Preconceito, falta de informação, desinteresse, desconhecimento, descaso e abandono. Hoje, 21 de setembro, quando celebramos o Dia Nacional da Pessoa com Deficiência, estabelecido pela Lei 11.133, de 14 de julho de 2005, verificamos que há pouco para comemorar e muitas reclamações a fazer.
Estamos, no mínimo, meio século atrasados. E perseguimos uma meta de acessibilidade que não reflete a realidade. Ao contrário, somente compensamos esse déficit, imaginando que a construção de rampas em prédios públicos, a instalação de chapas de aço com informações em Braille nos elevadores, a presença de tradutores de LIBRAS em poucos eventos ou a existência de uma lei para contratação de funcionários são ações suficientes para incluir 45,6 milhões de pessoas com deficiência (segundo o Censo 2010, do IBGE) na lista de cidadãos brasileiros.
Nossa política de inclusão é hipócrita porque discrimina, segrega, isola milhares de pessoas, principalmente quem não tem dinheiro. Uma realidade que não atinge somente pessoas com deficiência, mas bate com mais força nessa população que muitos chamam de "especial".
Pessoa com deficiência no Brasil, ainda é um não-cidadão. Precisa lutar com muito empenho, tem sempre de gritar para ser enxergada, é obrigada a implorar pela atenção, pelo respeito, pela dignidade e por outros tantos direitos garantidos pela Constituição, mas que são subjugados por - mais uma vez - preconceito, falta de informação, desinteresse, desconhecimento, descaso e abandono.
É uma luta que não tem fim. E todos já estão muito cansados.
Fonte: VENCER LIMITES
Pessoa com deficiência no Brasil, ainda é um não-cidadão. Precisa lutar com muito empenho, tem sempre de gritar para ser enxergada, é obrigada a implorar pela atenção, pelo respeito, pela dignidade e por outros tantos direitos garantidos pela Constituição, mas que são subjugados por - mais uma vez - preconceito, falta de informação, desinteresse, desconhecimento, descaso e abandono.
É uma luta que não tem fim. E todos já estão muito cansados.
Fonte: VENCER LIMITES