24 de setembro de 2011 Comments

ENSAIO FOTOGRÁFICO DA DOWNS ONG BRASIL


ENSAIO FOTOGRÁFICO DA 
DOWNS ONG BRASIL




VAMOS PRESTIGIAR!



JUNTE-SE A NÓS!




CONTAMOS COM VOCÊ!




Caro leitor, 

As fotos  para o calendário 2012 da DOWNS ONG BRASIL, já começaram a serem tiradas... aguardem, pois muitas surpresas ainda virão.

Agradecemos o carinho, dedicação, profissionalismo e competência da nossa querida fotógrafa Ana Telma Furtado. 

Que Deus nos abençoe nessa jornada, tenho certeza que será um sucesso! 

Conto com o apoio de todos!
 Cylene Medrado

Veja: PROJETO DOWNS ONG BRASIL 


22 de setembro de 2011 Comments

CIDADANIA NÃO É SONHO!

Caro leitor,


Ontem (21/09) foi comemorado o Dia Nacional de Luta dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Parabéns a todos aqueles que lutaram e lutam constantemente e incansavelmente, no sentido de promover e proteger os direitos das pessoas com deficiência.  Todo ser humano tem direito a uma vida digna!

O texto abaixo, de Claudia Grabois*,  foi extraído do site Bengala Legal. Excelente site, RECOMENDO!



Cidadania Não é Sonho!

De fato, quando falamos em inclusão de pessoas com deficiência, muitos ainda relacionam o assunto a pena, migalhas e caridade. Talvez seja um ranço próprio da educação, que ensinava os filhos, quando muito, a enxergarem pessoas com deficiência como sujeitos para compaixão por parte daqueles que eram “perfeitos e normais” aos olhos da sociedade.

Foram centenas de anos de isolamento, exclusão e invisibilidade e este quadro não mudará facilmente, pois em 2009, a despeito das leis que favorecem a inclusão, ainda continua a mesma situação. Cada criança que nasce e cada pessoa que se torna deficiente marca o início de uma nova luta pelo reconhecimento, pela aceitação e pela dignidade humana.

Os meios de comunicação não favorecem, pois as induções e linguagens inapropriadas fazem com que a segregação siga o seu curso e contribua para a continuidade do preconceito e, por consequência, da discriminação.

As pessoas com deficiência e suas famílias precisam assumir o papel de protagonistas de suas próprias histórias e escolher em que modelo social pretendem viver e fazer com que se torne realidade.

De nada adiantam leis que não são reconhecidas de fato pelos principais interessados. Nossas leis falam em reconhecimento, autonomia, direitos iguais, modelo social, inserção laboral, direitos e deveres, acessibilidade, inclusão, educação inclusiva e criminalizam a discriminação. A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência que foi ratificada chega para reforçar e definir a escolha pelo caminho da inclusão e da dignidade humana.

De fato existe uma militância ativa, que busca os direitos de todos, mas a pergunta é se os demais interessados estão acompanhando e vivenciando estas mudanças e, mais ainda, se reconhecem a si mesmos como sujeitos desta história de lutas pelos direitos humanos das pessoas com deficiência.

A despeito de todas as leis que existem e virão a existir, pessoas com deficiência só deixarão de ser invisíveis se forem vistas como protagonistas e não como coadjuvantes na medida em que se sentirem cidadãos merecedores da cidadania e à medida que se reconhecerem no outro, seja ele com ou sem deficiência. O reconhecimento do que se é, livre de barreiras pessoais, livre do autopreconceito e da não aceitação dos que os cercam produz o sujeito pleno de direitos.

O questionamento começa em como agiriam as pessoas que têm deficiência ou têm filhos com deficiência se não os tivessem. Teriam preconceitos? Será que muitos mesmo que não saibam ainda têm? Será que reconhecemos de fato pessoas com deficiência como cidadãos plenos, como protagonistas?

A questão é se queremos inclusão e acessibilidade plenas, se acreditamos de verdade que pessoas com deficiência são pessoas, se fazem parte da diversidade composta por pessoas com e sem deficiência, ser baixas, gordas, altas, usar óculos, loiras, morenas, de religiões variadas ou ateus e muitas outras características que só gente tem.

Bem, é para pensar no que queremos e em que acreditamos, mas se é a inclusão o que queremos, então vamos lutar por ela, lutar para que se torne realidade. Não é nada fácil, mas nunca foi tão possível, basta querer, acreditar e ousar para si mesmo (19/09/2009).

*Membro da Comissão de Dreitos Humanos e Assistência Judiciária (CDHAJ) da OAB/RJ, Portal Inclusão Já! e Rede Inclusiva / Direitos Humanos – Brasil

Fonte: Deficiente Ciente
7 de setembro de 2011 Comments

EDUCAÇÃO: SOLIDÃO NÃO RIMA COM INCLUSÃO

Caro leitor,
O artigo abaixo, foi extraído do site Bengala Legal. O texto é do educador português José Pacheco*.


Aos cínicos (que ainda encontro por aí…) direi que, onde houver turmas de alunos enfileirados em salas-celas, não haverá inclusão. Onde houver séries de aulas assentes na crença de ser possível ensinar a todos como se de um só se tratasse, não haverá inclusão.

Nunca será de mais voltar ao assunto, para lembrar que, apesar da teoria e contra ela, a realidade diz- nos que, desde há séculos, tudo está escrito e tudo continua por concretizar. Nunca será de mais falar de inclusão. Nunca será de mais lembrar que os projectos humanos carecem de um novo sistema ético e de uma matriz axiológica clara, baseada no saber cuidar, conviver com a diversidade.

A chamada educação inclusiva não surgiu por acaso, nem é missão exclusiva da escola. É um produto histórico de uma época e de realidades educacionais contemporâneas, uma época que requer que abandonemos muitos dos nossos estereótipos e preconceitos, que exige que se transforme a “escola estatal” em escola pública – uma escola que a todos acolha e a cada qual dê oportunidades de ser e de aprender.

Os obstáculos que uma escola encontra, quando aspira a práticas de inclusão, são problemas de relação. As escolas carecem de espaços de convivencialidade reflexiva, de procurar compreender que pessoas são aquelas com quem partilhamos os dias, quais são as suas necessidades (educativas e outras), cuidar da pessoa do professor, para que se veja na dignidade de pessoa humana e veja outros educadores como pessoas. Sempre que um professor se assume individualmente responsável pelos actos do seu colectivo, reelabora a sua cultura pessoal e profissional… “inclui-se”. Como não se transmite aquilo que se diz, mas aquilo que se é, os professores inclusos numa equipa com projecto promovem a inclusão.

Aos adeptos do pensamento único (que ainda encontro por aí…) direi ser preciso saber fazer silêncio “escutatório”, fundamento do reconhecimento do outro. Que precisamos de rever a nossa necessidade de desejar o outro conforme nossa a imagem, mas respeitá-lo numa perspectiva não narcísica, ou seja, aquela que respeita o outro, o não-eu, o diferente de mim, aquela que não quer catequizar ninguém, que defende a liberdade de ideias e crenças, como nos avisaria Freud. Isso também é caminho para a inclusão.

Aos cínicos (que ainda encontro por aí…) direi que, onde houver turmas de alunos enfileirados em salas-celas, não haverá inclusão. Onde houver séries de aulas assentes na crença de ser possível ensinar a todos como se de um só se tratasse, não haverá inclusão. Direi que, enquanto o professor estiver sozinho, não haverá inclusão.

Insisto na necessidade da metamorfose do professor, que deve sair de si (necessidade de se conhecer); sair da sala de aula (necessidade de reconhecer o outro); sair da escola (necessidade de compreender o mundo). O ethos organizacional de uma escola depende da sua inserção social, de relações de proximidade com outros actores sociais.

Também é requisito de inclusão o reconhecimento da imprevisibilidade de que se reveste todo o acto educativo. Enquanto acto de relação, ele é único, irrepetível, impossível de prever (de planear) e é de um para um (questionando abstracções como “turma” ou “grupo homogéneo”), nas dimensões cognitiva, afectiva, emocional, física, moral… As escolas que reconhecem tais requisitos estarão a caminho da inclusão.

Na solidão do professor em sala de aula não há inclusão. Nem do aluno, metade do dia enfileirado, vigiado, impedido de dialogar com o colega do lado, e a outra metade, frente a um televisor, a uma tela de computador ou de telemóvel… sozinho. A inclusão depende da solidariedade exercida em equipas educativas. Um projecto de inclusão é um acto colectivo e só tem sentido no quadro de um projecto local de desenvolvimento consubstanciado numa lógica comunitária, algo que pressupõe uma profunda transformação cultural.

*Especialista em Música e em Leitura e Escrita, é mestre em Ciências da Educação pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto.
Coordena, desde 1976, a Escola da Ponte, da qual é idelizador, instituição que se notabilizou pelo projeto educativo inovador, baseado na autonomia dos estudantes.
É autor de livros e de diversos artigos sobre educação, definindo-se como “um louco com noções de prática”.
3 de setembro de 2011 Comments

CAMPANHA ALEMÃ SOBRE INCLUSÃO: PRECISAMOS USAR DISFARCE PARA QUE SE APROXIMEM?

Caro leitor,
essa postagem foi retirada do blog Deficiente Ciente.

Assista esse vídeo comovente da campanha alemã  Pro infirmis, sobre inclusão de pessoas com deficiência. Esse vídeo mostra exatamente como uma pessoa com deficiência se sente diante de uma sociedade tão preconceituosa e discriminatória.

Precisamos usar disfarce, para que se aproximem?  Então… Que se aproximem.


Para quem ainda não viu os cartazes da campanha Pro infirmis, acesse aqui.
 
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