30 de outubro de 2015 Comments

"Dá um tempo pra falar de tempo" - peça teatral com audiodescrição e Libras

Um evento que você não pode perder!!!
 
A Peça "Dá um tempo pra falar de tempo" estreia dia 07 de Novembro no Teatro do Liceu, e contará com audiodescrição e libras para ninguém ficar de fora dessa .
 
Nesta comédia romântica, Jorge, um rapaz deficiente visual se envolve com Clarissa, uma jovem que enxerga. Ao longo da peça o público acompanha a trajetória deste casal e reflete sobre o tempo. A peça une texto, músicas, poesias e relatos verídicos de deficientes visuais para fala...r de dois assuntos bastante atuais: deficiência e tempo. Uma peça para todas as idades, em qualquer tempo.
 
O trabalho está incrível e os ingressos têm valores super acessíveis : Inteira R$ 20,00 e a Meia R$ 10,00.
 
 
Não perca tempo e acesse a página do Grupo Corpo Tátil para maiores informações: https://www.facebook.com/grupocorpotatil
25 de outubro de 2015 Comments

Alguma vez pensou como Deus escolhe as mães das crianças especiais?

Ao visitar o blog A Mãe da Maria li e emocionei-me com o texto que partilho com vocês! 
 
 
“Alguma vez pensou como Deus escolhe as mães das crianças especiais?
 
Eu já… Uma vez vi Deus a pairar sobre a Terra, selecionando o seu instrumento de propagação com grande carinho (…). Enquanto observava, instruía os seus Anjos a tomarem nota num grande livro:
 
– Para a Beth, um menino. Anjo da Guarda, Matheus.
 
– Para a Miriam, uma menina. Anjo da Guarda, Cecília.
 
– Para a Regina, gêmeos. Anjo da Guarda Geraldo, ele já está habituado. Finalmente, Ele passa um nome para o Anjo, sorri e diz:
 
– Dê a esta mãe uma criança deficiente. O Anjo, cheio de curiosidade, pergunta:
 
– Porquê ela, Senhor? Ela é tão alegre!
 
– Exatamente por isso, diz Ele. Como poderia eu dar uma criança a uma mãe que não sabe o valor de um sorriso? Seria cruel…
 
– Mas será que ela vai ter paciência?
 
– Eu não quero que ela tenha muita paciência – disse Deus – porque aí ela irá afogar-se no mar da autopiedade e desespero. Logo que o choque e o ressentimento passem, ela saberá como conduzir a situação. Eu hoje estive a observá-la. Ela tem aquele forte sentimento de independência. O Anjo retorquiu:
 
– Mas ela terá que ensinar a criança a viver no seu mundo e não será fácil. Além do mais, Senhor, acho que ela nem acredita na Sua existência. Deus sorri, e diz:
 
– Não tem importância. Eu posso dar um “toque” nisso. Ela é perfeita. Possui o egoísmo no ponto certo. O Anjo engasgou-se:
 
– Egoísmo? E isso é, por acaso, virtude? Deus, acenou que sim e acrescentou:
 
– Se ela não conseguir separar-se da criança de vez em quando, ela não sobreviverá. Sim, esta é uma mulher que abençoarei com uma criança menos perfeita. Ela ainda não faz idéia, mas será, também, muito invejada. Ela nunca irá admitir uma palavra não dita, nunca considerará um passo como uma coisa comum. Quando a sua criança disser “mãe” pela primeira vez, ela pressentirá que está a presenciar um milagre. Quando ela descrever uma árvore com um pôr-do-sol para o seu filho cego, ela verá como poucos já conseguiram ver a minha obra. Eu permitir-lhe-ei ver claramente coisas como ignorância, crueldade, preconceito e ajudarei-a sempre a superar tudo. Eu estarei a seu lado a cada minuto da sua vida, porque ela vai estar a trabalhar comigo.
 
– Bom – disse o Anjo – e quem o Senhor está a pensar mandar como Anjo da Guarda? Deus, sorriu e disse:
 
Dê-lhe um espelho. É o suficiente.”
 
(Autor desconhecido)
10 de outubro de 2015 Comments

Professor monta banda com alunos surdos - BANDA DO SILÊNCIO

Fabio e sua Banda do Silêncio na Zona Norte de São Paulo / Léo Martins / Diário SP
Por: Caio Colagrande
caio.castro@diariosp.com.br
10/08/2015
 
Há dez anos, Fabio Bonvenuto, professor de música da rede municipal, recebeu uma missão que poderia parecer ingrata: ensinar jovens surdos a tocar instrumentos em uma fanfarra. Uma década depois, ele se orgulha de olhar para a Banda do Silêncio e ver ouvintes e deficientes auditivos se apresentando  lado a lado.
 
O projeto começou em 2005, quando 12 alunos da Escola Municipal de Educação Bilíngue para Surdos Madre Lucie Bray, no Jaçanã, Zona Norte de São Paulo, pediram à direção para terem aulas de músicas. “Já havia trabalhado antes com cegos, mas com surdos, nunca. Vim sem saber nada de libras (língua brasileira de sinais)”, lembra Bonvenuto.
 
Por não existir uma linguagem universal para surdos na música, o professor se viu obrigado a improvisar. “Adaptamos a regência. A nota semibreve, por exemplo, se diz ‘redonda’ em espanhol. Então, uso com os alunos o sinal de redondo em libras quando quero essa nota.”
 
O músico decidiu juntar alunos ouvintes da outra escola onde dava aula com os surdos da Madre Lucie Bray. As duas turmas integraram-se bem.
 
“Muitos dos surdos ensinam as libras para os ouvintes. Quando viajam para apresentação, formam grupos e andam todos juntos, protegendo-se. Todos ganharam com isso”, disse. “Por mais simples que seja a participação do aluno surdo, é sempre possível inseri-lo no grupo. Ele percebe a sua importância.”
 
Coroando o trabalho, em 2013 a Banda do Silêncio foi convidada para se apresentar em um festival por várias cidades de Portugal. “É possível fazer inclusão por meio da música. Mas só acontece porque não participam só surdos.”
 
APRENDIZADO/ Para o tecladista João Marcelo Gomes Bortoleto, 16 anos, a convivência com os surdos ajudou a mudar sua visão de mundo. “Nunca havia tido contato com eles antes da banda, não conseguia entendê-los. Hoje já sei responder a algumas perguntas e tento ajudar quando posso qualquer pessoa com deficiência. Se para mim existem situações difíceis, para eles deve ser mais complicado ainda.”
 
Emily Vieira, 13, que participou da viagem para Portugal, conta como se sente quando toca o seu instrumento favorito, o trompete. "Quando subo ao palco e vejo as pessoas assistindo, as famílias, fico emocionada. Mas preciso ter paciência e muita calma. E quando vêm as palmas, fico muito contente."
 
Já o percussionista João Vitor, 14, disse que as dificuldades da surdez não tiraram sua vontade de aprender a tocar tambor. Tanta  dedicação lhe rendeu um prêmio em 2014, durante uma competição. “Gosto do contato com os meus amigos. Depois de entrar na banda, decidi que vou trabalhar no mundo da música. Eu me esforço demais para aprender e fico muito feliz com essas vitórias na vida.”



 
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Musical estrelado por crianças com autismo

MUSICAL DE AUTISTAS É FANTASTICO, CONFIRA!!!


 
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