6 de dezembro de 2016 Comments

Doença de Addison

E então hoje ouvi falar sobre uma nova síndrome, a Síndrome de Addison. Vamos conhecer um pouquinho sobre esta doença.
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A doença de Addison (ou insuficiência adrenal crônica ou hipocortisolismo) é uma insuficiência primária das glândulas suprarrenais (chamadas também de glândulas adrenais), responsáveis pela liberação de hormônios como cortisol e de catecolaminas, como a adrenalina. 

Ocorre por uma atrofia das glândulas suprarrenais, fazendo com que por vezes elas não produzam o cortisol e a aldosterona em quantidade suficiente para as necessidades orgânicas. O cortisol é importante no processamento do metabolismo dos carboidratos, proteínas e lipídios, entre outras ações, e a aldosterona é um mineralocorticoide responsável pela homeostasia do sódio e do potássio e pelo equilíbrio hidroeletrolítico.

Esta condição pode afetar tanto homens como mulheres, em qualquer idade. A doença é rara, atingindo apenas uma ou duas pessoas num grupo de 100.000 indivíduos. Ela deve ser distinguida da insuficiência suprarrenal secundária, na qual a hipófise não produz o hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) suficiente para estimular a glândula suprarrenal. O problema, então, é uma insuficiência hipofisária.

As glândulas suprarrenais localizam-se logo acima dos polos superiores dos rins, uma de cada lado, sendo que a direita tem forma triangular e a esquerda a forma de meia-lua.

O nome da doença é devido ao médico inglês Thomas Addison, que a descreveu em 1855.

Para que a insuficiência suprarrenal se manifeste é necessário que 90% do tecido suprarrenal tenha sido destruído. A grande maioria dos casos de doença de Addison é em razão de processos autoimunes dirigidos contra as células adrenais. Nos países onde a incidência da tuberculose é alta, essa é uma causa importante da doença. Outros casos devem-se à infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), sarcoidose, amiloidose, hemocromatose, câncer, hemorragia adrenal e defeitos congênitos das glândulas adrenais.

A doença de Addison pode também fazer parte de uma síndrome poliendócrina geral que afeta outros órgãos e pode estar associada a outras endocrinopatias.

Os principais sinais e sintomas da doença estabelecida são, entre outros:

•Fadiga crônica e progressiva.

•Tonteiras.

•Perda de força muscular.

•Perda de apetite e de peso.

•Como perdem sal pela urina, há uma avidez pelo consumo de sal na dieta.

•Coloração escura da pele, sobretudo nas regiões de dobras.

•Febre, náuseas e vômitos.

•Hipotensão (queda da pressão arterial).

•Hipoglicemia (queda da taxa de açúcar no sangue).

•Hiperpigmentação cutânea.

Situações de estresse agudo ou a interrupção do uso do hormônio exógeno pode levar a uma crise addisoniana, potencialmente grave, caracterizada por hipotensão severa, dores súbitas e penetrantes, hipoglicemia, perda da memória, fadiga extrema e, às vezes, coma.

Em geral, a destruição da glândula é bastante lenta e os sintomas são de difícil distinção, sendo o diagnóstico quase sempre feito em estados avançados da doença. 

Os sintomas da doença de Addison podem ter início agudo ou insidioso. No primeiro caso, o diagnóstico pode ser mais fácil e no segundo, mais difícil. 

Como os sintomas são muito variados e às vezes de instalação lenta, o diagnóstico nem sempre é facil. Ele requer uma história clínica detalhada, com avaliação dos sintomas, a qual deve ser complementada pela dosagem sanguínea dos hormônios adrenais, os quais normalmente estarão abaixo do normal, e do ACTH, que deverá estar alto, demonstrando haver estímulos hipofisários sobre as glândulas adrenais, que não respondem a eles. 

A estimulação artificial das glândulas suprarrenais pode ser feita também com ACTH exógeno sintético, administrado por via venosa, a qual mostrará um nível baixo de resposta suprarrenal. Além disso, devem ser dosados a creatinina, a glicose, o sódio e o potássio séricos.

Além de constatar-se, se for o caso, a existência de uma insuficiência suparrenal primária, é necessário determinar a sua causa. Para isso, talvez seja necessário fazer exames de imagens das glândulas suprarrenais. As dosagens da 21-hidroxilase, uma enzima envolvida na produção de cortisol e de aldosterona, pode ajudar a diagnosticar os casos autoimunes. Em alguns poucos casos pode ser necessária uma biópsia das suprarrenais.



2 de dezembro de 2016 Comments

Cezzar & Rodolfo - Uma dupla sertaneja inclusiva


"Queremos que nossas músicas sejam acessíveis aos surdos! Quem apoia esta causa COMPARTILHA!!!"

A dupla sertaneja Cezzar & Rodolfo, de Minas Gerais, tem se destacado nas redes sociais pelo trabalho que vem realizando em prol da inclusão. Recentemente, os cantores postaram no Facebook a música “Anjos”, que é de autoria própria, e foi traduzida em Língua Brasileira de Sinais, Libras. Os resultados já são motivadores, pois, diariamente, ele tem recebido mensagens de pessoas surdas, familiares e de pessoas que estudam Libras, elogiando o trabalho que eles vêm desenvolvendo.

O trabalho de acessibilidade vem sendo feito por Delmir Rildo Alves, que é especialista em Libras e tem formação em acessibilidade cultural. De acordo com ele, é fundamental que os artistas pensem na importância da acessibilidade, pois ninguém pode ser excluído. "O trabalho que estamos realizando não se restringe apenas à interpretação em Libras, pois já começamos a descrever as fotos para que as pessoas cegas também tenham acesso à informação. Além disso, já estamos realizando o trabalho para colocar a áudio-descrição nos vídeo clips", afirma Delmir.

A dupla tem como metas continuar o trabalho, levando a música a diferentes públicos, bem como a realização de mais shows, a gravação de um CD, de um DVD e a participação em programas televisivos.

Por fim, a dupla sertaneja Cezzar & Rodolfo e toda a equipe vêm a público agradecer o carinho que vêm recebendo e pedem o apoio de todos na divulgação, que é essencial.



Contato para Shows: (35)9904-1848
1 de dezembro de 2016 Comments

03 de dezembro - Dia da Pessoa com Deficiência


 
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