22 de janeiro de 2013

Software ajuda pessoas com deficiência visual a identificar produtos

 
 
A tarefa de fazer compras, escolher produtos e melhores preços pode ficar mais fácil para as pessoas com deficiência visual.Um estudante da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), no Vale do Rio Pardo, desenvolveu um software capaz de ler códigos de barras, fornecendo informações sobre os produtos em áudio.

 O softwa...re foi desenvolvido como trabalho final do curso de Ciência da Computação pelo então acadêmico Evandro Rodrigues, 26 anos.Há algumas semanas, no fim de 2012, a patente foi registrada como tecnologia assistiva. 


 – Eu já tinha intenção de trabalhar em algo que pudesse ajudar pessoas com deficiência. Aí um funcionário da Unisc, que tem deficiência visual, falou da dificuldade que tinha de fazer coisas simples, como ir ao supermercado. Então, surgiu a ideia de desenvolver o software – conta Rodrigues, que se formou no início do ano e atualmente é estudante do mestrado em Sistemas e Processos Industriais, na Unisc.

 Orientador do trabalho, o professor Rolf Fredi Molz vê na falta de estrutura adequada de lojas um complicador para pessoas com deficiência identificarem diferentes produtos na hora da compra.

 – Um odorizador de ambiente e um inseticida têm frascos praticamente idênticos, porém, com finalidades totalmente diferentes – exemplifica o professor.

 Molz ainda afirma que a inovação pode trazer benefícios não só no momento da compra, garantindo mais autonomia e independência a quem tem deficiência visual:

 – Com o produto cadastrado, a pessoa pode usar o programa para identificar um item que esteja no armário da sua casa e até verificar a validade, evitando possíveis riscos.

 O software já foi testado em notebooks e avalizado por pessoas com deficiência visual, mas ainda não tem previsão de lançamento. Rodrigues trabalha na portabilidade do sistema para dispositivos móveis. Depois disso, estuda abrir uma empresa para levar o projeto ao mercado. Lauro Mainardi Junior, diretor da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Santa Cruz do Sul, elogia a iniciativa.

 Segundo o diretor, o dispositivo só tem a agregar no comércio local. No entanto, pondera que a implementação pode esbarrar no setor financeiro:

 – Muitas vezes, existem tecnologias disponíveis, mas os lojistas não têm condições de oferecê-las aos clientes. Mas, se (o serviço) for de preço acessível, com certeza vai ser muito bem-vindo – afirma Mainardi Junior.

A tarefa de fazer compras, escolher produtos e melhores preços pode ficar mais fácil para as pessoas com deficiência visual.Um estudante da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), no Vale do Rio Pardo, desenvolveu um software capaz de ler códigos de barras, fornecendo informações sobre os produtos em áudio.

O softwa...re foi desenvolvido como trabalho final do curso de Ciência da Computação pelo então acadêmico Evandro Rodrigues, 26 anos.Há algumas semanas, no fim de 2012, a patente foi registrada como tecnologia assistiva.
 
– Eu já tinha intenção de trabalhar em algo que pudesse ajudar pessoas com deficiência. Aí um funcionário da Unisc, que tem deficiência visual, falou da dificuldade que tinha de fazer coisas simples, como ir ao supermercado. Então, surgiu a ideia de desenvolver o software – conta Rodrigues, que se formou no início do ano e atualmente é estudante do mestrado em Sistemas e Processos Industriais, na Unisc.

 Orientador do trabalho, o professor Rolf Fredi Molz vê na falta de estrutura adequada de lojas um complicador para pessoas com deficiência identificarem diferentes produtos na hora da compra.

– Um odorizador de ambiente e um inseticida têm frascos praticamente idênticos, porém, com finalidades totalmente diferentes – exemplifica o professor.

 Molz ainda afirma que a inovação pode trazer benefícios não só no momento da compra, garantindo mais autonomia e independência a quem tem deficiência visual:

 – Com o produto cadastrado, a pessoa pode usar o programa para identificar um item que esteja no armário da sua casa e até verificar a validade, evitando possíveis riscos.

 O software já foi testado em notebooks e avalizado por pessoas com deficiência visual, mas ainda não tem previsão de lançamento. Rodrigues trabalha na portabilidade do sistema para dispositivos móveis. Depois disso, estuda abrir uma empresa para levar o projeto ao mercado. Lauro Mainardi Junior, diretor da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Santa Cruz do Sul, elogia a iniciativa.

 Segundo o diretor, o dispositivo só tem a agregar no comércio local. No entanto, pondera que a implementação pode esbarrar no setor financeiro:

 – Muitas vezes, existem tecnologias disponíveis, mas os lojistas não têm condições de oferecê-las aos clientes. Mas, se (o serviço) for de preço acessível, com certeza vai ser muito bem-vindo – afirma Mainardi Junior.

Fonte: Jornal Inclusão Brasil
 
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