22 de agosto de 2015 Comments

ONU cria novo símbolo para acessibilidade

Batizada de ‘A Acessibilidade’ (The Accessibility), logomarca foi desenvolvida para aumentar a consciência sobre o universo da pessoa com deficiência.
‘A Acessibilidade’ (The Accessibility). Imagem: Reprodução
Uma figura simétrica conectada por quatro pontos a um círculo, representando a harmonia entre o ser humano e a sociedade, e com os braços abertos, simbolizando a inclusão de pessoas com todas as habilidades, em todos os lugares.
 
Batizada de ‘A Acessibilidade’ (The Accessibility), a logomarca foi criada pelo Departamento de Informações Públicas da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, para aumentar a consciência sobre o universo da pessoa com deficiência. A ideia é usar o símbolo em produtos e locais acessíveis.
Imagem: Reprodução
Segundo a ONU, o logotipo foi selecionado pelo Focus Groups on Accessibility, em conjunto com a Inter-Departmental Task Force on Accessibility at the United Nations Secretariat. Simboliza a esperança e a igualdade de acesso para todos.
 
“O símbolo é neutro e imparcial. Sua utilização não implica em um endosso da Organização das Nações Unidas ou do Secretariado das Nações Unidas”, explica a ONU.
 
 
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Dia do EDUCADOR ESPECIAL - 22 de agosto


1 de agosto de 2015 Comments

Cegos e cadeirantes são estrelas de peça da Oficina dos Menestréis

 
Inclusão no palco: elenco da peça Aldeia dos Ventos – Mix da Oficina dos Menestréis – Foto: Divulgação
 
Por MIGUEL ARCANJO PRADO
 
O teatro precisa ser uma arte para incluir e abarcar todas as diversidades possíveis.
 
Apostando nisso há um bom tempo, Deto Montenegro dirige em sua Oficina dos Menestréis a peça Aldeia dos Ventos – Mix.
 
A obra musical escrita por Oswaldo Montenegro entra em cartaz neste sábado (1º) no Teatro Dias Gomes (r. Domingo de Morais, 348, metrô Ana Rosa), em São Paulo.
 
Nela, as principais estrelas são 22 atores cadeirantes ou deficientes visuais.
 
“Os cegos são as pernas dos cadeirantes e esses, a visão dos cegos”, diz o diretor.
 
As apresentações vão até 16 de agosto, sempre sábado, 21h, e domingo, 20h. O ingresso custa R$ 60 a inteira e R$ 30 a meia-entrada.

 
Há 12 anos Oficina dos Menestréis faz teatro de uma forma especial –
Foto: Divulgação
 
Projeto existe há 12 anos
 
Montenegro conta que passou a trabalhar com teatro para deficientes físicos quando uma amiga ficou paraplégica e fazia tratamento em Brasília, onde trabalhava em um projeto universitário.
 
Por conta dela, adaptou seu treinamento artístico para um grupo de deficientes e tornou-se pioneiro em fazer teatro musical com este público. A primeira montagem com o grupo especial foi o musical Noturno, que ganhou o codinome Noturno Cadeirante. O projeto completa 12 anos em 2015. Foi por conta deste sucesso que surgiu o Mix Menestréis, com cadeirantes e deficientes visuais unidos em uma mesma obra.
 
Na mesma pegada de utilizar a diversidade como propulsor artístico, ainda há o projeto Juntos, com jovens em situação de risco, Maturidade, com atores com mais de 50 anos, Aut, com artistas autistas e o UP, com jovens com Síndrome de Down. Os projetos recebem apoio do Ministério da Cultura por meio da Lei Rouanet.
 
A Oficina dos Menestréis existe desde 1981, sob comando dos irmãos Deto e Oswaldo Montenegro em parceria com Marcos André Brandão, o Candé.
 
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7º Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência

O Ministério da Cultura juntamente com o Banco do Brasil apresentam a 7° edição do Festival Assim Vivemos. Este ano conta com diversos filmes sobre deficiência e o melhor, a entrada é franca. Confiram a programação clicando no site, abaixo:
 
 
"O grande tema deste ano, que norteia a maior parte dos filmes, é a autonomia, a possibilidade de uma vida com independência. Este assunto surge como o grande objetivo, o grande desejo, o grande sonho, e os filmes do Assim Vivemos, em seu conjunto, nos trazem um belo repertório de experiências, dificuldades e conquistas neste sentido.
 
Nesta 7a edição, serão exibidos 33 filmes de 20 países. O Brasil se destaca com sete filmes selecionados, com filmes do sul, sudeste, centro-oeste e nordeste, numa demonstração de que a reflexão sobre o tema tem merecido cada vez mais atenção da nossa sociedade.
 
O Assim Vivemos tem a honra de ser o primeiro festival de cinema no Brasil a oferecer acessibilidade para pessoas com deficiência visual (audiodescrição em todas as sessões e catálogos em Braile) e para pessoas com deficiência auditiva (legendas Closed Caption nos filmes e interpretação em LIBRAS nos debates). Quanto à acessibilidade física, o Centro Cultural Banco do Brasil tem sua arquitetura concebida para garantir o acesso de pessoas com mobilidade reduzida e cadeirantes.
 
Todas as sessões terão ENTRADA FRANCA."
 
 
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