A Libras (Língua Brasileira de Sinais), que teve sua origem na língua de sinais francesa, é uma forma de comunicação dos surdos. Foi reconhecida como 2ª língua oficial do Brasil pela lei nº 10.436 de 24 de abril de 2002, pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, e regulamentada pelo decreto 5626/2005, pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que reconhece como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e outros recursos associados, ratifica o dever da garantia, por parte do poder público em geral e empresas concessionárias de serviços públicos de formas institucionalizadas de apoiar o uso e difusão de Libras como meio de comunicação objetiva e de utilização correntes das comunidades surdas do Brasil.
A sigla correta é Libras e não LIBRAS, pois, de acordo com Fernando Capovilla, o "Dicionário de Libras" (Capovilla & Raphael, 2001) adotou a norma do português, segundo a qual quando uma sigla é pronunciável como se fosse uma palavra, ela deve ser escrita apenas com a inicial maiúscula. E o nome correto é Língua Brasileira de Sinais, sendo que existem outras, como a americana, portuguesa e francesa.
A Libras é a língua de sinais que se constituiu naturalmente na comunidade surda brasileira. É uma língua viva e autônoma, reconhecida pela linguística por apresentar todos os níveis que constituem quaisquer outras línguas e possuir níveis de: síntese (estrutura), semântica (significado), morfológico (formação de palavra), fonológico (unidades que constituem uma língua) e pragmático (contexto conversacional).
Vamos imaginar se os mais de 6,5 milhões de habitantes do planeta fossem iguais? A diversidade é uma das maiores riquezas do ser humano e a existência de indivíduos com suas diferentes culturas, etnias e gerações fazem do mundo um lugar melhor. A Libras é um exemplos disso
Greice Kelli Sonsin, especialista em Educação Especial e Libras,
professora da Faculdade Integrado de Campo Mourão
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