Udesc.

Ele conta que enfrentou muitas barreiras para estudar desde o ensino fundamental devido às dificuldades de aprendizagem da língua portuguesa por falta de intérprete em sala de aula. “Fui incluído numa turma de alunos ouvintes e só consegui adquirir conhecimento através da leitura labial”, afirma.

Com o tempo, Schmitt descobriu que não havia pesquisa em Santa Catarina sobre a Língua Brasileira de Sinais (Libras) na área de Linguística, mas, com bastante dedicação e apoio da família, conseguiu reunir dados que serviram de base para a dissertação de mestrado, na qual procurou contextualizar a trajetória e a educação de surdos no Estado, e a tese de doutorado.

Currículo

Deonísio Schmitt é natural de Florianópolis, tem 36 anos, é casado e pai de dois filhos. Em casa, somente ele é surdo. Na família, porém, possui três primos surdos.

O docente da Udesc tem duas especializações: uma em prática interdisciplinar, em educação infantil e séries iniciais, e outra sobre educação de surdos – aspectos culturais, políticos e educacionais.

Também é co-autor do Caderno Pedagógico de Língua Brasileira de Sinais para educação a distância da Udesc e do Caderno Introdução à Língua Brasileira de Sinais na modalidade a distância da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul).

Além disso, é professor de Libras para crianças, jovens, adultos surdos e ouvinte. Militante, foi membro da diretoria do escritório regional da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis) no período de 2003 a 2007 e sócio da Sociedade de Surdos de São José.

Assessoria de Comunicação da Udesc
Jornalista Valmor Pizzetti
E-mail: valmor.pizzetti@udesc.br
Fone: (48) 3321-8142
 
Fonte: Portal UDESC
9 de março de 2013 Comments

Aplicativo alagoano Hand Talk é eleito o melhor do mundo em concurso

Alagoanos disputaram concurso da ONU com jovens de vários países.
Projeto eleito traduz texto, som e imagem para LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais).
 
Natália Souza do G1 AL

Start up traduz texto, som e imagem para LIBRAS
(Foto: Hand Talk/Divulgação)
A bandeira de Alagoas esteve em destaque no palco do maior prêmio de tecnologia móvel do mundo. O aplicativo Hand Talk (Mãos que Falam), criado por três jovens alagoanos foi escolhido nesta terça-feira (5), o melhor na categoria Inclusão Social do prêmio WSA-Mobile em um concurso promovido pela ONU, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes.
 
O aplicativo, que tem o objetivo de levar inclusão social a deficientes auditivos, concorreu com outros quatro aplicativos na categoria.
 
Em Abu Dahbi desde o dia 2 de fevereiro, os sócios criadores do Hand Talk, Ronaldo Tenório, Carlos Wanderlan e Thadeu Luz afirmaram estar bastante ansiosos com a premiação.
 
Ao saberem o resultado, os jovens fizeram questão de levar a bandeira de Alagoas para o palco onde fizeram os agradecimentos aos familiares, amigos e ao secretário de Tecnologia de Alagoas, Eduardo Setton.
 
"A sensação é indescritível. Um beijo para todos que torceram por nós, familiares, amigos", falou, emocionado, Ronaldo Tenório.
 
Alagoanos estenderam a bandeira do estado durante a premiação
(Foto: Arquivo pessoal/ Ronaldo Tenório)
Segundo o empresário e investidor anjo, João Kepler, durante os dias de exposição, o stand do Hand Talk foi um dos mais procurados. Oitenta jurados votaram na premiação.
 
Tecnologia 3D

 Hugo. Esse é o nome do boneco de aparência simpática que será o interlocutor entre o Hand Talk e os deficientes auditivos usuários da tecnologia. Os criadores realizaram estudos de linguagem corporal e tiveram o cuidado de garantir que Hugo fosse um personagem atrativo.
 
Veja como funciona o aplicativo clicando aqui.
 
“Usamos uma tecnologia 3D, onde chegamos à conclusão que Hugo deveria ser magro, com uma cabeça grande e dedos finos para facilitar na gesticulação”, disse o arquiteto e chefe de operações do Hand Talk, Thadeu Luz, 27.
 
De acordo com ele, o aplicativo não é só um dicionário ou tradutor gramatical da língua portuguesa para libras. “Através de uma biblioteca de animação, programada por um conjunto de mais de 300 palavras, o Hand Talk converte dados de texto, som e imagem que são traduzidos em LIBRAS pelo Hugo”, contou.
 
Jovens empreendedores momentos antes da premiação
(Foto: Arquivo pessoal/Ronaldo Tenório)
Concurso

Considerado o Oscar da tecnologia móvel, o WSA-mobile contempla e promove os projetos com melhores conteúdos e aplicativos on-line em diversas categorias. Entre os 435 projetos de 102 países inscritos gratuitamente no prêmio, o Hand Talk e o MyFunCity são os únicos representantes brasileiros na disputa. A escolha do melhor app aconteceu através de votação no site da WSA.
 
Fonte: G1


 
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