24 de dezembro de 2010 Comments

O QUE É ACESSIBILIDADE?

       
Segundo o Decreto nº 5.296 de 2 de dezembro de 2004, acessibilidade está relacionada em fornecer condição para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida.

No mesmo documento, barreiras são definidas como qualquer entrave ou obstáculo que limite ou impeça o acesso, a liberdade de movimento, a circulação com segurança e a possibilidade de as pessoas se comunicarem ou terem acesso à informação.

Na arquitetura e no urbanismo, a acessibilidade tem sido uma preocupação constante nas últimas décadas. Atualmente estão em andamento obras e serviços de adequação do espaço urbano e dos edifícios às necessidades de inclusão de toda população.

Imagine como seria a vida de pessoas com deficiência se não tivéssemos departamentos responsáveis pela acessibilidade na arquitetura e do urbanismo de nossa cidade, pois em locais onde há escada também deve haver rampa de acesso, o posicionamento de postes, árvores e telefones públicos, deve ser bem pensado para que não causem danos a pessoas com deficiência visual.

A expressão “acessibilidade”, presente em diversas áreas de atividade, tem também na informática um importante significado.

Representa para o nosso usuário não só o direito de acessar a rede de informações, mas também o direito de eliminação de barreiras arquitetônicas, de disponibilidade de comunicação, de acesso físico, de equipamentos e programas adequados, de conteúdo e apresentação da informação em formatos alternativos.

Não é fácil, a princípio, avaliar a importância dessa temática associada à concepção de páginas para a web. Mas os dados W3C (Consórcio para a WEB) e WAI (Iniciativa para a Acessibilidade na Rede) apontam situações e características diversas que o usuário pode apresentar:

  1. Incapacidade de ver, ouvir ou deslocar-se, ou grande dificuldade - quando não a impossibilidade - de interpretar certos tipos de informação. 
  2.  Dificuldade visual para ler ou compreender textos.
  3. Incapacidade para usar o teclado ou o mouse, ou não dispor deles.
  4. Insuficiência de quadros, apresentando apenas texto ou dimensões reduzidas, ou uma ligação muito lenta à Internet.
  5. Dificuldade para falar ou compreender, fluentemente, a língua em que o documento foi escrito.
  6. Ocupação dos olhos, ouvidos ou mãos, por exemplo, ao volante a caminho do emprego, ou no trabalho em ambiente barulhento.
  7. Desatualização, pelo uso de navegador com versão muito antiga, ou navegador completamente diferente dos habituais, ou por voz ou sistema operacional menos difundido.

Essas diferentes situações e características precisam ser levadas em conta pelos criadores de conteúdo durante a concepção de uma página.

Para ser realmente potencializador da acessibilidade, cada projeto de página deve proporcionar respostas simultâneas a vários grupos de incapacidade ou deficiência e, por extensão, ao universo de usuários da web.

Os autores de páginas em HTML obtêm um maior domínio sobre as páginas criadas, por exemplo, com a utilização e divisão de folhas de estilo para controle de tipos de letra, e eliminação do elemento FONT.

Assim, além de torná-las mais acessíveis a pessoas com problemas de visão, reduzem seu tempo de transferência, em benefício da totalidade dos usuários. 

Infere-se que acessibilidade é tornar as coisas acessíveis para qualquer pessoa com algum tipo de limitação temporária ou permanente.
 
23 de dezembro de 2010 Comments

FELIZ NATAL

 
Recebi essa mensagem de uma familia
muito querida e especial, gostei tanto que
preciso dividir com vocês todos...


Quisera Senhor, neste Natal armar uma árvore dentro de nossos corações e nela pendurar, em vez de presentes os nomes de todos os nosso amigos. Os antigos e os mais recentes. Aqueles que vemos a cada dia e os que raramente encontramos. Os sempre lembrados e os que às vezes ficam esquecidos. Os constantes e os intermitentes. Os das horas difíceis e os das horas alegres. Os que pouco nos devem e aqueles a quem muito devemos. Nossos amigos humildes e nossos amigos importantes. Os nomes de todos que já passaram por nossas vidas, agradecemos por toda a atenção e pelas orações nos momentos difíceis. Uma árvore de raiz muito profunda para que seus nomes nunca mais sejam arrancados dos nossos corações. De ramos muito extensos, para que os novos nomes vindo de todas as partes venham juntar-se aos existentes. De sombras muito agradáveis para que nossas amizades sejam um aumento de repouso nas lutas da vida. Que o Natal esteja vivo em cada dia do ano que se inicia, para que possamos viver juntos o amor.

FELIZ NATAL!!!


21 de dezembro de 2010 Comments

AS DEFICIÊNCIAS

 3 DE DEZEMBRO

Dia Internacional da Pessoa com Deficiência

 

"Nós não devemos deixar que as incapacidades das pessoas nos impossibilitem de reconhecer as suas habilidades." - Hallahan e Kauffman, 1994

"Às pessoas portadoras de deficiências, assiste o direito, inerente a todo a qualquer ser humano, de ser respeitado, sejam quais forem seus antecedentes, natureza e severidade de sua deficiência. Elas têm os mesmos direitos que os outros indivíduos da mesma idade, fato que implica desfrutar de vida decente, tão normal quanto possível".
Artigo 3 da Declaração dos Direitos das Pessoas de Deficiência

O decreto 3.298 de 20 de dezembro de 1999, Portaria Nº298, de 9 de agosto de 2001, estabelece que "deficiência permanente é aquela que ocorreu e se estabilizou durante um período de tempo suficiente a não permitir recuperação ou ter probabilidade de que se altere, apesar de novos tratamentos."

Esse Decreto também define as seguintes categorias:

  • Deficiência Física:  "Alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física."
  • Deficiência Auditiva: "Perda parcial ou total das possibilidades auditivas sonoras, variando em graus e níveis."
  • Deficiência Visual: "Acuidade visual igual ou menor que 20/200 no melhor olho, após a melhor correção, campo visual inferior a 20, ou ocorrência simultânea de ambas as situações."
  • Deficiência Mental: "Funcionamento intelectual geral significativamente abaixo da média, oriundo do período de desenvolvimento, concomitante com limitações associadas a duas ou mais áreas da conduta adaptativa ou da capacidade do indivíduo em responder adequadamente às demandas da sociedade."
  • Deficiência Múltipla: "É a associação, no mesmo indivíduo, de duas ou mais deficiências primárias (mental/visual/auditiva/física), com comprometimentos que acarretam conseqüências no seu desenvolvimento global e na sua capacidade adaptativa."
    11 de novembro de 2010 Comments

    COMO APOIAR O ESTUDANTE CEGO

    1. Os estudantes com deficiência visual não têm a mesma possibilidade que os seus colegas em tirar apontamentos das aulas, recorrendo à gravação. Caso o docente se oponha, deverá fornecer ao estudante, elementos referentes ao conteúdo da cada aula.
    2. Nas aulas deverão ser evitados termos como "isto" ou "aquilo", uma vez que não têm significado para um estudante que não vê.
    3. Quando utilizar o quadro, o docente deverá ler o que escreveu para que, ao ouvir a gravação da aula, o estudante tenha a noção do que foi escrito.
    4. Se usar transparências o docente poderá proceder do seguinte modo: antes do início da aula fornecer ao estudante uma cópia em Braille (ou em caracteres ampliados ou mesmo em suporte digital), e se isso não for possível, fornecer no final uma cópia; durante a apresentação identificar e ler o conteúdo da transparência.
    5. Quando recorrer a quadros, figuras ou slides deverá descrever o seu conteúdo. Alguns estudantes que não nasceram cegos, que ainda conservam algum resíduo visual, têm uma memória residual de objectos, figuras, etc.
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    COMO AJUDAR UMA PESSOA COM DEFICIÊNCIA VISUAL

    Nem sempre as pessoas cegas ou com deficiência visual precisam de ajuda, mas se encontrar alguma que pareça estar em dificuldades, identifique-se, faça-a perceber que você está falando com ela, para isso pode por exemplo tocar-lhe levemente no braço, e ofereça seu auxílio. Nunca ajude sem perguntar antes como deve fazê-lo.
    • Caso sua ajuda como guia seja aceita, coloque a mão da pessoa no seu cotovelo dobrado. Ela irá acompanhar o movimento do seu corpo enquanto você vai andando.
    • É sempre bom você avisar, antecipadamente, a existência de degraus, pisos escorregadios, buracos e obstáculos em geral durante o trajeto.
    • Num corredor estreito, por onde só é possível passar uma pessoa, coloque o seu braço para trás, de modo que a pessoa cega possa continuar seguindo você.
    • Para ajudar uma pessoa cega a sentar-se, você deve guiá-la até a cadeira e colocar a mão dela sobre o encosto da cadeira, informando se esta tem braço ou não. Deixe que a pessoa sente-se sozinha.
    • Ao explicar direções para uma pessoa cega, seja o mais claro e específico possível, de preferência, indique as distâncias em metros ("uns vinte metros a sua frente").
    • Algumas pessoas, sem perceber, falam em tom de voz mais alto quando conversam com pessoas cegas. A não ser que a pessoa tenha, também, uma deficiência auditiva que justifique isso, não faz nenhum sentido gritar. Fale em tom de voz normal.
    • Por mais tentador que seja acariciar um cão-guia, lembre-se de que esses cães têm a responsabilidade de guiar um dono que não enxerga. O cão nunca deve ser distraído do seu dever de guia.
    • As pessoas cegas ou com visão sub normal são como você, só que não enxergam. Trate-as com o mesmo respeito e consideração que você trata todas as pessoas.
    • No convívio social ou profissional, não exclua as pessoas com deficiência visual das atividades normais. Deixe que elas decidam como podem ou querem participar.
    • Proporcione às pessoas cegas ou com deficiência visual a mesma chance que você tem de ter sucesso ou de falhar.
    • Fique a vontade para usar palavras como "veja" e "olhe". As pessoas cegas as usam com naturalidade. Quando for embora, avise sempre o deficiente visual.
    • Lembre-se que nem sempre um cego é colega de outro cego.
    • O cego precisa de oportunidades e não de piedade.
    • A cegueira traz limitações, mas o cego tem condições de ter uma vida normal.
    • Ele tem interesse em tudo o que interessa a uma pessoa que enxerga. Não o trate como um ser diferente.
    • Não limite o cego mais do que a própria cegueira, impedindo-o de fazer o que ele sabe, pode e deve fazer sozinho.
    • Ele é capaz de fazer quase tudo o que as pessoas que enxergam fazem. Não se surpreenda ao ver um cego consultar o relógio ou discar o telefone.
    • O cego desenvolve recursos mentais existentes em todos os seres humanos. Não fale de sexto sentido nem de compensação da natureza, perpetuando conceitos errôneos.
    • Aceite a colaboração de um cego. Como qualquer pessoa, ele também pode ser útil.
    • A natureza dotou todos os seres de diferenças individuais. Não generalize os aspectos positivos ou negativos de um cego.
    • Fale diretamente com o cego. Não se dirija a ele por meio de seu acompanhante, supondo assim que ele não terá condições de compreendê-lo.
    • Deixe ao cego a escolha da maneira pela qual deseja ser guiado.
    • Em um meio de transporte ou numa escada, não o puxe; nem o rode pelos braços, empurrando-o depois para uma cadeira. Coloque sua mão no encosto da cadeira para que ele possa sentar-se sozinho.
    • Ao orientar um cego, não diga apenas à direita ou à esquerda, aqui ou ali. Essas informações são falhas e imprecisas.
    • Conserve portas totalmente abertas ou fechadas. Portas entreabertas no caminho de um cego são um sério risco para sua integridade física.
    • Não deixe de falar de coisas inadequadas quanto à sua aparência física. Faça-o, contudo, com delicadeza para que ele não passe por situações constrangedoras.
    • Ao entrar num recinto onde se encontra um cego, fale com ele. Isso o ajudará a identificá-lo.
    • Ao encontrar um cego, não perca tempo com perguntas como "sabe quem sou eu?" nem se anuncie a todo instante quando ele já conhecer suficientemente sua voz.
    • Apresente seu visitante cego a todas as pessoas do grupo. Assim procedendo, você facilitará sua integração.
    • Ao apresentar um cego a outra pessoa, faça-o numa posição correta, evitando que ele estenda a mão, por exemplo, para o lado contrário em que está a pessoa.
    • Se estiver conversando com ele, avise-o ao se afastar, principalmente se o local for barulhento, pois ele poderá continuar falando sozinho.
    • Oriente o cego durante as refeições apenas quando for estritamente necessário.
    • Auxilie sempre a pessoa cega que pretenda atravessar a rua ou se utilizar de um meio de transporte, ainda que outro deficiente tenha recusado sua ajuda. A maioria lhe agradecerá o gesto.
    • Procure atravessar a rua com o cego em linha reta, pois do contrário ele poderá perder a orientação.
    • Quando passear com um cego que já estiver acompanhado, deixe-o ser orientado só por quem o estiver guiando. Não é preciso pegá-lo pelo outro braço nem lhe dar avisos a todo instante.
    • Numa conversa com um cego, não evite a palavra cego nem substitua ver por ouvir.
    • É indelicado designar alguém por sua deficiência física. Não se dirija a um cego chamando-o de cego ou ceguinho.
    • Não se refira à cegueira como desgraça. Ela pode ser assim encarada logo após a perda da visão, mas, a orientação adequada consegue reduzi-la a deficiência superável, como acontece em muitos casos.
    • Não diga que tem pena de pessoa cega, nem lhe mostre exagerada solidariedade. O que ela quer é ser tratada com igualdade.
    • Não exclame "maravilhoso"... "extraordinário"... ao ver a pessoa cega consultar o relógio, discar o telefone ou assinar o nome.
    • Não fale de "sexto sentido" nem de "compensação da natureza" - isso perpetua conceitos errôneo. O que há na pessoa cega é simples desenvolvimento de recursos mentais latentes em todas as criaturas.
    • Não modifique a linguagem para evitar a palavra ver e substituí-la por ouvir. Conversando sobre a cegueira com quem não vê, use a palavra cego sem rodeios.
    • Não deixe de oferecer auxílio à pessoa cega que esteja querendo atravessar a rua ou tomar condução. Ainda que seu oferecimento seja recusado ou mesmo mal recebido por algumas delas, esteja certo de que a maioria lhe agradecerá o gesto.Não suponha que a pessoa cega possa localizar a porta onde deseja entrar ou o lugar aonde queira ir, contando os passos.
    • Não tenha constrangimento em receber ajuda, admitir colaboração ou aceitar gentilezas por parte de alguma pessoa cega. Tenha sempre em mente que a solidariedade humana deve ser praticada por todos e que ninguém é tão incapaz que não tenha algo para dar.
    • Não se dirija à pessoa cega através de seu guia ou companheiro, admitindo assim que ela não tenha condição de compreendê-lo e de expressar-se.
    • Não guie a pessoa cega empurando-a ou puxando-a pelo braço. Basta deixá-la segurar seu braço, que o movimento de seu corpo lhe dará a orientação de que precisa. Nas passagens estreitas, tome a frente e deixe-a segui-lo, mesmo com a mão em seu ombro.
    • Quando passear com a pessoa cega que já estiver acompanhada, não a pegue pelo outro braço, nem lhe fique dando avisos. Deixe-a ser orientada só por quem a estiver guiando.
    • Não carregue a pessoa cega ao ajudá-la a atravessar a rua, tomar condução, subir ou descer escadas. Basta guiá-la, pôr-lhe a mão no corrimão.
    • Não pegue a pessoa cega pelos braços rodando com ela para pô-la na posição de sentar-se, empurrando-a depois para a cadeira. Basta pôr-lhe a mão no espaldar ou no braço da cadeira, que isso lhe indicará sua posição.
    • Não guie a pessoa cega em diagonal ao atravessar em cruzamento. Isso pode fazê-la perder a orientação.
    • Não diga apenas "à direita", "à esquerda", ao procurar orientar uma pessoa cega à distância. Muitos se enganam ao tomarem como referência a própria posição e não a da pessoa cega que caminha em sentido contrário ao seu.
    • Não deixe portas e janelas entreabertas onde haja alguma pessoa cega. Conserve-as sempre fechadas ou bem encostadas à parede, quando abertas. A portas e janelas meio abertas costituem obstáculos muito perigosos para ela.
    • Não deixe objetos no caminho por onde uma pessoa cega costuma passar.
    • Não bata a porta do automóvel onde haja uma pessoa cega sem ter a certeza de que não lhe vai prender os dedos.
    • Não deixe de se anunciar ao entrar no recinto onde haja pessoas cegas, isso auxilia a sua identificação.
    • Não saia de repente quando estiver conversando com uma pessoa cega, principalmente se houver algo que a impeça de perceber seu afastamento. Ela pode dirigir-lhe a palavra e ver-se na situação desagradável de falar sozinha.
    • Não deixe de apertar a mão de uma pessoa cega ao encontrá-la ou ao despedir-se dela. O aperto de mão substitui para ela o sorriso amável.
    • Não perca seu tempo nem o da pessoa cega perguntando-lhe: "Sabe quem sou eu?"... "Veja se adivinha quem sou?". Identifique-se ao chegar.
    • Não deixe de apresentar o seu visitante cego a todas as pessoas presentes, assim procedendo, você facilitará a integração dele ao grupo.
    • Ao conduzir uma pessoa cega a um ambiente que lhe é desconhecido, oriente-a de modo que possa locomover-se sozinha.
    • Não se sinta constrangido em alertar a pessoa cega quanto a qualquer incorreção no seu vestuário.
    • Informe a pessoa cega com relação à posição dos alimentos colocados em seu prato.
    • Não encha a xícara ou o copo da pessoa cega até a beirada. Neste caso ela terá dificuldades em mantê-los equilibrados.
    • O pedestre cego é muito mais observador que os outros. Ele desenvolve meios e modos de saber onde está e para onde vai, sem precisar estar contando os passos. Antes de sair de casa, ele faz o que toda gente deveria fazer: procura informar-se bem sobre o caminho a seguir para chegar ao seu destino. Na primeira caminhada poderá errar um pouco, mas depois raramente se enganará. Saliências, depressões, ruídos e odores característicos, ele observa para sua maior orientação.
    4 de novembro de 2010 Comments

    MENINO CEGO USA "SONAR" PARA SE LOCALIZAR E ATÉ JOGA BASQUETE

    Técnica é semelhante à ecolocalização usada por morcegos e golfinhos.

    Um menino britânico cego de 7 anos conseguiu aprender a "ver" objetos usando sua audição. Lucas Murray estala sua língua e usa o eco provocado pelos objetos para construir o cenário em seu entorno. A técnica é semelhante à do sonar usado por morcegos e golfinhos.

    Lucas estala sua língua no céu da boca, e pelo som que escuta do eco ele consegue descobrir a distância, a forma, a densidade e a posição dos objetos. A técnica, conhecida como "ecolocalização", ajudou Lucas, que nasceu cego, a jogar basquete e a escalar montanhas.

    Ele aprendeu o sistema com o californiano Daniel Kish, de 43 anos, que fundou uma organização não governamental internacional de ajuda aos cegos.

    Os pais de Lucas, Sarah e Iain, viram Kish em um programa de TV e o convidaram para visitar o filho em sua cidade, Poole, no sul da Grã-Bretanha. "O Lucas é capaz de estalar sua língua para determinar onde as coisas estão ao seu entorno e o que são essas coisas. Ele é capaz de se movimentar confortavelmente sem ter que se segurar em outras pessoas", afirma Kish. "O estalo basicamente emite um som que reflete no ambiente um pouco como o flash de uma câmera", explica.

    Mobilidade 'extraordinária’

    Lucas consegue determinar a distância dos objetos ao estimar o tempo que o eco leva para voltar e é capaz de estimar a localização do objeto sabendo em que ouvido o eco é percebido primeiro. A densidade e a forma do objeto é percebida pela intensidade do som que retorna.

    Segundo Kish, Lucas determina as qualidades de um objeto pelas características do som que ele consegue perceber. "Ele joga basquete, é capaz de acertar a bola na cesta com os estalos da língua. Ele consegue jogar muito bem", afirma Kish. Para ele, a mobilidade alcançada por Lucas é "extraordinária".

    Lucas nasceu cego (Imagem: BBC) 

    31 de outubro de 2010 1 comentários

    DOCUMENTÁRIO - CAMPANHA FOTÓGRAFO CEGO



    http://www.youtube.com/user/ADDBrasil#p/u/5/TKy_C82gKFs
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    FOTÓGRAFO PROFISSIONAL CEGO

    Veja como um deficiente pode fazer qualquer coisa.
    Prova disso é que as fotos da nova campanha da Associação Desportiva para Deficientes (ADD) foram tiradas por um cego. Assista esse filme!

    “O fato de a fotografia estar enquadrada ou não, isso é o que menos importa, pois é através da foto que o cego passa sua visão de mundo para as outras pessoas.”
    29 de outubro de 2010 Comments

    BRAILLE

    O Sistema Braille é utilizado universalmente na leitura e na escrita por pessoas cegas, foi inventado na França por Louis Braille, um jovem cego, reconhecendo-se o ano de 1825 como o marco dessa importante conquista para a educação e integração dos deficientes visuais na sociedade.

    O sistema permite a pessoa cega ler por meio do tato. Com seis pontos em relevo dispostos em duas colunas e três linhas, o sistema proporciona 63 combinações diferentes que representam as letras do alfabeto, os números, símbolos científicos, música, fonética e informática.
     
     
    "Se os meus olhos não me deixam obter informações sobre homens e eventos, sobre ideias e doutrinas, terei de encontrar uma outra forma." (Louis Braille)
    26 de outubro de 2010 1 comentários

    PARA REFLETIR

    "A maior deficiência é a falta de consciência"
    25 de outubro de 2010 3 comentários

    EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

    "Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos." (Antoine Saint Exupery)
    Trabalho com aluno especial incluso.  Ele é Deficiente Visual, tem 8 anos, está no 2º ano do Ensino Fundamental, incluso em uma turma regular.  Preciso deixar registrado que ele é uma benção na minha vida.

    Todos os dias eu aprendo muito com ele, pois apesar de suas limitações está sempre disposto a aprender o novo.  Ele é alfabetizado oralmente e está aprendendo o braille.  Interage o tempo todo com todas as pessoas que estão a sua volta.  Adora contar e ouvir histórias.  Gosta muito de cantar o Hino Nacional, das aulas de informática onde usa o programa DOSVOX, o qual eu conheci por intermédio dele.  Esse programa é falado e tem jogos interativos que estimulam o desenvolvimento cognitivo.  Uma outra atividade que ele gosta muito e pede sempre é desenhar.  Confesso que quando tive meu primeiro contato com ele, no desenho, me surpreendi pois após ter preparado para ele a folha com uma textura em baixo, ele pediu para que eu pegasse sua cor preferida e então eu perguntei para ele qual seria e ele disse que era o azul escuro.  Todas as vezes que desenha ele viaja em sua imaginação e vai dizendo o que esta desenhando.  Participa das aulas de Inglês com satisfação e entusiasmo.  Ele frequenta a sala de recursos e gosta muito.
    • O DOSVOX é um sistema para microcomputadores da linha PC que se comunica com o usuário através de síntese de voz, viabilizando, deste modo, o uso de computadores por deficientes visuais, que adquirem assim, um alto grau de independência no estudo e no trabalho.
    As adaptações feitas nas atividades são de extrema importância pois é por meio destas adaptações e também dos comandos auditivos que ele realiza as atividades propostas.  Preparo com carinho e satisfação todo o material necessário para que a aprendizagem ocorra de maneira prazeirosa.

    Preciso destacar também o carinho e o cuidado que os amigos têm com ele em toda a escola, eles interagem o tempo inteiro.

    Nessa mesma escola havia um outro aluno com deficiência visual e além dessa, outras deficiências associadas. Havia interação entre os dois, geralmente no recreio, onde eles se encontravam, conversavam, contavam história um para o outro.

    Quando conhece um amigo novo, ele se apresenta dizendo o seu nome e em seguida diz que é deficiente visual e que não enxerga, por isso precisa tocar para conhecer a pessoa.  Diz também que estuda em outra escola e que essa outra escola é para deficiente visual.

    É notável o desenvolvimento cognitivo, afetivo e emocional dele.  Ele demonstra todos os dias a ampliação do conhecimento adquirido, questionando e buscando o novo.  É muito curioso e por isso aprende com facilidade.  Realiza as tarefas com satisfação e entusiasmo.  Tem se comunicado de maneira clara, facilitando assim a convivência em grupo.  Ele tem se tornado na escola, cada vez mais independente, lutando com vigor pela sua autonomia. 

    Não posso deixar de comentar que precisei estar três semanas afastada da escola, por motivo de saúde, e quando eu voltei ele ficou muito feliz e eu também, é claro.  Com essa atitude pude perceber que criamos um laço afetivo muito garnde.

    Ele recebe muitos estímulos da família que está sempre buscando o novo para criar a autonomia dele.  Seu sonho é ter um cão guia.

    Estive no Instituto Benjamin Constant, participando de uma Jornada para Baixa Visão, onde tive a oportunidade de conhecer outras pessoas com deficiência visual inclusive um atleta paraolímpico campeão do golbol.

    Fiz um curso rápido de Braille e Sorobã.
    • Braille é um sistema de leitura e escrita utilizado universalmente por pessoas cegas.
    •  Na escrita de números reside a principal vantagem, que recomenda o sistema Sorobã como método ideal de cálculo para deficientes visuais. Com alguma habilidade o deficiente visual pode escrever nele números com a mesma velocidade ou até mesmo mais rápido que um vidente escreve a lápis no caderno.
    É uma experiência muito rica. Uma lição de vida.

    As crianças com necessidades especiais são aquelas que requerem certas modificações ou adaptações no programa educacional, a fim de poderem atingir seu potencial, de forma a não se sentirem discriminadas.  Essas limitações podem resultar de problemas visuais, auditivos, mentais, motores ou de condições ambientais desfavoráveis.

    Em qualquer processo de inclusão todos devemos entender a necessidade de irmos além dos limites que nos são apresentados para que possamos possibilitar ao ser humano alcançar o máximo da sua potencialidade e assim exercer a sua cidadania com liberdade.
    
    
    Educação Inclusiva 
    Faça a sua parte!
    Seja diferente porque ser DIFERENTE é NORMAL
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    Ser DIFERENTE é NORMAL

    Esse espaço é para todas as pessoas que acreditam que a diversidade não é problema, pois devemos aceitar a diferença. Podemos aprender muito com eles.  Eles precisam de espaço, de oportunidade para mostrar seu potencial.

    Precisamos que as pessoas se conscientize que a inclusão é necessária e conviver com as diferenças é fundamental para o desenvolvimento do ser humano.

    Diga NÃO ao  preconceito e a discriminação.

    Somos capazes de ACREDITAR, ACEITAR e CONVIVER com as diferenças.

    Faça a sua parte!
    Seja diferente porque ser DIFERENTE é NORMAL


    1 comentários

    UM POUCO MAIS...

    Na hemodiálise além dos pacientes com insuficiência renal crônica, havia muitos com outras deficiências como deficiência física, deficiência visual, transtornos comportamental, deficiência auditiva e também pessoas carentes de afeto. 

    É impossível estar num ambiente desses e não se envolver com todas essas pessoas que apesar de serem DIFERENTES são NORMAIS.

    Minha tia tem baixa audição e faz uso de prótese auditiva.  A comunicação as vezes é um pouco confusa mas acontece naturalmente.  Ela aprendeu a fazer leitura labial.

    Meu filho estudou com um autista, o qual eu tive bastante contato e paciência para conversar com ele todas as vezes em que eu ia à escola. 

    Na igreja que frequento tem também algumas pessoas especiais e eu quero destacar uma em especial que possui autismo e retardo mental, mas que é um "doce" de pessoa dentro de suas limitações, é claro.  Amoroso, carinhoso e muito esperto. 

    Muitas pessoas com deficiência não recebem carinho, atenção, dedicação das pessoas que estão a sua volta, dificultando muito a convivência em grupo.

    Fiz uma pesquisa de campo para a disciplina Educação Especial, em uma escola para deficientes auditivos.  Foi muito interessante o contato com as crianças naquela instituição.  O mais incrível desse trabalho foi que havia uma inclusão de uma aluna com deficiência auditiva e Sídrome de Down.

    Precisamos amar essas pessoas que fazem parte da nossa vida. Levar uma palavra amiga e mostrar que são importantes sim e capazes para estarem inseridas na sociedade.

    Faça a sua parte!
    Seja diferente porque ser DIFERENTE é NORMAL

    24 de outubro de 2010 Comments

    BAGAGEM DE VIDA

    Quero começar compartilhando a experiência que passei com meu pai, que foi cadeirante durante 12 anos , o qual eu acompanhei bem de pertinho.  Além da deficiência física, ele teve insuficiência renal crônica fez hemodiálise três vezes por semana durante 10 anos.

    Nesses 12 anos de caminhada com meu pai, aprendi muito, pois ele sempre esteve de cabeça erguida e mesmo com suas limtações procurava levar uma vida normal, trabalhando, conversando, inventando coisas pois até adaptações em seu carro ele mesmo fez para poder dirigir.

    Passei por momentos de rejeição, preconceito e discriminação, junto com ele. Quase em nenhum lugar na cidade possuia rampa para cadeirante muito menos um elevador especial ou esteira rolante.  As vagas para deficiente quase sempre são ocupadas por pessoas não deficiente entre outras situações. 
     
    Aprendi a dar valor a pequenas coisas, coisas simples que quando está tudo bem passam desapercebidas.  

    Estive na ABBR e lá pude ver pessoas com várias deficiências, entre elas muitas crianças e jovens que lidavam naturalmente com toda essa situação mesmo estando em uma cadeira de rodas.

    É triste ver que algumas pessoas ditas "normais" simplismente ignoram pessoas especiais.  Precisamos conscientizar as pessoas que ser DIFERENTE é NORMAL.

    Realmente eu posso afirmar que tenho uma bagagem de vida, amor, compreensão e dedicação para lidar com pessoas especiais.


    Faça a sua parte!
    Seja diferente porque ser DIFERENTE é NORMAL

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    BOAS VINDAS

    Olá, seja BEM-VINDO ao meu blog!

    Sou educadora e aluna do curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ.  Me identifico muito com a Educação Especial ou Educação Inclusiva.  Atualmente, trabalho em uma escola inclusiva, diretamente com um aluno portador de necessidades educativas especiais, incluso no ensino regular.  Para o futuro penso em trabalhar com a Pedagogia Hospitalar. 

    Quero compartilhar com você um pouquinho das experiências que tenho com as pessoas que fazem parte da minha vida, as quais eu amo muuuuuuuuuuuuuuito.

    Conteúdos serão postados sempre que possível e links estarão visíveis para auxílio.

    Poste comentários, sugestões, conteúdos e/ou experiências que sejam interessantes para crescimento pessoal, cognitivo, afetivo e profissional de todos que por aqui passarem.

    Faça a sua parte!
    Seja diferente porque ser DIFERENTE é NORMAL

     
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