24 de dezembro de 2013 Comments

Simplesmente emocionante!!! Menina traduz apresentação de Natal para Língua de Sinais

"Ajudou a gente", diz mãe de menina que fez sinais em apresentação.
Claire faz a língua dos sinais para que os pais pudessem compreender a canção de Natal da escola durante a apresentação.




"Meus pais são surdos. Aí decidi cantar e fazer a tradução ao mesmo tempo", disse Claire Koch.

Fonte: Fantástico
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FELIZ NATAL COM AUDIODESCRIÇÃO - Grupo Zaffari - 2013



Audiodescrição: Mil Palavras
Roteiro: Letícia Schwartz e Cezar Dias
Narração: Letícia Schwartz

Fonte: Blog da Audiodescrição
20 de novembro de 2013 Comments

ESSA DISPUTA VAI AGITAR PETRÓPOLIS!

Desafio internacional de Basquete em Cadeira de Rodas

 
Brasil e México se enfrentarão no basquete em cadeira de rodas no dia 23 de novembro, com a realização do Desafio internacional entre as duas equipes, no ginásio da Universidade Católica de Petrópolis (UCP), na cidade da Região Serrana do Rio. O evento, com patrocínio da Unimed e Seguros Unimed, terá transmissão ao vivo do canal SporTV, a partir das 11h.
 
O basquete em cadeira de rodas começou a ser praticado nos Estados Unidos, em 1945, por ex-soldados do exército norte-americano feridos durante a 2ª Guerra Mundial. A modalidade é uma das poucas que esteve presente em todas as edições dos Jogos Paraolímpicos. No Brasil, começou a ser praticado em 1958, tornando-se a primeira modalidade paraolímpica do país. Nos II Jogos Parapanamericanos, em Mar Del Plata, em 2003, a seleção brasileira masculina conquistou uma vaga para Atenas 2004, retornando a uma edição de Jogos Paraolímpicos, após 16 anos de ausência. Já a seleção feminina participou apenas dos Jogos de Atlanta 1996. No Parapan do Rio de Janeiro, em 2007, o Brasil conquistou o 4º lugar no feminino e o 3º no masculino.

 A modalidade é praticada por atletas de ambos os sexos que tenham alguma deficiência físico-motora, sob as regras adaptadas da Federação Internacional de Basquete em Cadeira de Rodas. As cadeiras são adaptadas e padronizadas, conforme previsto na regra. A cada dois toques na cadeira, o jogador deve quicar, passar ou arremessar a bola. As dimensões da quadra e a altura da cesta são as mesmas do basquete olímpico. No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Basquetebol em Cadeira de Rodas.
 
Na competição, cada atleta é classificado de acordo com comprometimento físico-motor e a escala obedece aos números 1, 2, 3, 4 e 4,5. Com objetivo de facilitar a classificação e a participação de atletas que apresentam qualidades de mais de uma classe distinta (os chamados casos limítrofes) foram criadas quatro classes intermediárias: 1,5, 2,5 e 3,5. O número máximo de pontuação em quadra não pode ultrapassar 14 e vale a regra de que, quanto maior a deficiência, menor a classe.
 
Desafio Internacional de Basquete em Cadeira de Rodas – 23 de novembro – Petrópolis/RJ
FIQUE POR DENTRO: Atitude no Esporte

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Edgar Routh é mais um exemplo de SUPERAÇÃO - Confira!!!

Vejam do que ele é capaz de fazer e sua linda história de vida.


Tudo é possível aquele que crê!

A doença do Edgar é a ARTROGRIPOSE MÚLTIPLA CONGÊNITA (AMC), que é caracterizada por contraturas de várias articulações e rigidez de tecidos moles presentes desde o nascimento e de caráter estacionário. Pode ser caracterizada por alterações de pele, tecido subcutâneo inelástico e aderido, ausência de pregas cutâneas, hipotrofia muscular, sendo substituído por tecido fibrogorduroso, deformidades articulares, espessamento e rigidez de estruturas periarticulares, com preservação da sensibilidade.

O termo artrogripose é oriundo do grego, significando "juntas curvadas" ou "fletidas". Ela pode ser também designada como Amioplasia Congênita.

Campanha Edgar
Contato: (19) 87355326.
Face do Edgar: Edgar Routh
Fonte: www.fisioneuro.com.br

15 de novembro de 2013 Comments

O SOM DO SILÊNCIO

Este é um belo curta que mostra a história de um rapaz que se apaixona por uma garota surda e tenta se encaixar no mundo dela. A trila fica por conta de um remix também muito belo de Sound of Silence do Simon & Garfunkel.
 

29 de outubro de 2013 Comments

Seminário de Educação Especial

Seminário de Educação Especial promovido pelo Centro de Apoio Especializado a Educação Profissional Caep Favo de Mel / Faetec Rio. Voltado ao público com deficiência intelectual.
 
Somos a primeira Escola Especial no Mundo com certificação ISO 9001. Atualmente atendemos cerca de 200 alunos .
 
Será no próximo dia 13 de novembro de  2013 (quarta) de 8:30h às 17h na Rua Clarimundo de Melo ,847 - Quintino - Rio de Janeiro.
 
Teremos palestras pela manhã com Doutores na área da Educação Inclusiva. No período da tarde promoveremos  oficinas com os pesquisadores e educadores da Favo na Unidade.
 
Inscrições gratuitas e limitadas pelo www.faetec.rj.gov.br/foco.
Se desejar envie um email do grupo de profissionais com os nomes,  emails e celulares de cada participante para favodemel@faetec.rj.gov.br.
 
Público alvo: profissionais na área da saúde, educação, RH, estudantes, responsáveis e pessoas interessadas no tema. 

Aguardamos vocês.
 
Sônia Mendes
 
 
26 de outubro de 2013 Comments

I JORNADA SERRANA MULTIDISCIPLINAR DO TEA - PETRÓPOLIS

VAGAS LIMITADAS
FACULDADE FASE - PETRÓPOLIS - RJ
DIA 29 DE NOVEMBRO - DAS 08:30 ÀS 17:00 HORAS
TEL.: (24) 3111-2473
 
 
Fonte: Gaape RJ
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IDEIAS QUE FAZEM UMA ESCOLA MELHOR

Por Jorge Antônio Barros
 
Este aparelho, da foto, é um teclado gigante criado pela professora Sandra Sicuro, da Escola Sesi de Nova Friburgo, RJ, para permitir que o computador seja usado pelo aluno Nicholas Hildebrandt Oliveira, 9 anos. Com dificuldades de coordenação motora. Ele só digitava dando golpes no teclado e errando as letras. A invenção é uma das 19 finalistas do prêmio Atitude Inovadora, que a Firjan criou para estimular novas soluções educativas. As invenções estiveram expostas na sede da Firjan, no Centro do Rio.
 
 
 
Este teclado gigante também pode ser utilizado por crianças com baixa visão.
 
 
23 de outubro de 2013 Comments

Curso gratuito de LIBRAS em Petrópolis

Mais um avanço para a inclusão social em Petrópolis, a Associação da Rua Teresa - ARTE em parceria com a FAETEC está promovendo o curso gratuito de LIBRAS e todos os petropolitanos podem se inscrever. As inscrições estão abertas na ARTE que fica localizada na Rua Aureliano Coutinho s/nº - Centro, telefone: 2245-0808 de segunda a sábado de 9:00 às 17:00 horas. E o início das aulas está previsto para fevereiro de 2014!
 
22 de outubro de 2013 Comments

Tradução em LIBRAS da música "Faroeste Caboclo"

Mais uma postagem sugerida pelo amigo e seguidor, Adriano Allo Paluello.

Faroeste Caboclo - música da banda Legião Urbana traduzida para a Língua de Sinais Brasileira por Tom Min Alves, em exercício da disciplina de Laboratório III do curso Letras-Libras da UFSC.


 
20 de outubro de 2013 Comments

AUTISMO - Ministério da Saúde lança cartilha para diagnóstico precoce

Postagem sugerida pelo meu mais novo amigo, Adriano Allo Paluello, que tive o prazer de conhecer na VII Semana Acadêmica CEDERJ Petrópolis.
 
Documento trará indicadores que orientarão profissionais de saúde do SUS a identificar sinais do transtorno em crianças e iniciar mais cedo o acompanhamento

O Ministério da Saúde lançou no dia 02/04/2013, Dia Mundial de Conscientização do Autismo, a Diretriz de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Transtornos do Espectro do Autismo (TEA). A diretriz trará pela primeira vez uma tabela com indicadores do desenvolvimento infantil e sinais de alerta para que médicos do Sistema Único de Saúde possam fazer uma identificação precoce do autismo em crianças de até três anos.
 
 
“O tratamento precoce do TEA é muito importante no desenvolvimento da criança que possui autismo. Com isso é mais fácil encaminhá-la para os primeiros atendimentos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde”, destaca o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
 
Além da tabela, o Ministério irá disponibilizar para os profissionais de saúde instrumentos de uso livre (sem obrigatoriedade do pagamento de direitos autorais) para o rastreamento/triagem de indicadores de desenvolvimento que possam diagnosticar o TEA.
 
Tratamento - Após o diagnóstico do paciente e a comunicação à família, inicia-se a fase do tratamento e da habilitação/reabilitação nos pontos de atenção da Rede de Cuidados à Saúde da Pessoa com Deficiência. O autismo implica em alterações de linguagem e de sociabilidade que afetam diretamente – com maior ou menor intensidade – grande parte dos casos. O paciente também pode sofrer limitação de suas capacidades funcionais e nas interações sociais, o que demanda cuidados específicos e singulares de acompanhamento médico, habilitação e reabilitação ao longo das diferentes fases da vida.
 
“A forma de tratamento, respeitando a singularidade e a especificidade de cada paciente, é fundamental para êxito do cuidado à pessoa que sofre de autismo. Essas diretrizes estão trazendo essa possibilidade”, diz o Secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães.
 
É exatamente o grau de intensidade do transtorno que irá definir o tratamento dos pacientes. Aqueles com menor intensidade deverão ser tratados nos Centros Especializados de Reabilitação (CER) do SUS. Hoje existem no País 22 CER em construção, 23 em habilitação e 11 convênios de qualificação para que entidades que já funcionam, passem a funcionar como CER.
 
Já os pacientes com uma intensidade maior do transtorno serão encaminhados para centros específicos que serão habilitados pelo Ministério da Saúde em todo País.
 
Os investimentos fazem parte do plano Viver Sem Limites, que apenas ano passado investiu R$ 891 milhões na saúde da pessoa com deficiência. Até 2014 a previsão é que o programa tenha investido R$ 1,4 bilhão em três anos.
 
A diretriz é resultado do esforço conjunto da sociedade civil e do governo brasileiro. Coordenado pelo Ministério da Saúde, um grupo de pesquisadores e especialistas e várias entidades, elaborou o material, oferecendo orientações relativas ao cuidado à saúde das Pessoas com Transtornos do Espectro do Autismo, no campo da habilitação/reabilitação na Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência. A diretriz será distribuída em todo Sistema Único de Saúde.

Por Zeca Moreira, da Agência Saúde – ASCOM/MS
(61) 3315-3580/2452
 
26 de setembro de 2013 Comments

I Fórum do Conselho Municipal de Defesa da Pessoa com Deficiência - ACESSIIBILIDADE E MOBILIDADE URBANA

Petrópolis possui 297.888 habitantes. Segundo o IBGE 24% da população brasileira possui algum tipo de deficiência, em Petrópolis cerca de 71,490 pessoas declararam ter algum tipo de deficiência. O senso registrou ainda que 10,8% da população é composta por idosos, ou seja, 32,171 petropolitanos estão acima dos 60 anos, e 17% cerca de 50,640 pessoas são obesas. 

Vamos participar deste importante debate, precisamos de uma Petrópolis menos hostil que acolha também os idosos, gestantes, crianças, obesos e Pessoas com deficiência sejam transitórias ou definitivas.

 

 
Conheça um pouco de nossa palestrante. Colaboradora da Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e batalhou para incluí-los ...na Constituição brasileira. Coordenou a Subsecretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República... Confira!  


 
Fonte: Rodrigo Dias 
21 de setembro de 2013 Comments

Luta que não acaba - 21 de setembro - DIA NACIONAL DE LUTA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

 
Preconceito, falta de informação, desinteresse, desconhecimento, descaso e abandono. Hoje, 21 de setembro, quando celebramos o Dia Nacional da Pessoa com Deficiência, estabelecido pela Lei 11.133, de 14 de julho de 2005, verificamos que há pouco para comemorar e muitas reclamações a fazer.
 
Estamos, no mínimo, meio século atrasados. E perseguimos uma meta de acessibilidade que não reflete a realidade. Ao contrário, somente compensamos esse déficit, imaginando que a construção de rampas em prédios públicos, a instalação de chapas de aço com informações em Braille nos elevadores, a presença de tradutores de LIBRAS em poucos eventos ou a existência de uma lei para contratação de funcionários são ações suficientes para incluir 45,6 milhões de pessoas com deficiência (segundo o Censo 2010, do IBGE) na lista de cidadãos brasileiros.
 
Nossa política de inclusão é hipócrita porque discrimina, segrega, isola milhares de pessoas, principalmente quem não tem dinheiro. Uma realidade que não atinge somente pessoas com deficiência, mas bate com mais força nessa população que muitos chamam de "especial".

Pessoa com deficiência no Brasil, ainda é um não-cidadão. Precisa lutar com muito empenho, tem sempre de gritar para ser enxergada, é obrigada a implorar pela atenção, pelo respeito, pela dignidade e por outros tantos direitos garantidos pela Constituição, mas que são subjugados por - mais uma vez - preconceito, falta de informação, desinteresse, desconhecimento, descaso e abandono.

É uma luta que não tem fim. E todos já estão muito cansados.

Fonte: VENCER LIMITES
14 de setembro de 2013 Comments

Petrópolis terá brinquedos adaptados para crianças cadeirantes no Parque Municipal de Itaipava e na Praça da Liberdade

Por Gilda Beatriz 

"É com muita alegria que comunico as crianças cadeirantes, seus pais, familiares e amigos que elas em breve também irão brincar em balanço e carrossel adaptados no Parque Municipal de Itaipava e outros na Praça da Liberdade. Através de minha Indicação Legislativa solicitei a Prefeitura a implantação em primeiro momento de um conjunto de brinquedos para prestigiar os distritos e outros para o centro da cidade. Os brinquedos do Parque serão inaugurados em breve, já os da Praça da Liberdade só irão estar disponíveis após a reforma geral da mesma."
 
 
 

27 de agosto de 2013 Comments

Peça já o seu!!!

Livro sobre acessibilidade e inclusão tem distribuição gratuita

"A inclusão de pessoas com deficiência ainda se depara com uma sociedade que não está totalmente preparada para realizá-la". A afirmação está no livro 'Ir e Vir - Acessibilidade: Compromisso de Cada Um', escrito pelo engenheiro Jary de Carvalho e Castro, presidente do Crea/MS. O trabalho reúne depoimentos de pessoas diretamente ligadas às questões das pessoas com deficiência e à inclusão. 

"Meu contato maior com a acessibilidade surgiu após um acidente de motocicleta que me deixou imobilizado por vários meses. Após esse período, o tema começou, até mesmo involuntariamente, a fazer parte dos meus trabalhos como engenheiro. O caminho ainda é longo. É necessário que as pessoas enxerguem a necessidade de acabar com o preconceito", diz o engenheiro/escritor.

Publicado pela editora Gibim, o livro tem distribuição gratuita, com o apoio de Águas GuarirobaVBC Engenharia e o IPOG.

Para saber como receber, ligue para (67) 3386-1234 ou acesse www.graficagibim.com.br.

25 de agosto de 2013 Comments

Pai de três filhos com autismo conta como aprendeu a encarar a vida de forma otimista

"Você tem duas opções: ficar chorando na cama, lamentando uma coisa que não vai mudar ou você ir atrás de informação, de ajuda e profissionais que estejam comprometidos e informados. Eu escolhi a segunda opção." 
Pai e filho andando (Foto: Schutterstock)
Receber um diagnóstico de autismo para um filho não é fácil para nenhuma família. Além de ter nuances desconhecidas pela ciência, o transtorno exige dedicação intensa dos pais e um investimento extra para que a criança receba os tratamentos adequados. Imagine, então, receber essa notícia três vezes. Foi o que aconteceu com Pedro*, hoje com 34 anos. Seus três filhos, de dois casamentos, têm autismo. Conversamos com ele para saber o que sentiu após receber os diagnósticos e como é a rotina com as crianças. A certeza de que há perspectivas otimistas para os meninos faz com que Pedro continue buscando ajuda e dá uma injeção de ânimo em quem vive situação parecida.
 
CRESCER: Como foi receber o diagnóstico pela primeira vez e como você lidou com os outros dois?

PEDRO: Eu tinha 22 anos, não era casado, mas tinha uma relação com uma mulher bem mais velha. Nós tivemos dois filhos. Ela era independente e nós não vivíamos juntos. Foi ela quem me procurou e contou que os dois meninos eram especiais [hoje eles têm 8 e 10 anos e moram com a mãe]. Mas na época ela contou que tinha um caso de problema neurológico na família e eu assumi que o problema seria da parte dela. Seguimos com nossas vidas, dando a atenção necessária aos meninos. Porém, há quatro anos eu me casei e logo em seguida tive meu terceiro filho. E há um ano e meio veio o diagnóstico: ele também era autista. Aí realmente o mundo desabou na minha cabeça porque eu percebi que a carga genética era minha.

C: E o que você fez?

P.: Quando veio o diagnóstico do terceiro comecei a fazer contato com minha ex-companheira, busquei informações e descobri o dr. Alysson [Muotri, pesquisador brasileiro que trabalha na Universidade da Califórnia, estudando o autismo]. Também entrei em contato com a dra. Maria Rita Passos Bueno [que desenvolve pesquisa em autismo no Centro do Estudos do Genoma Humano]. Em um primeiro momento, a sensação foi muito ruim. Como homem você se sente muito mal, porque é como se você tivesse feito mal às crianças. Fui buscar ajuda terapêutica e tive acompanhamento psiquiátrico. Faço terapia até hoje para poder enfrentar isso tudo. Mas, passado o primeiro momento, você percebe que ou fica na cama chorando ou enfrenta, e eu escolhi a segunda opção.

C: Como é o tratamento deles?

P.: Os três fazem acompanhamento com terapeuta ocupacional, psicomotricistas e frequentam a escola regular. O mais velho, que no primeiro momento tinha todos os traços de autismo clássico, hoje já evoluiu para Asperger [que também faz parte do transtorno de espectro autista] e o psiquiatra nos falou que “ele já foi”. Isto é, provavelmente vai levar uma vida independente, vai casar, ter uma profissão, tamanha a evolução dele. E isso enche muito a gente de esperança.

C: Você acredita que essa evolução tem a ver com os estímulos que vocês proporcionaram?
 
P.: Sem sombra de dúvidas, o ideal é intervir o mais cedo possível. A intervenção do mais velho não foi tão cedo quanto o mais novo. E mesmo assim ele apresenta melhoras significativas, já não tem estereotipia nenhuma. É inteligentíssimo, nunca repetiu de ano e não aceita tirar menos de 8,5 nas provas.O mais novo, de 3 anos, já está começando a falar, com certeza porque nós começamos com as terapias cedo. Ele tinha 2 anos quando foi diagnosticado. Já o segundo, com 8 anos, é o mais limitado, ele tem um quadro de autismo clássico realmente, ainda não fala.

C: Com três filhos de idades diferentes, você nota alguma evolução no tratamento do autismo?

P.: O mais novo teve acesso a algumas vitaminas importadas. Na época dos mais velhos não demos. Mas, na verdade, muita coisa do tratamento do mais novo foi feita nos Estados Unidos, porque muitos médicos brasileiros desconhecem. As vitaminas, por exemplo, foram recomendadas por uma pediatra norte-americana. É difícil porque os médicos nem sempre estão preparados para tratar essas crianças. Essa pediatra mesmo me disse que o que ela estudou sobre autismo na faculdade não tem nada a ver com o que está no consultório. E nós fizemos lá alguns exames que não são pedidos aqui e por sorte hoje eu tenho condições financeiras para isso. Eu não tenho dúvida de que o autismo está relacionado também a questões metabólicas. Nos exames, várias taxas estavam desreguladas. Nós fizemos com o mais novo a dieta celíaca, cortamos a lactose e eu tenho uma visão de que isso funciona. E meu filho hoje com 3 anos está falando.
 
C: Você tem contato com outros pais de crianças autistas?
 
P.: Eu não tenho, mas acho que em alguns casos é importante. Acho que aqueles que têm menos condições financeiras precisam de uma força extra, porque o tratamento é difícil e nem um pouco barato. Para uma criança fazer todos esses tratamentos não sai por menos de 6 mil reais por mês.

C: Como seus filhos se relacionam entre si?
 
P.: Os dois mais velhos não têm contato com o mais novo. Mas o mais velho entende que o irmão tem uma dificuldade e ajuda a cuidar, tem um carinho todo especial. Mas ele não aceita que tem o mesmo problema, porque ele vê o irmão e não aceita que haja tamanha diferença na evolução dos dois.

C.: Que dica você daria para um pai que está enfrentando essa situação?
 
P.: Eu sou kardecista, é uma crença particular, mas acho que nada na vida acontece por acaso. E aí não tem jeito, você vai passar pelas fases que são naturais. Primeiro, aquela tijolada que você recebe na cabeça. Depois, e aí é que está a grande dica, você tem duas opções: ficar chorando na cama, lamentando uma coisa que não vai mudar ou você ir atrás de informação, de ajuda e profissionais que estejam comprometidos e informados. Grandes médicos hoje não acreditam em nada do que a gente está falando, acreditam que o diagnóstico de autismo é uma sentença e acabou. E não é verdade. Claro que existem casos e casos, e os quadros mais graves do espectro nem sempre evoluem bem. Mas você não pode definir o diagnóstico como uma sentença. Tenha fé e não pense que, se o seu filho não evoluiu como você esperava, foi uma viagem perdida. Os resultados podem aparecer em prazos longos, por isso que paciência e fé são fundamentais. Tenha certeza, como pai de crianças especiais, que paciência e fé não são coisas grandes de se pedir. Eu falo de coração aberto: este ano passei o Dia dos Pais ouvindo meu filho me chamar de papai. No ano passado, saí do consultório médico sentenciado que não aconteceria. Então, já valeu a pena.

*O nome do pai foi trocado a pedido do entrevistado

Fonte: Marcela Bourroul, Revista Crescer

11 de agosto de 2013 Comments

CRIANÇAS COM NANISMO CONTAM COMO É VIVER COM COLEGAS MAIS ALTOS


BRUNO MOLINERO
DE SÃO PAULO
LOUISE SOARES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO


Quando está na escola, Pedro Henrique Menuci, 6, passa o dia ansioso. Assim que bate o sinal da última aula, ele corre para vestir as chuteiras e dar o pontapé inicial na sua parte favorita do dia: a aula de futsal.

"Na quadra, todos são mais altos do que eu. Mas não tem problema, driblo eles mesmo assim", conta o garoto, que nasceu com nanismo --assim como o pai, a mãe e o irmão, João Paulo, 1.


Pedro Henrique, 6, e João Paulo, 2, brincam em casa
Pessoas com nanismo, ou anões, são mais baixas do que a média. De acordo com a geneticista Dafne Horovitz, na maior parte dos casos, elas recebem essa característica dos pais, assim como a cor dos olhos e a dos cabelos.

João Pedro dos Santos, 12, tem 1,10 m de altura --contra 1,50 m de média para crianças da sua idade. Judoca, ele compete com garotos de sua faixa etária (mais altos e experientes) e já ganhou medalhas.

"Percebi que era diferente aos quatro anos. Até chorei, mas hoje entendo que sou uma criança como as outras", conta João Pedro, que é filho de mãe e pai de estatura normal.

A baixa altura não foi problema para Pedro Henrique fazer vários amigos na escola. "Gosto de todo mundo.. Menos das meninas, elas são muito chatas", diz.

Para o psiquiatra Gustavo Teixeira, o colégio pode trazer os maiores desafios. "Quem pratica bullying busca a vítima mais vulnerável. Se a criança com nanismo tem falhas de auto-estima, acaba se tornando alvo", diz. "Ela precisa pedir ajuda de um adulto em casa ou na escola."

Para o dia a dia em casa, a advogada Kênia Rio, 47, sugere adaptações. "A família tem que tentar facilitar a rotina. Uma pia mais baixa e uma torneira com alavanca ajudam, por exemplo", diz Kênia, que tem filho e neto com nanismo, assim como ela.

   Editoria de Arte/Folhapress
João Pedro enfrenta meninos de sua faixa etária no judô



30 de julho de 2013 Comments

EDUCAÇÃO LEVADA A SÉRIO

Projeto criado por professor melhora desempenho de alunos com deficiência em escola pública de SP e amplia inclusão

Rafael Dias Silva

Um projeto criado pelo professor Rafael Dias Silva, de 36 anos, para ajudar no aprendizado de alunos com deficiência auditiva, teve um duplo resultado positivo em uma escola pública de São Paulo. Além de melhorar o desempenho desses estudantes, o trabalho também despertou o interesse dos colegas de classe sobre a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e ampliou a inclusão.

Desde 2009, Rafael leciona matemática, português, inglês, artes, educação física, sociologia, filosofia, química, física, biologia, história e geografia. Tudo em Libras. Com base em sua experiência na sala de aula, ele desenvolveu um método no qual músicas, poesias, vídeos e imagens são usados para ensinar.

O professor trabalha na Escola Estadual Dom João Maria Ogno, na zona leste da capital paulista, onde tem quatro alunas com deficiência auditiva severa, com idade entre 16 e 18 anos, que cursam o primeiro ano do ensino médio. “Além da dificuldade em aprender, havia o problema da frequência e da falta de interação com professores, a direção e os outros estudantes”, diz Rafael. 

Desempenho - Em conjunto com outros professores, Rafael passou a usar a nova metodologia. E as notas dessas alunas começaram a melhorar. “Em inglês, história e química, subiram de 2 para 7. Também houve muita melhora em português e filosofia”, conta.

O desafio, no entanto, segundo o professor, não está somente em conseguir ensinar aos alunos Libras e português, simultaneamente, mas em incluí-los na comunidade escolar. “Observando minhas aulas, os estudantes ouvintes ficaram interessados em aprender Libras para se comunicar com os amigos. Daí surgiu a ideia de estender o programa para alunos ouvintes, professores e outros funcionários da escola”, explica Rafael.

Batizado de Língua Brasileira de Sinais: Um Universo Silencioso, o projeto é dividido em três vertentes: formação continuada dos professores pela Aula de Trabalho Pedagógico Coletivo (ATPC) – para traçar estratégias de aprendizado para os alunos surdos -, sensibilização dos alunos ouvintes para o aprendizado de Libras e, finalmente, o trabalho prático que inclui visitas a museus, institutos, entre outras atividades pedagógicas e culturais.

Rafael Dias Silva também ministra aulas gratuitas de Libras na Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), na USP Leste, para professores e pedagogos, nos temas astronomia, geologia, biologia, física e química. Saiba mais aqui. 

26 de julho de 2013 Comments

26 DE JULHO - DIA DO INTÉRPRETE DE LIBRAS

Através dos seus sinais são compartilhados sentimentos, informações e conhecimentos. Através dos seus sinais surgem novas oportunidades para os surdos. Através da sua atuação, seja por trás de um ser humano ou a frente dos seus sinais, existem milhares de pessoas que lhe agradecem por fazer parte desse grande elo que une pessoas! 26 de Julho. Dia do Intérprete. Parabéns!



22 de julho de 2013 Comments

COMUNICAÇÃO

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TORNAR O MUNDO ACESSÍVEL

Iniciando as aulas da disciplina LIBRAS, do último semestre da faculdade, assisti este vídeo e venho compartilhar com vocês, amigos e leitores deste blog.


É muito interessante trocar os papéis na sociedade, e ver como o ouvinte fica perdido no lugar do surdo que não consegue se comunicar. 
17 de julho de 2013 Comments

FOTOS DA EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA - SPECIAL KIDS BRASIL

Fotos da Exposição Fotográfica que aconteceu no Teatro Madre Esperança Garrido, em Goiânia/GO, durante os dias 15, 16 e 17 de Julho.

Nesta Exposição foi possível ver a fotografia como forma de inclusão social através das lentes de vários fotógrafos. 




Special Kids




Alessandra Bruny

André Freitas

Angela Queiroz

Anne Caron

Ana Martins

Cláudio Machado

Daniela Siqueira

Eduardo Guilhon

Flávia Alves

Fernanda Magalhães

Emi Hoshi

Flávia Mascarenhas

Keli Gorgulho

Kely Aguiar

Loudiane Lira

Marcelo Mesquita

Nise Coelho

Lorena Lopes

Luana Soares

Rafaella Ribeiro

Raquel Fernanda

Stella Guimarães

Viviane Caetano

Renata Coelho

Rubens Vieira










Liora



Álbum da Exposição Fotográfica

Fonte: Special Kids

 
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