A Pedagogia
Hospitalar há anos está lutando para saber concretamente sua verdadeira
definição. Ela se apresenta como um novo caminho tomado no meio profissional da
educação, com um bom desempenho na conquista de seus ideais. É um processo
educativo não escolar que propõe desafios aos educadores e possibilita a
construção de novos conhecimentos e atitudes.
A Pedagogia
Hospitalar envolve o conhecimento médico e psicológico, representando uma tarefa
complexa. A realização dessa tarefa necessita de um ponto de referência não
médico: o enfoque formativo, instrutivo e psicopedagógico. Nisso germina um
novo campo onde aparece uma inter-relação de trabalho que permite delinear as
fronteiras de aproximação conceitual do conhecimento demandado.
A
enfermidade do educando muitas vezes o obriga a se ausentar da escola por um
período prolongado,trazendo prejuízos às atividades escolares. Por esse motivo
há necessidade de uma projeção emergente que, além de atender o estado
biológico e psicológico da criança, atenda também suas necessidades
pedagógicas.
A criança
sofre grandes influências do ambiente onde ela se encontra. Quando se sente
fraca e doente, sem poder brincar, longe da escola, dos amigos e, fica desanimada
e triste, sem estímulo para se curar.
O pedagogo,
ao desenvolver um trabalho educativo com a criança internada, também trabalha o
lúdico de forma que alivie possíveis irritabilidades, desmotivação e estresse
do paciente.
A
continuidade dos estudos no período de internamento, traz maior vigor às forças
vitais do educando, existindo aí um estímulo motivacional, tendo várias ações
preponderantes e desencadeantes para sua recuperação.
Dessa
maneira nasce uma predisposição que facilita sua cura. A escola-hospital possui
uma visão que se propõe a um trabalho não somente de oferecer continuidade de
instrução, mas também o de orientar a criança sobre o internamento evitando um
trauma.