30 de outubro de 2011 Comments

IMAGINÂNCIA: PROJETO "ERA UMA VEZ UM CONTO DE FADAS INCLUSIVO"

O projeto “Era uma vez um Conto de Fadas Inclusivo” é uma coleção de 11 livros, com textos e ilustrações de Cristiano Refosco. A inspiração foi os Contos de Fadas, com o diferencial de que os personagens principais apresentam algum tipo de deficiência, como mostra a ilustração abaixo. Os 11 livros terão ainda versão em áudio. Esse projeto tem apoio do Ministério da Cultura, Governo Federal, CULT Assessoria e Projetos Culturais e Lei de Incentivo a Cultura.

Chapeuzinho da Cadeirinha de Rodas vermelha

Criadores do Projeto

CRISTIANO REFOSCO  | www.centauroalado.blogspot.com

Cristiano Refosco é fisioterapeuta, atua na área da neuropediatria há 11 anos, sendo que atualmente integra a equipe da Kinder- Centro de Integração da Criança Especial em Porto Alegre e é diretor da Inclus Ltda., empresa que presta consultoria na área de inclusão e acessbilidade.

CULT – ASSESSORIA E PROJETOS CULTURAIS | www.cultassessoria.com.br

A Cult Assessoria e Projetos Culturais atua na área de produção cultural e assessoria de comunicação há 16 anos, desenvolvendo projeto culturais que contemplam educação, inclusão social e acessibilidade. Entre seus clientes se destacam o Monumenta Porto Alegre, a UFRGS, a Mil Palavras Acessibilidade Cultural e diversas prefeituras.

ESCRITÓRIO LEANDRO SELISTER | www.leandroselister.com.br
Leandro Selister é artista plástico e designer. Atua no mercado há mais de 10 anos, desenvolvendo projetos em design gráfico, web design e grafite eletrônico. Oferece também serviços de Assessoria de Imprensa e Comunicação através de parceria com a jornalista Roberta Selister.

Conheça mais sobre o projeto.

Fonte: http://www.imaginancia.com.br/
              Deficiente Ciente


23 de outubro de 2011 Comments

A PRISÃO DO AMOR

 Texto de Cylene Medardo

Uma sentença declarada da prisão do amor é a chegada de um filho. Existem três momentos que a nossa sentença de amor começa a ser dada: o primeiro momento é a notícia da gravidez, o segundo momento é o  crescimento da barriga e o terceiro momento é som do primeiro choro do bebe. Nos apaixonamos definitivamente por aquela criatura frágil e pequena e começamos a entender o que é o amor. Mas quando aquela criaturinha frágil e pequena nasce com alguma necessidade especial achamos que fomos sentenciados a junção do sofrimento e do amor. Lutamos como grandes advogados pela negação do óbvio. Rejeitamos a intimação do diagnóstico. E revogamos a Deus nossos milhares de porquês. Mas enquanto vivemos esse turbilhão de mandatos e pedidos de expedição para que nossa vida volte novamente a entrar no eixo, nosso bebe vai crescendo, nossos cuidados também e aí...já era.. somos sentenciados a amá-los e protegê-los para sempre.
Com o passar do tempo, acreditamos seriamente que esse filho é nosso prisioneiro. Acreditamos que ficará para sempre ao nosso lado, será sempre nosso filho mais frágil, que precisa mais dos nossos cuidados que os outros filhos e tornamos nossa relação mais delicada e nossa presença mais marcante. Acho que a sensação da superproteção parece ter uma mera semelhança com verdadeiros prisioneiros sentenciados em celas na prisão. Contamos os dias para que os tratamentos acabem, esperamos sempre a visita das boas notícias, desejamos que as pessoas não nos trate com diferença quando estamos no convívio social, ficamos chateados com olhares de preconceito, entristecemos com comentários de derrota e descansamos nossos corações em Deus aguardando dias melhores.
A única e grande diferença entre um prisioneiro e mães e pais de pessoas com necessidades especiais, é a liberdade. O prisioneiro espera ansiosamente anos pela liberdade, e nossas famílias não. Não sabemos bem como lidar com a liberdade. Ela muitas vezes pode significar autonomia, desenvolvimento e aceitação, mas também pode significar ruptura, partida e dor. Fazer o que?? Faz parte do processo da vida. A liberdade de ir e vir. E todos lutamos por isso desde pequenos. Brigamos com nossos pais porque queremos ir na casa dos amigos, sair pra festas e shopping, namorar..enfim è uma parte do processo da vida inadiável. Esses filhos tão queridos fruto do nosso amor,  tem que ser libertos dos vasos de flores e da raiz das arvores. Eles tem que brotar sozinhos, dar sementes e gerar novos frutos e flores. Eles tem que sair da nossa prisão do amor e tomar o sol, respirar a convivência da diversidade, molhar na chuva para que o plantio tenha valido a pena. E com certeza, chegara o momento de abrir as portas dessa prisão e deixá-los partirem para a liberdade de escolha e autonomia em suas vidas mesmo que seja uma decisão difícil e  dolorosa. A sentença de prisão perpetua deve permanecer apenas com o amor, porque ele sim é infinito, tolerante e completamente perdoável.

CYLENE MEDRADO


DOWNS ONG BRASIL

Travessa Alvaro Varanda, 32 - Centro - Petrópolis/RJ
(24) 8849-1037
www.downsongbrasil.com
cymedrado@downsongbrasil.com



15 de outubro de 2011 Comments

Governo de SP fornecerá cão-guia para deficiente visual

Universidade de São Paulo ganha o primeiro Centro de Referência para o Cão-Guia no País com capacidade para 92 animais.

Os paulistas com deficiência visual poderão ter a partir do próximo ano um cão-guia, que será encaminhado gratuitamente pela Secretaria Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

Cão é visto durante a cerimônia de assinatura do decreto que cria o Programa do Cão-Guia

Foi iniciado, nesta quarta-feira, o Programa do Cão-Guia e a construção do primeiro Centro de Referência para o Cão-Guia no País, em um prédio sustentável, na Universidade de São Paulo (USP), na capital paulista, com capacidade para até 92 animais. Além da criação e treinamento de cães-guia para pessoas com deficiência visual, o programa definirá os parâmetros em relação ao uso do cão-guia e os métodos de treinamento.

De acordo com a secretaria, os filhotes dos cães que farão parte do treinamento serão entregues, em um primeiro momento, a uma família adotiva, selecionada pelo programa, e que cuidará do cão durante um ano, com vacinas e alimentação fornecidas pelo governo. Os filhotes serão visitados periodicamente por um membro do Centro para verificar o desenvolvimento do animal.

Após o primeiro ano com a família, o cão é encaminhado ao centro de treinamento, por onde passará por um adestramento intensivo, específico para guia de cegos. Nessa etapa, o animal será avaliado permanentemente por treinadores qualificados, contratados pelo Centro e avaliados clinicamente por veterinários da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP. O treinamento terá duração de quatro a seis meses, dependendo da evolução do animal.

Após o treinamento, os cães serão encaminhados gratuitamente às pessoas com deficiência visual, que também serão previamente selecionadas e treinadas no Centro de Referência. Segundo o governo do Estado, estima-se que no Brasil haja cerca de 16 milhões de pessoa com deficiência visual, dos quais aproximadamente 2,6 milhões em São Paulo.

Fonte: Último Segundo
 
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