Veja o diagnóstico e como é classificada essa síndrome.
Para que possa entender melhor, recomendo que leia:
Classificação e diagnóstico
A Síndrome de Asperger, também conhecida como autismo de alta
funcionalidade (AAF), se relaciona com o transtorno de Asperger por
seis critérios principais, que definem a síndrome como uma condição com
as seguintes características:
- Prejuízo severo e persistente na interação social;
- Desenvolvimento de padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades;
- Prejuízo clinicamente significativo nas áreas social, ocupacional ou outras áreas importantes de funcionamento;
- Nenhum atraso significativo no desenvolvimento da linguagem;
- Não há atrasos clinicamente significativos no desenvolvimento cognitivo ou no desenvolvimento de habilidades de auto-ajuda apropriadas à idade, comportamento adaptativo (em outra área que não na interação social) e curiosidade acerca do ambiente na infância.
- A não-satisfação dos critérios para qualquer outro transtorno invasivo do desenvolvimento específico ou esquizofrenia.
A
Síndrome de Asperger é um transtorno do espectro do autismo (ASD em
inglês), uma das cinco condições neurológicas caracterizadas por
diferenças na aptidão para a comunicação, bem como padrões repetitivos
ou restritivos de pensamento e comportamento. Os quatro outros
transtornos ou condições são autismo, síndrome de Rett, transtorno
desintegrativo da infância e PDD não especificado (PDD-NOS – transtorno
invasivo do desenvolvimento sem outra especificação).
O
diagnóstico da SA é complexo em virtude de que mesmo através do uso de
vários instrumentos de avaliação não existe um exame clínico que a
detecte. A Síndrome de Asperger foi em tempos chamada Psicopatia
Autista e Transtorno Esquizóide da Infância, apesar de tais termos serem
atualmente entendidos como arcaicos e imprecisos, e portanto não mais
aceitos no uso médico.