6 de dezembro de 2016 Comments

Doença de Addison

E então hoje ouvi falar sobre uma nova síndrome, a Síndrome de Addison. Vamos conhecer um pouquinho sobre esta doença.
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A doença de Addison (ou insuficiência adrenal crônica ou hipocortisolismo) é uma insuficiência primária das glândulas suprarrenais (chamadas também de glândulas adrenais), responsáveis pela liberação de hormônios como cortisol e de catecolaminas, como a adrenalina. 

Ocorre por uma atrofia das glândulas suprarrenais, fazendo com que por vezes elas não produzam o cortisol e a aldosterona em quantidade suficiente para as necessidades orgânicas. O cortisol é importante no processamento do metabolismo dos carboidratos, proteínas e lipídios, entre outras ações, e a aldosterona é um mineralocorticoide responsável pela homeostasia do sódio e do potássio e pelo equilíbrio hidroeletrolítico.

Esta condição pode afetar tanto homens como mulheres, em qualquer idade. A doença é rara, atingindo apenas uma ou duas pessoas num grupo de 100.000 indivíduos. Ela deve ser distinguida da insuficiência suprarrenal secundária, na qual a hipófise não produz o hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) suficiente para estimular a glândula suprarrenal. O problema, então, é uma insuficiência hipofisária.

As glândulas suprarrenais localizam-se logo acima dos polos superiores dos rins, uma de cada lado, sendo que a direita tem forma triangular e a esquerda a forma de meia-lua.

O nome da doença é devido ao médico inglês Thomas Addison, que a descreveu em 1855.

Para que a insuficiência suprarrenal se manifeste é necessário que 90% do tecido suprarrenal tenha sido destruído. A grande maioria dos casos de doença de Addison é em razão de processos autoimunes dirigidos contra as células adrenais. Nos países onde a incidência da tuberculose é alta, essa é uma causa importante da doença. Outros casos devem-se à infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), sarcoidose, amiloidose, hemocromatose, câncer, hemorragia adrenal e defeitos congênitos das glândulas adrenais.

A doença de Addison pode também fazer parte de uma síndrome poliendócrina geral que afeta outros órgãos e pode estar associada a outras endocrinopatias.

Os principais sinais e sintomas da doença estabelecida são, entre outros:

•Fadiga crônica e progressiva.

•Tonteiras.

•Perda de força muscular.

•Perda de apetite e de peso.

•Como perdem sal pela urina, há uma avidez pelo consumo de sal na dieta.

•Coloração escura da pele, sobretudo nas regiões de dobras.

•Febre, náuseas e vômitos.

•Hipotensão (queda da pressão arterial).

•Hipoglicemia (queda da taxa de açúcar no sangue).

•Hiperpigmentação cutânea.

Situações de estresse agudo ou a interrupção do uso do hormônio exógeno pode levar a uma crise addisoniana, potencialmente grave, caracterizada por hipotensão severa, dores súbitas e penetrantes, hipoglicemia, perda da memória, fadiga extrema e, às vezes, coma.

Em geral, a destruição da glândula é bastante lenta e os sintomas são de difícil distinção, sendo o diagnóstico quase sempre feito em estados avançados da doença. 

Os sintomas da doença de Addison podem ter início agudo ou insidioso. No primeiro caso, o diagnóstico pode ser mais fácil e no segundo, mais difícil. 

Como os sintomas são muito variados e às vezes de instalação lenta, o diagnóstico nem sempre é facil. Ele requer uma história clínica detalhada, com avaliação dos sintomas, a qual deve ser complementada pela dosagem sanguínea dos hormônios adrenais, os quais normalmente estarão abaixo do normal, e do ACTH, que deverá estar alto, demonstrando haver estímulos hipofisários sobre as glândulas adrenais, que não respondem a eles. 

A estimulação artificial das glândulas suprarrenais pode ser feita também com ACTH exógeno sintético, administrado por via venosa, a qual mostrará um nível baixo de resposta suprarrenal. Além disso, devem ser dosados a creatinina, a glicose, o sódio e o potássio séricos.

Além de constatar-se, se for o caso, a existência de uma insuficiência suparrenal primária, é necessário determinar a sua causa. Para isso, talvez seja necessário fazer exames de imagens das glândulas suprarrenais. As dosagens da 21-hidroxilase, uma enzima envolvida na produção de cortisol e de aldosterona, pode ajudar a diagnosticar os casos autoimunes. Em alguns poucos casos pode ser necessária uma biópsia das suprarrenais.



2 de dezembro de 2016 Comments

Cezzar & Rodolfo - Uma dupla sertaneja inclusiva


"Queremos que nossas músicas sejam acessíveis aos surdos! Quem apoia esta causa COMPARTILHA!!!"

A dupla sertaneja Cezzar & Rodolfo, de Minas Gerais, tem se destacado nas redes sociais pelo trabalho que vem realizando em prol da inclusão. Recentemente, os cantores postaram no Facebook a música “Anjos”, que é de autoria própria, e foi traduzida em Língua Brasileira de Sinais, Libras. Os resultados já são motivadores, pois, diariamente, ele tem recebido mensagens de pessoas surdas, familiares e de pessoas que estudam Libras, elogiando o trabalho que eles vêm desenvolvendo.

O trabalho de acessibilidade vem sendo feito por Delmir Rildo Alves, que é especialista em Libras e tem formação em acessibilidade cultural. De acordo com ele, é fundamental que os artistas pensem na importância da acessibilidade, pois ninguém pode ser excluído. "O trabalho que estamos realizando não se restringe apenas à interpretação em Libras, pois já começamos a descrever as fotos para que as pessoas cegas também tenham acesso à informação. Além disso, já estamos realizando o trabalho para colocar a áudio-descrição nos vídeo clips", afirma Delmir.

A dupla tem como metas continuar o trabalho, levando a música a diferentes públicos, bem como a realização de mais shows, a gravação de um CD, de um DVD e a participação em programas televisivos.

Por fim, a dupla sertaneja Cezzar & Rodolfo e toda a equipe vêm a público agradecer o carinho que vêm recebendo e pedem o apoio de todos na divulgação, que é essencial.



Contato para Shows: (35)9904-1848
1 de dezembro de 2016 Comments

03 de dezembro - Dia da Pessoa com Deficiência


15 de outubro de 2016 Comments

Transtorno de Oposição Desafiante: quando a desobediência torna-se patológica


A desobediência pode ser uma característica comum entres crianças e pré-adolescentes, mas quando a atitude de teimosia é excessiva é preciso estar atento a um possível Transtorno de Oposição Desafiante (TOD). Assim  como outras patologias, é importante que os pais busquem diagnosticar este transtorno o quanto antes para evitar que ele traga complicações e prejudique a vida social e o desenvolvimento intelectual da criança. No post de hoje, confira o que é o TOD, quais são os seus sintomas e como diferenciá-lo de ouros transtornos infantis.

O que é Transtorno de Oposição Desafiante?
O Transtorno de Oposição Desafiante é caracterizado por uma atitude reiterada de teimosia, postura dasafiadora e comportamento hostil. Este é um quadro que pode afetar crianças e pré-adolescentes, geralmente em idade escolar. Ainda não existem causas genéticas comprovadas que possam levar ao desenvolvimento do TOD, mas sabe-se que o ambiente em que a criança convive pode estimular o comportamento difícil.

O Não tratamento deste transtorno pode trazer consequências como:
  • Prejuízos na vida social da criança, pois a forte teimosia e os acessos de raiva afastam as outras crianças.
  • Baixo desempenho escolar, porque a criança tem tendência a querer solucionar os problemas sozinha e tem dificuldade para pedir ajuda aos professores.
  • Desenvolvimento de Transtorno de Conduta na adolescência.

Observar o comportamento da criança e procurar tratamento para o problema são atitudes importantes para evitar a evolução do transtorno e para garantir que a criança tenha uma infãncia saudável.

Como identificar o transtorno?
Apresentar um comportamento desobediente, de vez em quando, é comum entre crianças e adolescentes. Ser teimoso, aleatoriamente, ou demonstrar raiva por determinada situação também não. O problema é quando estas são atitudes constantes. Confira algumas atitudes que ajudam a identificar o TOD:
  • Ataques de raiva.
  • Discussões frequentes com os pais, coleguinhas e professores.
  • Comportamento vingativo.
  • Atitude hostil.
  • Agressividade.
  • Recusa para obedecer a regras.
  • Negativismo.

Ao contrário da bipolaridade, não acontecem alterações acentuadas de humos. A agressividade é uma característica predominante no comportamento da criança com TOD. Para alguns autores, o Transtorno de Oposição Desafiante é uma fase antecedente ao Transtorno de Conduta, ou seja, é uma etapa mais leve, apresentada em uma fase mais nova da vida. O Transtorno de Conduta é caracterizado por um comportamento violento, pela ausência de preocupação com o bem estar alheio e pela agressividade excessiva.

Tratamentos
Para evitar que o problema se agrave e ajudar a criança a manter um comportamento que garanta uma infância saudável, é necessário, depois de diagnosticado, buscar o tratamento adequado para o Transtorno de Oposição Desafiante. Para isso, são usadas técnicas de modificação de comportamento que buscam reforçar atitudes positivas e afastar padrões negativos. Este tratamento deve ser feito com apoio de psicólogos e psiquiatras. Além disso, a parceria entre médicos, pais e professores é fundamental para garantir a melhora no comportamento da criança. Quando isso acontece, há uma evidente evolução na maneira como o paciente se relaciona com colegas de escola e figuras de autoridade, fatao que reflete positivamente na vida da criança.


25 de setembro de 2016 Comments

26 de setembro - Dia Nacional do Surdo


Fonte: Hand Talk
24 de setembro de 2016 Comments

21 de setembro - Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência

A Lei 13.146 de 2015 assegura condições de igualdade às pessoas com deficiência, visando a sua inclusão social e cidadania. Acesse a lei: http://bit.ly/leiinclusao.
Descrição da imagem #PraCegoVer: na imagem, aparece o texto “Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.”, do artigo 4º da Lei 13.146/15. Abaixo do texto em destaque há um menino em cadeira de rodas e o texto "21 de setembro- Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência".
10 de setembro de 2016 Comments

10 de setembro - Dia Mundial das Língias de Sinais


31 de agosto de 2016 Comments

O divertido anuncio Britânico para os jogos Olímpicos



We’re The Superhumans” é o anúncio do canal de TV ‘Channel 4’ para dar apoio à equipe Paralímpica Britânica nos Jogos Paralímpicos do Rio.

Embalado por uma canção cativante chamada “I Can”, o vídeo mostra os atletas competindo e em suas tarefas diárias, com a intenção de mostrar como eles são heróis genuínos dentro e fora do esporte que praticam.

Vale a pena assistí-lo, pois a música é ótima e as cenas dos esportistas, inspiradoras!

Fonte: Updateordie
21 de agosto de 2016 Comments

Milhões puderam ver pela 1ª vez Bolt vencer: os daltônicos

Por Felipe Noronha

Pessoas cuja visão para cores é diferente tiveram ajuda da pista azul do Engenhão

Usain Bolt ganhou no último domingo os 100 m rasos do atletismo pela terceira vez na história olímpica. O filme pareceu repetido para todo o mundo: Bolt larga mal, se recupera e, a partir da metade da prova, dominas os adversários. Qualquer um que teve a chance de acompanhar a lenda jamaicana no estádio ou pela televisão em Jogos Olímpicos sabe o roteiro. 

Pessoas cuja visão para cores é diferente tiveram ajuda da pista azul do Engenhão
Foto: Getty Images
Mas cerca de 350 milhões de pessoas, na verdade, só perceberam utilizando seus próprios olhos o quão Bolt é dominante durante a prova no Rio de Janeiro: os daltônicos.
 
Aproximadamente 5% da população mundial não enxerga as cores de forma normal. São vários tipos de daltonismo, mas o principal não difere o vermelho do verde - também há daltonismo que geram problemas de diferenciação entre vermelho e preto, verde e laranja, azul e roxo, azul claro e rosa, amarelo e verde claro e amarelo e laranja.
 
Como a pista dos estádios olímpicos de Pequim e Londres eram vermelhas, os daltônicos não conseguiram diferenciar o uniforme de Bolt e de seus rivais do chão.
 
"É difícil seguir os atletas, principalmente em tomadas abertas de televisão. Os atletas "desaparecem" contra a cor da pista", conta Kathryn Albany-Ward, presidente da Colour Blind Awareness (Conscientização sobre Daltonismo, em tradução livre), organização inglesa que tem entre suas bandeiras a luta para que competições esportivas pensem em facilitar a visão para daltônicos.
O Engenhão tem pista azul: assim foi a primeira vez que o jamaicano pôde ter seu show assistido completamente por quem tem daltonismo.
 
"Daltonismo se explica pelo menos de três formas. Ausência total das cores (acromático, vê preto, branco e cinza); ou ausência de uma das cores entre vermelha, verde ou azul, graças à confusão dos canais de pigmentos que formam as cores (dicromático); ou quando pessoa tem todos os receptores de cores, mas não funcionam bem (tricromático)", explica o dr. Ricardo Bretas, presidente do Conselho Brasileiro de Óptica e Optometria (CBOO).
 
"O mais comum é o fator congênito, que ataca principalmente os homens. Na mulher, quando ataca, o primeiro filho homem tem chance de 50% de ser daltônico", continua Bretas. Um a cada 12 homens é daltônico. Entre as mulheres, uma a cada 200.
No mundo esportivo, os daltônicos não sofrem apenas para enxergar Bolt. O futebol, como o esporte mais popular do mundo, também gera problemas. O principal é que nem toda diferenciação de uniforme entre os times é, de fato, diferente para quem não vê cores.
 
Se um time joga completamente de vermelho e seu adversário de verde, se torna impossível par um daltônico saber quem é quem. Goleiros que jogam com cores que daltônicos não enxergam podem ser confundidos com jogadores de linha, assim como árbitros.
Partida entre Liverpoool e Sunderland pelo C. Inglês (Reprodução/TV)
 
E nas Olimpíadas?
 
"Alguns equipamentos são confundidos com o solo, como bolas vermelhas da bocha (paralimpíadas) com o chão verde. Os mastros dos obstáculos da canoagem verdes e vermelhos parecem ser os mesmos, mas vermelho indica passar de costas e verde de frente. Já exemplo de bom contraste é o chão azul do hóquei com bolas amarelas", diz Ward.
 
"Uniformes no rugby, futebol, basquete, hóquei, podem ser um grande problema. Na Copa do Mundo de rugby de 2015, em três partidas não havia como daltônicos distinguirem os times", continua.

A NBA acaba sendo o exemplo perfeito de ajuda a daltônicos. Como um time sempre usa uniforme claro e o outro escuro, não existem partidas que não possam ser assistidas.
 
"O ideal é que as federações determinassem padrão de contraste em que o individuo portador pudesse identificar a cor", afirma Bretas.
 
Já a Fórmula 1 é um péssimo programa para daltônicos. Segundo a Colour Blind Awareness, os gráficos que a transmissão da modalidade produz para a televisão são difíceis de ser compreendidos (já que trazem verde e vermelho como base).
 
"Quando o verde é usado para mostrar uma vitória e o vermelho uma derrota, isso causa problemas. As coberturas de televisão deveriam utilizar bons contrastes de cor em relação aos gráficos, senão esses problemas surgem. Gráficos de Fórmula 1 são muito confusos", diz a especialista inglesa.
Tabela do C. Inglês - daltônicos não enxergam o gráfico (Reprodução/BBC)

E quais são os padrões facilmente identificáveis?
 
"Pessoas daltônicas diferenciam facilmente preto e branco, azul e amarelo, preto e amarelo, azul e branco. Há outras combinações, mas essas são as melhores", explica Ward.
Já existem empresas desenvolvendo tecnologias para ajudar pessoas daltônicas a diferenciar as cores em transmissões de televisão.
 
"Esse tipo de tecnologia está sendo explorada por muitos canais em todo o mundo e trabalha alterando as cores em tempo real. Algumas grandes organizações esportivas no Reino Unido estão também visando essa tecnologia. Obviamente isso não resolve todos os problemas com uniformes para as pessoas que assistem ao vivo no estádio, porém", conclui Ward.
 
Como Usain Bolt afirma que os Jogos do Rio serão sua última Olimpíada, é possível que os daltônicos possam agradecer para sempre pela pista azul do Engenhão. Mesmo que não tenha sido pensada para isso, ela pode ter ajudado 350 milhões de pessoas a ver a história sendo feita.

27 de julho de 2016 Comments

26 de julho - DIA NACIONAL DO INTÉRPRETE DE LIBRAS



Ontem, dia 26 de julho, foi comemorado o Dia Nacional do Intérprete de Libras. 


Lei nº 12.319, de 1 de setembro de 2010, regulamenta a profissão de Tradutor e Intérprete da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS.

O dia 26 de julho é denominado o Dia Nacional do profissional Intérprete de LIBRAS (ILS). A data foi acordada e promovida pela comunidade surda para valorizar os profissionais que propiciam a eles acessibilidade comunicacional. 

PARABÉNS A TODOS PROFISSIONAIS QUE COM AMOR FAZEM SEU TRABALHO E AOS FUTUROS INTÉRPRETES!!! 

26 de julho de 2016 Comments

JOGO CEGO - O filme

O filme JOGO CEGO [versão 52 min] está no ar!
Para versão estendida [66 min] em Full-HD + extras clique: https://vimeo.com/ondemand/blindgame
Prestigie o cinema independente brasileiro.
JOGO CEGO é um documentário sobre esportes paralímpicos para pessoas com deficiência visual. No primeiro plano, estão 04 atletas paralímpicos que compartilham em comum o desejo da vitória. Na rotina, entre treinamentos e competições, o apoio dos treinadores e da família é fundamental. Como pano de fundo, o esporte amador para pessoas com deficiência e a importância da atividade física desde a infância, além da relação entre a prática da cidadania e pessoas com deficiência visual.

A linguagem do filme JOGO CEGO é inovadora, ao passo que traz a audiodescrição como elemento constitutivo do filme, de modo que, tanto as pessoas videntes como as pessoas com deficiência visual, assistirão a mesma, e única, versão do documentário, podendo ser exibido em qualquer sala de cinema, pois não necessita de receptores.

FICHA TÉCNICA:
Erick Monstavicius: Direção, Roteiro e Montagem
Cleber Zerbielli: Direção e Fotografia
Fabia Regina Monstavicius: Produção e Coordenação
Lívia Motta: Roteiro de Audiodescrição
Marcia Caspary: Locutora
Renan Presti Escribano: Desenho de Som, Rotoscopia e Color Grading
Marcelo Felipe Sampaio: Trilha Sonora

3 de julho de 2016 Comments

Neuroeducação

O lobo frontal é a principal região do cérebro que diferencia os seres humanos de outros animais mamíferos e é a região responsável pelo desenvolvimento das funções executivas. 
A base para o aprimoramento das funções executivas inicia-se antes do nascimento, mas as habilidades se desenvolvem gradualmente ao longo das primeiras duas décadas de vida. É justamente por isso que durante nossa primeira infância, quando ainda não temos essas competências constituídas, precisamos de um cuidador ou responsável para nos ajudar a planejar, organizar e monitorar nossas ações. Começamos a perceber os primeiros sinais dessas funções em crianças pequenas, por volta dos 5 anos de idade. No entanto, é comum observarmos jovens aos 15 anos com dificuldades de planejamento, noção de tempo ou, especialmente, controle inibitório. Isso acontece, pois essas capacidades, que têm como cerne a autorregulação ou autocontrole, começam a se desenvolver cedo na infância, mas persistem em amadurecimento ao longo da adolescência e no início da nossa vida adulta.



Fonte: Neuroeducação 
23 de abril de 2016 Comments

Convivendo com as Diferenças


Você sabe agir quando encontra uma pessoa com deficiência e ela precisa de ajuda?
A série de vídeos da campanha "Convivendo com as Diferenças" da TV Câmara traz algumas dicas. Assista!!!


Fonte: NGIME UFJF
10 de abril de 2016 Comments

10 de abril - Dia Mundial da Síndrome de West


 A síndrome de West é um tipo raro de epilepsia. Inicia-se geralmente no primeiro ano, sendo o sexo masculino mais afetado. Pode apresentar atraso no desenvolvimento e espasmos infantis. Os espasmos são diferentes para cada criança. Podem ser tão leves no início que não são notados ou pode-se pensar que são cólicas. Estes espasmos são traduzidos com características de flexão súbita da cabeça, com afastamento dos membros superiores e flexão da pernas, é comum o paciente soltar um grito por ocasião do espasmo. A crise dura alguns segundos. Normalmente estas crise ocorrem durante a vigília, podendo chegar até a centena ou mais por dia. 

Fonte: Fiocruz
9 de abril de 2016 Comments

Receber o aluno com deficiência na sala de aula não significa inclusão

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Receber o aluno com deficiência na sala de aula não significa inclusão

Receber o aluno com deficiência na sala de aula não significa inclusão, há necessidade do preparo do docente para conhecer o tipo de deficiência e a historia de vida do aluno, sua relação com seus familiares e vice-versa; saber como trabalhar com outros alunos e com suas famílias, é este o contexto que chamamos inclusivo. Não podemos exigir que o professor esteja preparado. Há ainda a necessidade do envolvimento de gestores, da iniciativa pública e privada, de políticas públicas, de investimento na formação dos envolvidos, trabalho que não se restringe apenas aos professores, mas a todos, sem exceção.

Quando a escola recebe, pela primeira vez, uma criança com discrepâncias significativas no processo de desenvolvimento e aprendizagem ou com algum tipo de deficiência em relação aos demais alunos da mesma faixa etária é natural que muitas dúvidas surjam. O professor, geralmente, sente-se ansioso e temeroso diante de nova situação para a qual não se encontra preparado. Inicialmente, alguns professores pensam ser necessário se especializarem para poderem melhor atender o aluno com deficiência. Sem dúvida a capacitação, a pesquisa e o aprimoramentos são imprescindíveis a prática pedagógica de um profissional da educação. Contudo, a convivência, a experiência e ajuda de profissionais especializados e da família, o professor verifica que o processo de inclusão não é tão difícil como parecia, é um desafio porque implica em mudanças nas práticas pedagógicas muitas vezes cristalizadas.

Boa parte dos alunos com deficiência adaptam-se muito bem às escolas quando sentem-se de fato aceitos, compreendidos e conseguem aprender na escola. Porque, qualquer ser humano não fica bem aonde se sente excluído, incompreendido, não aprende e é rejeitado.

Essas crianças se sentem felizes por poderem participar da vida, conviver e brincar com outras crianças, aprenderem juntas com as demais. Isso é perfeitamente possível, desde que o professor seja orientado em sua tarefa pedagógica.

As situações devem ser cuidadosamente planejadas e as atividades ajustadas e adaptadas para que atendam às necessidades específicas desses alunos.

Portanto, não há uma regra específica, se deve falar para os demais alunos da sala de aula se tem ou não um ou alguns alunos com deficiência. Cada situação é única. Dependendo de como o grupo classe e o professor acolher estes alunos, haverá uma estratégia diferente. Caso o professor tenha como prática no inicio das aulas fazer dinâmicas de grupo com seus alunos para se conhecerem deve manter isso, aproveitando a situação para falar sobre o que o aluno com deficiência tem e como todos podem ajudá-lo e das qualidades e competências que esse aluno tem, do que gosta, dás coisas que ele sabe, sobre sua vida, qual a expectativa dele nesta classe e escola, etc. O manejo precisa ser ponderado.

Para que esses princípios inclusivos se concretizem, torna-se fundamental a elaboração, por toda comunidade escolar, de um projeto político pedagógico de inclusão contando com a participação efetiva dos pais, profissionais ou instituições especializadas que realizam o atendimento complementar, tendo em vista a avaliação das necessidades educacionais específicas desses educandos para as adaptações e complementações curriculares que se fizerem necessárias.

Não vejo sentido comunicar aos demais pais que há um aluno com deficiência na classe, para tanto será importante a participação coletiva humanística acolhedora.

Não atendemos síndromes, doenças ou patologias, mas sim uma criança, um aluno, um adolescente, adulto que tenha alguma diferença. Isso é cultural e por isso leva-se tempo para que a cultura da patologia e modelo médico se dissolva para vermos pessoas no lugar de doenças.

Defendo que o trabalho precisa ser coletivo, com tutorias, com todos juntos, por isso aprendizagem é cooperativa, um ajudando o outro, quer seja professor-professor, professor-especialista, professor-aluno, aluno-especialista, aluno-aluno, enfim quem sabe ensina.

A sala de aula deve ser um espaço coletivo, circular, não linear, o poder é de todos, todos tem algo para ensinar, fazer, compartilhar e aprender.

Enquanto a estrutura escolar manter o poder centrado no professor fica inviável qualquer inclusão.

Estudos e experiências realizados no Brasil e no mundo demonstram que a Educação Inclusiva é benéfica para todos os envolvidos.

Os alunos com deficiência aprendem:
  • melhor e mais rapidamente, pois encontram modelos positivos nos colegas; 
  • que podem contar com a ajuda e também podem ajudar os colegas; 
  • a lidar com suas dificuldades e a conviver com as demais crianças.
Os alunos sem deficiência aprendem:
  • a lidar com as diferenças individuais; 
  • a respeitar os limites do outro; 
  • a partilhar processos de aprendizagem.
Todos os alunos, independentemente da presença ou não de deficiência, aprendem:
  • a compreender e aceitar os outros; 
  • a reconhecer as necessidades e competências dos colegas; 
  • a respeitar todas as pessoas; 
  • a construir uma sociedade mais solidária; 
  • a desenvolver atitudes de apoio mútuo; 
  • a criar e desenvolver laços de amizade; 
  • a preparar uma comunidade que apoia todos os seus membros; 
  • a diminuir a ansiedade diante das dificuldades.
A Escola Inclusiva respeita e valoriza todos os alunos, cada um com a sua característica individual e é à base da Sociedade para Todos, que acolhe todos os cidadãos e se modifica, para garantir que os direitos de todos sejam respeitados.

Essa é base da Educação Inclusiva: considerar a deficiência de uma criança ou de um jovem como mais uma das muitas características diferentes que os alunos podem ter.

E, sendo assim, respeitar essa diferença e encontrar formas adequadas para transmitir o conhecimento e avaliar o aproveitamento de cada aluno.

Vários estudos, no Brasil e no mundo, têm demonstrado que essa pedagogia centrada na relação com o aluno é benéfica para todos os estudantes com e sem deficiência porque:
  • Reduz a taxa de desistência e repetência escolar; 
  • Aumenta a auto-estima dos alunos; 
  • Impede o desperdício de recursos; 
  • Ajuda a construir uma sociedade que respeita as diferenças.
Somente com o apoio dos professores, o Brasil poderá, de fato, oferecer uma Educação de Qualidade para Todos. E você, professor, pode começar a fazer isso agora. Não é preciso cursar uma faculdade. Basta você usar sua criatividade, seu bom senso, sua vontade de ensinar, sua experiência. E os professores especializados em alunos com deficiência e outros profissionais, como pedagogos, psicólogos, terapeutas ocupacionais estão aí para ajudar você. Além disso, uma das características mais interessantes da Educação Inclusiva é que ela deve envolver também as famílias e a comunidade. Isso significa que a Escola Inclusiva poderá beneficiar-se com parcerias com universidades, organizações não governamentais, escolas SENAI, APAEs, centros de reabilitação, entidades de pessoas com deficiência, associações de bairro, associações comerciais locais etc. Essa rede de parceiros, que inclui a participação da família, será fundamental para a escola conseguir os recursos humanos e materiais de que precisa para oferecer a melhor educação para todos os seus alunos.

Como tudo isso funciona para a família?

Existe preconceito vindo de outros pais ou até mesmo dos colegas de classe?

Em todos os sentidos, primeiro em manter a exclusão das pessoas, manter mitos e informações errôneas, isso chamamos de acessibilidade atitutinal, é a mais difícil porque exige que resignifiquemos nossos valores, nossas relações, nossas crenças, enfim todos nós somos especiais e deficientes.

O preconceito faz parte da natureza humana, desde o início da humanidade. O homem desconfia e tem medo de tudo o que é diferente dele mesmo, do “outro”.

O “outro” inspira receio, temor, insegurança. Esses sentimentos eram importantes no tempo das cavernas, quando os homens eram poucos e lutavam bravamente para sobreviver em um ambiente hostil. Certamente, essa característica foi selecionada evolutivamente porque ajudava na sobrevivência da espécie.

E o homem moderno ainda é biologicamente o mesmo daqueles tempos. Diante do diferente, do desconhecido, é normal adotar atitudes defensivas ou de ataque, que se expressam pelo preconceito, pela discriminação, pelas palavras ofensivas ou por atos violentos, como vemos hoje os comportamentos de bullying nos jovens.

Como é para o educador atender crianças com deficiências?

Poderia definir isso como uma postura dentro de um processo na mudança das atitudes das relações professor-aluno. Urgimos que haja investimentos na valorização do papel e na construção da identidade do novo professor, visto que hoje ele é um facilitador ou mediador da aprendizagem; precisa sair do papel de “dar aulas”, “estimular criancinhas”, para ser o mediador da construção de conhecimentos este é o novo paradigma. Isso pouco se discute no Brasil e por isso o professor ainda fica reivindicando causas absurdas como querer reprovar os alunos. O professor ainda não “percebeu” que ele não é mais “o centro” da situação, hoje ele está “na relação” da aprendizagem com o aluno. As questões da aprendizagem são relacionais e afetivas.

A prática da Educação Inclusiva pressupõe que o professor, a família e toda a comunidade escolar estejam convencidos de que:
  • O objetivo da Educação Inclusiva é garantir que todos os alunos com ou sem deficiência participem ativamente de todas as atividades na escola e na comunidade; 
  • Cada aluno é diferente no que se refere ao estilo e ao ritmo da aprendizagem.
E essa diferença é respeitada numa classe inclusiva:
  • Os alunos com deficiência não são problemas. A Escola Inclusiva entende esses alunos como pessoas que apresentam desafios à capacidade dos professores e das escolas para oferecer uma educação para todos, respeitando a necessidade de cada um.
O fracasso escolar é um fracasso da escola, da comunidade e da família que não conseguem atender as necessidades dos alunos:
  • Todos os alunos se beneficiam de um ensino de qualidade e a Escola Inclusiva apresenta respostas adequadas às necessidades dos alunos que apresentam desafios específicos; 
  • Os professores não precisam de receitas prontas. A Escola Inclusiva ajuda o professor a desenvolver habilidades e estratégias educativas adequadas às necessidades de cada aluno; 
  • A Escola Inclusiva e os bons professores respeitam a potencialidade e dão respostas adequadas aos desafios apresentados pelos alunos; 
  • É o aluno que produz o resultado educacional, ou seja, a aprendizagem. Os professores atuam como facilitadores da aprendizagem dos alunos, com a ajuda de outros profissionais, tais como professores especializados em alunos com deficiência, pedagogos, psicólogos e intérpretes da língua de sinais.
Como a educação inclusiva pode formar a postura do jovem cidadão?
  • Favorece e incentiva a criação de laços de amizade entre todos os alunos; 
  • Incentiva a criatividade e a autonomia do aluno em busca do próprio conhecimento; 
  • Aprende o valor da diferença e da convivência para os alunos a partir do exemplo dos professores e da comunidade escolar e pelo ensino ministrado nas salas de aula; 
  • Promove o empoderamento, a autonomia, a independência e a cidadania; 
  • Desenvolve a capacidade de vislumbrar um projeto de vida produtiva e independente.
Sugestões de Dinâmicas de Grupo ou Rodas de Conversa

Objetivos:

Avaliar os sentimentos e fantasias pessoais, identificar, nomear igualdades e diferenças, pontos fortes e oportunidades de melhoria, estimular a empatia.  Discriminar e diferenciar deficiência de doença. Trabalhar a construção conceitual / terminologia correta das deficiências (as crianças falavam várias palavras, menos “pessoa com deficiência”)

Estratégias:

Aquecimento: Cada criança escolhe uma bexiga. Ao som de música, com as bexigas cheias, vão brincar sob comandos, sozinhos, em duplas, em trios, todos.

Atividades:

I- Com todas as cadeiras de rodas, cadeirões, andadores, vamos fazer vivências de como deve ser uma pessoa com deficiência física. Em dois grupos, um guia o outro/ trocam. Discussão de como se sentiram, desenho na lousa para ajudar o raciocínio. 

Desenho livre sobre o tema.

II -Vivências sensoriais – Deficiência Visual – A escuridão. Com faixas pretas nos olhos (uma criança guia a outra / trocam). Discussão e desenho livre.

III – Deficiência Auditiva – O mundo do silêncio. Dois grupos ensaiam cenas, utilizando mímica. Um é platéia do outro. Ou o mediador finge falar sem utilizar a voz. Discussão sobre o tema e desenho livre.

IV – Deficiência Intelectual – Por que nosso colega as vezes  tem dificuldades para entender? Uma história contada em duas  versões, mais difícil e outra mais fácil. Discussão do tema e desenho livre.

Sugestão de Livros para Roda de Conversa

Livros para trabalhar as deficiências em sala de aula, todos os livros são de Cláudia Wernek da Editora WVA.
  1. Muito prazer, eu existo (5ª ed/1992) -Primeiro livro escrito no Brasil sobre síndrome de Down para leigos. Cláudia Wernek da Editora WVA. 
  2. Coleção Meu Amigo Down (9ª ed/1994) – As histórias – Meu amigo Down, em casa; Meu amigo Down, na rua; Meu amigo Down, na escola são narradas por um personagem que não entende por que seu amigo com síndrome de Down enfrenta situações delicadas. Cláudia Wernek da Editora WVA. 
  3. Um amigo diferente? (9ª ed/1996) – Conta a história de uma criança que diz ser diferente. O texto leva à reflexão sobre as diferenças individuais discorrendo sobre hemofilia, paralisia cerebral, ostomia, doença renal etc. Cláudia Wernek da Editora WVA. 
  4. Ninguém mais vai ser bonzinho, na sociedade inclusiva (3ª ed/1997) – Primeiro livro sobre sociedade inclusiva escrito no Brasil, explica o que é uma escola, mídia, literatura e sociedade inclusivas. Cláudia Wernek da Editora WVA. 
  5. Sociedade Inclusiva. Quem cabe no seu TODOS? (2ª ed/1999) – Discute o uso leviano da palavra TODOS na cultura, na mídia, nas universidades, no discurso dos governantes, no dia-a-dia de TODOS. Cláudia Wernek da Editora WVA. 
  6. Uma joaninha diferente (4ª. Ed/2012) Regina Célia Melo, Ed. Paulinas.
Bem gostaria de terminar e definir Educação Inclusiva com uma frase: “Olhares e modos de ver”, pois só através do olhar que transformamos o outro ser humano em pessoa, com identidade própria e vida.

E completando:

“A questão fundamental é a atitude. Se é algo que você deseja fazer, você começa a procurar meios de consegui-lo. Se é algo que você não deseja fazer, você começa a procurar desculpas para não fazê-lo.” (Wayne Sailor, 1991).

Autora do artigo: 
Marina da Silveira Rodrigues Almeida
Sócia-Proprietária do Instituto Inclusão Brasil. 
Consultora em Educação
Psicóloga Clínica e Educacional 
Pedagoga Especialista  
Psicopedagoga

2 de abril de 2016 Comments

Dia 09 de Abril Petrópolis terá sessão especial de cinema para crianças com autismo


 
Pensando no número escasso de possibilidades de lazer que os pais de crianças com autismo ou com dificuldades sensoriais encontram, a Vereadora Gilda Beatriz, presidente da Comissão de Defesa das Pessoas com Deficiência e do Idoso da Câmara Municipal de Petrópolis, RJ, procurou o Projeto Sessão Azul, que tem como proposta a realização de sessões de cinema adaptadas para crianças com autismo ou distúrbios sensoriais e suas famílias, de forma que estas funcionem como uma espécie de treinamento para as crianças na adaptação ao ambiente do cinema. Mas não se trata apenas disso. O objetivo principal é que as sessões de cinema funcionem como uma extensão ao trabalho terapêutico realizado com a criança, e o engajamento dos pais no processo de tratamento. 

 “Na primeira semana de janeiro entrei em contato com o Cinemaxx Petrópolis e também com o grupo “Sessão Azul” (Grupo responsável por implantar a sessão de cinema para autistas) para ver a possibilidade de colocar essa ideia em prática no Município, já que o dia 02 de abril é o Dia Municipal de Conscientização dos Transtornos do Espectro do Autismo, instituído por lei de minha autoria. Todos demonstraram um grande interesse em trazer o projeto para cidade. Com isso, no último dia 18 de março tive uma reunião com o Francisco Carvalho, representante do Departamento de Marketing do Cinemaxx para discutir a implementação desse projeto na cidade. A sessão será realizada no dia 09 de abril, sábado, às 10:30h, na sala 3 do Cinema Mercado Estação – Centro”, afirma a vereadora.

Durante toda a exibição do filme, a sala de cinema ficará com as luzes acesas, o som ficará mais baixo e a plateia poderá andar, dançar, gritar ou cantar à vontade. Para está sessão especial será cobrado o valor correspondente à meia-entrada do Cinemaxx Petrópolis, inclusive para os acompanhantes das crianças.

“Aproveito também para parabenizar o Projeto Sessão Azul e o Cinemaxx, por acreditar no Projeto e também por estarem realizando o mesmo.  Agradeço também o patrocínio da loja TACO Petrópolis e do Hotel Casablanca. Estou muito feliz por mais esta importante conquista. Este é o caminho para a verdadeira inclusão”, finaliza.
 
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2 de Abril - dia MUNDIAL da CONSCIENTIZAÇÃO do AUTISMO

Hoje é dia de combate ao preconceito contra as pessoas autistas. A data tem o objetivo estimular a inclusão das pessoas autistas na sociedade. Em 2014, a presidenta Dilma Rousseff assinou o Decreto do Autismo, que passa a considerar a pessoa autista como pessoa com deficiência para efeitos legais. 

O decreto garante o atendimento da pessoa autista no SUS e define uma série de parâmetros, como a qualificação do atendimento e a articulação de ações para assistência à saúde adequada das pessoas com espectro autista.

Descrição da imagem: Arte em formato quadrado com o fundo azul e duas mãos formando um coração, pintadas com tintas coloridas. Texto da imagem: 2 de abril; Dia mundial da conscientização do autismo; logomarca do facebook Direitos Humanos Brasil.


Fonte: Direitos Humanos Brasil
26 de março de 2016 Comments

26 de março - DIA MUNDIAL DE CONCIENTIZAÇÃO DA EPILEPSIA

A data busca desmistificar preconceito e disseminar informações sobre uma das condições mais antigas que atingem o ser humano.


A epilepsia é a condição neurológica crônica mais comum em todo o mundo e afeta todas as idades, raças e classes sociais. Impõe um peso grande nas áreas psicológica, física, social e econômica, revelando dificuldades não só individuais, mas também familiares, escolares e sociais, especialmente devido ao desconhecimento, crenças, medo e estigma. 

No Brasil, é estimado que existam três milhões de pessoas com epilepsia, sendo que a este número somam-se 300 novos casos por dia.

Fonte: Ministério da Saúde
19 de março de 2016 Comments

Veja como será a comemoração do DIA INTERNACIONAL DA SÍNDROME DE DOWN na próxima segunda-feira, dia 21/03, em Petrópolis

Na próxima segunda-feira, o Brasil e mais de 40 países celebram o Dia Internacional da Síndrome de Down que tem como principal objetivo conscientizar a população sobre a questão da inclusão, propondo uma sociedade melhor. Em Petrópolis, a data será marcada com um ato de conscientização, das 13h às 16h, no Calçadão do Cenip.

Para Gilda Beatriz, presidente da Comissão de Defesa das Pessoas com Deficiência e do Idoso da Câmara de Vereadores, essa data tem por finalidade dar ampla visibilidade ao tema, reduzindo a origem do preconceito, que é a falta de informação correta. 

“Estarei com minha equipe panfletando e conversando com os cidadãos como em todos os anos, buscando aproximar o maior número de pessoas visando dirimir dúvidas dando o maior volume de informações para combater o preconceito. Como mãe de uma adolescente com Síndrome de Down conheço os desafios que toda pessoa com deficiência enfrenta para ter garantido seu lugar na sociedade. Devemos criar condições de inclusão social e educacional para que a pessoa com Down exerça plenamente a sua cidadania”, lembra Gilda Beatriz, que é psicóloga, especializada em Educação Inclusiva. Destacando que a Síndrome de Down não é uma doença, mas uma condição da pessoa dentro da diversidade humana.  

A data (21/3), ou 3/21 na grafia americana, faz referência aos 3 cromossomos número 21 que caracterizam a Síndrome de Down. 

“As pessoas com Síndrome de Down têm dado lições ao mundo de que os limites e barreiras estão na sociedade. Demos um grande passo com a Lei Brasileira de Inclusão que amplia direitos e garante a igualdade de oportunidades. Agora é fiscalizar e fazer valer. E a informação é nossa maior aliada”, completa.

No Brasil, estima-se que 300 mil pessoas têm a síndrome.


Fonte: Blog da Vereadora Gilda Beatriz
 
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