Curitibana cega interpreta gaucha que enxerga
Uma das atrações do Festival de Curitiba 2013 é a comédia “A Farsa do Bom Marido”, apresentada pelo Grupo Clichê de Teatro de Fazenda Rio Grande, região metropolitana de Curitiba.
A farsa apresenta a história de três mulheres de descendência europeia, obcecadas em arrumar um marido: uma paranaense, uma gaucha e uma catarinense. Cansadas de esperar, elas resolvem castigar Santo Antônio até encontrarem um pretendente e acabam caindo em uma armadilha na qual o público se torna cúmplice. Durante a trama, a plateia pode ver os costumes, crendices e expressões dos estados do sul, como “puchero, vai reto toda vida ou dianho”, por exemplo.
Uma das atrações do Festival de Curitiba 2013 é a comédia “A Farsa do Bom Marido”, apresentada pelo Grupo Clichê de Teatro de Fazenda Rio Grande, região metropolitana de Curitiba.
A farsa apresenta a história de três mulheres de descendência europeia, obcecadas em arrumar um marido: uma paranaense, uma gaucha e uma catarinense. Cansadas de esperar, elas resolvem castigar Santo Antônio até encontrarem um pretendente e acabam caindo em uma armadilha na qual o público se torna cúmplice. Durante a trama, a plateia pode ver os costumes, crendices e expressões dos estados do sul, como “puchero, vai reto toda vida ou dianho”, por exemplo.
Danieli Haloten, conhecida como Anita da novela “Caras & Bocas”da Globo, interpreta a gaucha Maria Mole, que como no texto original enxerga normalmente.
A peça tem autoria e direção de Nallu Nichele, que também dirigiu o stand-up de Danieli Haloten. Nallu é fundadora do Grupo Clichê e há três anos, coordena o grupo de teatro da comunidade de Fazenda Rio Grande, onde descobriu jovens talentos como David Gabriel, que na farsa interpreta a figura do diabo, Felipe Matozo, que personifica Santo Antônio e Aline Resende, que faz a catarinense Maria Guela. Ainda integra o elenco a atriz Dani Piekarski, interpretando a paranaense Maria do Bordado.
Sucesso que se constrói
A “Farsa do Bom Marido” estreou em 2010, em um bar de Curitiba, com David Gabriel fazendo o diabo, Nallu Nichele, Dani Piekarski e Josiane Wolpato interpretando as Marias e manipulando o santo, representado por um boneco.
O público gostou tanto da peça que ela também foi apresentada em teatros das cidades da grande Curitiba. O que levou o grupo a ir adaptando e aperfeiçoando a farsa, escrita inicialmente para ser encenada em festas juninas e outros espaços alternativos.
Com o tempo, a farsa ganhou a sonoplastia criada por Gabrielly Nichele, que passou a acompanhar a peça com seu violão; e Aline Resende, que passou a manipular o boneco do Santo Antônio. Com esses novos elementos, a peça foi apresentada na Praça Rui Barbosa, no Festival de Teatro de Curitiba de 2011.
No Festival de 2013, Nallu Nichele deixa a catarinense para Aline. E o santo ganha vida na pele do ator Felipe Matozo.
O que é farsa?
Farsa é um gênero teatral cômico, menos exigente que a alta comédia.
É uma modalidade burlesca, caracterizada por personagens e situações caricatas. Considerada um subgênero dramático, afirma-se a partir do século XIII, atingindo o seu apogeu nos séculos XIV e XV.
Serviço:
Farsa do Bom Marido
29 de março às 21 horas e 30 de março ao meio dia
Teatro Antônio Carlos Kraid – Portão Cultural
Classificação: 14 anos
Duração: 45 minutos
http://festivaldecuritiba.com.br/2013/espetaculos/ver/302/Fringe/Comedia/A_Farsa_do_Bom_Marido
Ficha técnica:
Elenco:
Danieli Haloten: Maria Mole
Aline Resende: Maria Guela
Dani Piekarski: Maria do Bordado
David Gabriel: Diabo
Felipe Matozo: Santo Antônio
Autoria, direção, produção e figurino: Nallu Nichele
Cenografia: Dani Piekarski
Assessoria de imprensa: Danieli Haloten
Sonoplastia: Gabrielly Nichele
Ficha técnica:
Elenco:
Danieli Haloten: Maria Mole
Aline Resende: Maria Guela
Dani Piekarski: Maria do Bordado
David Gabriel: Diabo
Felipe Matozo: Santo Antônio
Autoria, direção, produção e figurino: Nallu Nichele
Cenografia: Dani Piekarski
Assessoria de imprensa: Danieli Haloten
Sonoplastia: Gabrielly Nichele
Fonte: BLOGLOG/Danieli Haloten