Pessoas com deficiência podem e devem se exercitar, mas para isso é
preciso buscar informação e apoio para conseguir adaptar o trabalho às
limitações de cada um. Não é preciso que tudo esteja perfeito para
começar o trabalho, com algumas adaptações e boa vontade do professor, é
possível se exercitar em qualquer lugar.
Isidoro de Almeida Jr,
Julie Nakayama e Alex Souza mostram ao UOL Ciência e Saúde o que fazem
para se manter ativos e são unânimes em dizer que os exercícios são
essenciais para a auto estima e ânimo de qualquer um, com ou sem
deficiência. Além de melhorar a auto estima e a visão sobre a própria
capacidade, os exercícios ajudam as pessoas com deficiência a conquistar
pouco a pouco a autonomia.
Nenhum tipo de exercício substitui a
fisioterapia nos casos em que ela é indicada pelo médico, mas pode
complementar o trabalho. Os exercícios escolhidos devem sempre ser
autorizados pelo médico que acompanha a pessoa com deficiência, assim
ele poderá informar para o professor que cuidados tomar, o que precisa
ser feito e o que deve ser evitado.
A fisioterapia, quando
indicada pelo médico, só pode ser prescrita e acompanhada por
profissionais de fisioterapia e não é substituída pela musculação. Os
exercícios, como corrida, bicicleta, esportes ou musculação devem ser
prescritos pelo professor de educação física, sempre seguindo
recomendações do médico e do fisioterapeuta que acompanham o aluno.
No
caso daqueles que fazem fisioterapia, o professor de educação física
que acompanha os exercícios deve ser informado do trabalho que está
sendo feito pelos fisioterapeutas e, se possível, os profissionais devem
ser colocados em contato pelo aluno para que consigam fazer um trabalho
complementar.
Acesse aqui e veja mais imagens.