31 de dezembro de 2011 Comments

MENSAGEM DE ANO NOVO - FELIZ 2012!

Texto de Cylene Medrado
 
Essas palavras deveriam ser a máxima de todo nosso santo dia no ano 2012: AMOR E CORAGEM. Acredito que a coragem e amor em 2012 possam ser comparadas a pular de “bang jump”. Embora nunca tenha feito esta façanha, imagino que primeiro você assista uma pessoa praticando o esporte, fica curioso e procura informações sobre o local, valor, etc... No segundo momento, você escuta depoimento das pessoas que já fizeram isso e tira suas próprias conclusões sobre a aventura. No terceiro momento, você decide ou não, pular de “bang jump”. Quarto momento, você vai a ponte, se prepara com equipamentos de segurança, olha pra baixo e ... se joga sem ter noção da sensação que o aguarda. Procurei fazer esta comparação entre o amor e o bang jump porque exigem coragem!!! Para pular de “bang jump” é preciso coragem, porque não é qualquer pessoa que se dispõe a pular de mais de 30 metros de altura de uma ponte com os pés amarrados a cordas e fica de cabeça pra baixo com o corpo completamente solto. E com o amor? Também é necessário coragem... muita coragem. Fica fácil perceber que para o amor a dose de coragem tem que ser maior. E quando esse amor é amor de pai e mãe o salto é ainda maior . Alguns casais podem até planejar ter filhos, escolher o obstetra, o hospital que vai nascer, o nome e a data do nascimento da criança. Assim como foi feito os preparativos para o salto de bang jump. Mas a sensação de medo, misturado com surpresa e alegria que sentimos quando seguramos e olhamos o bebe pela primeira vez nos surpreende muito mais que qualquer aventura. E tem outra coisa, quando o salto é dado, não tem volta, só resta aguardar a corda parar de balançar e esperar o resgate da equipe. E quando seu filho nasce especial? O salto que foi dado também não tem volta, e também temos que esperar a cabeça entrar no lugar, o susto passar e esperar o resgate. Só que nesse salto, a miscelânea de sentimentos não supera o imensurável amor. E ele, o amor é nosso resgate. Só o amor resgata tudo que foi lançado junto com o salto. O amor resgata a nossa coragem de recomeçar sempre. Sabem por que? Simplesmente porque valeu a pena dar este salto na vida. Eu repetiria de novo, de novo e de novo. E vc? Já tomou coragem de dar este salto na sua vida?! Desejo aos meus queridos amigos um feliz 2012 de muitos saltos espetaculares!!!
26 de dezembro de 2011 Comments

NICK VUJICIC: UMA GRANDE HISTÓRIA DE SUPERAÇÃO

Nicholas James Vujicic, nascido em dezembro de 1982, é um pregador , um palestrante motivacional e  diretor de “Vida Sem Limão”, uma organização cristã sem fins lucrativos. Ele regularmente dá palestras sobre a questão da deficiência e da esperança.

Nick nasceu com a doença rara Tetra-amelia. Tetra-amelia é uma síndrome humana de rara ocorrência caracterizada por uma falha na formação embrionária, que acarreta a ausência dos quatro membros.

Sua vida foi cheia de dificuldades e privações. Foi proibido por lei estadual de assistir aulas em uma escola regular devido a sua deficiência física. Durante a sua escolaridade, as leis foram mudadas, e Vujicic foi um dos primeiros estudantes deficientes físicos a ser integrado em uma escola. Ele aprendeu a escrever usando os dois dedos no pé esquerdo, e um dispositivo especial que deslizou sobre seu dedão do pé que usa para agarrar. Ele também aprendeu a usar um computador, jogar bolas de tênis,  pentear o cabelo, escovar os dentes, atender o telefone, fazer a barba…

Vujicic cresceu muito deprimido pelo fato de ser discriminado na escola. Com oito anos de idade, começou a pensar em suicídio . Depois de implorar de Deus para que seus braços e pernas crescessem, Nick finalmente começou a perceber que suas realizações foram inspirações para muitos, e começou a agradecer a Deus por estar vivo.  A grande mudança em sua vida foi quando sua mãe lhe mostrou um artigo de jornal sobre um homem lidando com uma deficiência grave.  Isso o levou a perceber que ele não era o único com problemas.  Quando ele tinha dezessete anos, ele começou a dar palestras em seu grupo de oração,  e, finalmente, começou a sua organização sem fins lucrativos , a vida sem membros.

Nick se formou em Contabilidade e Planejamento Financeiro na universidade,  aos 21 anos de idade.  Ele começou suas viagens como uma motivação palestrante, enfocando os temas que os adolescentes de hoje enfrentam.  Ele também fala em empresas do setor, embora o seu objectivo é tornar-se um inspirador palestrante internacional, em ambos os cristãos e não cristãos locais.  Ele viaja regularmente a nível internacional para falar às congregações cristãs, escolas e reuniões empresariais.  Ele deu palestras para mais de dois milhões de pessoas até agora, em doze países de quatro continentes (África , Ásia , Austrália e América do Norte).

Com a idade de 25 anos, Nick esperava se tornar financeiramente independente.  Ele pretende promover as suas palavras através de programas de televisão como o “The Oprah Winfrey Show , bem como pela escrita de livros . Seu primeiro livro, previsto para conclusão até o final de 2009, deve ser chamado sem braços, sem pernas, sem preocupações!

Ele apareceu no curta-metragem “The Circus Butterfly” (O circo da Borboleta - vídeo), que ganhou Film Project’s top prêmio ombreira de 2009,  e o Melhor Curta-prêmio de Cinema no Method Fest Film Festival, onde Vujicic também foi premiado Melhor Ator em um curta-metragem.

Nick Vujicic e Bethany Hamilton
Nick joga golfe com um taco debaixo do queixo, e é um grande fã do Campeonato Inglês

Nick escrevendo com a boca
Nick aos dez anos de idade frequentando uma escola comum
Nick dando um mergulho em uma piscina
Nick no Havaí, em sua cadeira de rodas elétrica

Comments

O CIRCO DA BORBOLETA

Caro leitor,
Esses vídeos foram retirados do blog Assim Como Você, do  jornalista Jairo Marques. O vídeo mostra pessoas com deficiência ou fora dos padrões considerados “normais pela sociedade” sendo exploradas em circos, em ações preconceituosas e cruéis. Em contrapartida, ressalta a importância da valorização e do respeito em relação às PcD. Além do que, mostra uma bonita história de superação com a participação do ator e palestrante Nick Vujicic. Vale a pena assistir! 

Parte 1 


Parte Final

22 de dezembro de 2011 Comments

HÔ HÔ HÔ HÔ... FELIZ NATAL!

Um momento doce e cheio de significado para as nossas vidas. É tempo de repensar valores, de ponderar sobre a vida e tudo que a cerca. É momento de deixar nascer essa criança pura, inocente e cheia de esperança que mora dentro de nossos corações. É sempre tempo de contemplar aquele menino pobre, que nasceu numa manjedoura, para nos fazer entender que o ser humano vale por aquilo que é e faz, e nunca por aquilo que possui. Noite cristã, onde a alegria invade nossos corações trazendo a paz e a harmonia… O Natal é um dia festivo e espero que o seu olhar possa estar voltado para uma festa maior, a festa do nascimento de Cristo dentro de seu coração. Que neste Natal você e sua família sintam mais forte ainda o significado da palavra amor, que traga raios de luz que iluminem o seu caminho e transformem o seu coração a cada dia, fazendo que você viva sempre com muita felicidade. Também é tempo de refazer planos, reconsiderar os equívocos e retomar o caminho para uma vida cada vez mais feliz. Teremos outras 365 novas oportunidades de dizer à vida, que de fato queremos ser plenamente felizes. Que queremos viver cada dia, cada hora e cada minuto em sua plenitude, como se fosse o último. Que queremos renovação e buscaremos os grandes milagres da vida a cada instante. Todo Ano Novo é hora de renascer, de florescer, de viver de novo. Aproveite este ano que está chegando para realizar todos os seus sonhos! 

FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO PARA TODOS!


FELIZ NATAL! 

HÔ HÔ HÔ HÔ


17 de dezembro de 2011 Comments

Exclusão Educacional, Diga NÃO!


Vamos dizer não a exclusão educacional. 


Está na hora das escolas assumirem seus papéis como educadoras, educando qualquer individuo, sem restrição de idade, credo, cor ou até mesmo deficiência. A educação é direito de todos. Ela é o alicerce de nossas vidas, é a partir da escola que o individuo cresce como pessoa, adquirindo valores e sabedorias, dando sustentabilidade para o seu futuro.  


Vamos abraçar essa causa. Eu abracei, e você?


16 de dezembro de 2011 Comments

INCLUSÃO MUITO PRAZER, EU EXISTO!


Você esta preparado para incluir?

 http://www.youtube.com/watch?v=h9whjBKrmMk&feature=share

15 de dezembro de 2011 Comments

PLANO INCLUIRÁ SAÚDE, EDUCAÇÃO, ACESSIBILIDADE E BENEFÍCIOS, DIZ MINISTRA

A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, detalhou há pouco os principais pontos do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência Viver sem Limites. As ações do plano estarão divididas em quatro eixos: educação, saúde, assistência social e acessibilidade.
Nas áreas da educação e da acessibilidade, ela listou o direcionamento de recursos do Pronatec especificamente para cursos de aperfeiçoamento direcionados a pessoas com deficiência. Além disso, a ministra promete a criação de 300 mil vagas em escolas para crianças com deficiência e a ampliação na quantidade de transportes escolares adaptados. Ainda nessas áreas, ela afirmou que 45 mil salas de aula serão adaptadas para receber esse público.

No campo da saúde, o plano ampliará os testes do pezinho, as triagens neonatais, os atendimentos odontológicos, a distribuição de órteses e próteses e a quantidade de centros auditivos.

Quanto à assistência social, a prioridade é garantir o retorno automático do ex-beneficiário desempregado, que deixou de receber um benefício no período em que esteve empregado. Maria do Rosário disse ainda que o plano incluirá um benefício de prestação continuada especialmente para crianças deficientes

Maria do Rosário participa de audiência pública da Comissão de Seguridade Social e Família sobre o plano. A apresentação ocorre no Plenário 7.

Fonte: Jus Brasil
10 de dezembro de 2011 Comments

O MEDO E O AMOR

  Texto de Cylene Medardo

O medo... Todo mundo tem medo de alguma coisa na vida, pode ser de um animal, um filme de terror, assalto, etc... E o medo do filho? Alguém já passou por esse medo? Alguém já ouviu falar em medo do filho? Medo de perder o filho, medo dele nascer com problema, medo dele adoecer,  enfim... medo desse filho não ser como esperamos. Medo da vida que esperamos para ele não ser como planejamos. Agora o mais assustador é o medo do próprio medo que sentimos. Eu sei, parece loucura mas é verdade. A sensação do medo paralisa e atormenta. Ficamos sem ação diante o confronto entre o medo e o amor. Alguém já experimentou essa mistura de sentimentos? Ambos são intensos e difíceis de descrever. Amamos porque esse filho existe. E o medo existe porque esse filho também existe. E aí? Como conviver com esses dois sentimentos sem atrapalhar nossa felicidade? Procurei Deus toda vez que experimentei esse duplo sentimento (medo e amor). Perguntei para Deus como conviver com o medo do meu filho ou filha nascer com necessidades especiais? Vocês imaginam a resposta que ele me deu? O amor. È verdade. O amor é a única resposta pertinente e absolutamente correta para o enfrentamento desse medo. E toda vez que senti esse medo me lembrei de Deus e prevaleceu o amor.

DOWNS ONG BRASIL

Travessa Alvaro Varanda, 32 - Centro - Petrópolis/RJ
(24) 8849-1037
www.downsongbrasil.com
cymedrado@downsongbrasil.com
4 de dezembro de 2011 Comments

SEMANA NACIONAL DE ACESSIBILIDADE E VALORIZAÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

04 a 10 de Dezembro 
Semana Nacional de Acessibilidade e Valorização da Pessoa com Deficiência.

3 de dezembro de 2011 Comments

DIA INTERNACIONAL DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

A Organização das Nações Unidas (ONU) definiu o dia 3 de dezembro como Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. Em cada ano o tema deste dia baseia-se no objetivo do exercício pleno das direitos humanos e da participação na sociedade, estabelecido pelo Programa Mundial da Ação a respeito das pessoas com deficiência, adaptado pela Assembléia Geral da ONU, em 1982.


Comments

SÍNDROME DE ASPERGER: INTERESSES ESPECÍFICOS E INTENSOS

Caro leitor,
Veja os interesses específicos de crianças com síndrome de Asperger. 
Para que possa entender melhor, recomendo que leia:
 
Interesses específicos e intensos

A Síndrome de Asperger na criança pode se desenvolver como um nível de foco intenso e obsessivo em assuntos de interesse, muitos dos quais são os mesmos de crianças normais. A diferença de crianças com SA é a intensidade incomum desse interesse. Alguns pesquisadores sugeriram que essas “obsessões” são essencialmente arbitrárias e carecem de qualquer significado ou contexto real. No entanto, pesquisa recente sugere que geralmente não é esse o caso.

Algumas vezes, os interesses são vitalícios; em outros casos, vão mudando a intervalos imprevisíveis. Em qualquer caso, são normalmente um ou dois interesses de cada vez. Ao perseguir estes interesses, portadores de SA freqüentemente manifestam argumentação extremamente sofisticada, um foco quase obsessivo e uma memória impressionantemente boa para dados factuais (ocasionalmente, até memória eidética). Hans Asperger chamava seus jovens pacientes de “pequenos professores” por que ele achava que seus pacientes tinham como compreensão um entendimento de seus campos de interesse assim como os professores universitários..

Pessoas com Síndrome de Asperger podem ter pouca paciência com coisas fora destes campos de interesse específico. Na escola, podem ser considerados inaptos ou superdotados altamente inteligentes, claramente capazes de superar seus colegas em seu campo do interesse, e ainda assim constantemente desmotivados para fazer deveres de casa comuns (às vezes até mesmo em suas próprias áreas de interesse). Outros podem ser hipermotivados para superar os colegas de escola. A combinação de problemas sociais e de interesses específicos intensos pode conduzir ao comportamento incomum, tal como abordar um desconhecido e iniciar um longo monológo sobre um assunto de interesse especial em vez de se apresentar antes da maneira socialmente aceita. Entretanto, em muitos casos os adultos podem superar estas impaciências e falta de motivação e desenvolver mais tolerância às novas atividades e a conhecer pessoas.

Fonte: Wikipédia
Comments

SÍNDROME DE ASPERGER: CARACTERÍSTICAS

Caro leitor,
Veja as características dessa síndrome. 
Para que possa entender melhor, recomendo que leia: 

A Síndrome de Asperger (SA)  também conhecida como autismo de alta funcionalidade (AAF) é caracterizada por:
  • Interesses específicos e restritos ou preocupações com um tema em detrimento de outras atividades;
  • Rituais ou comportamentos repetitivos;
  • Peculiaridades na fala e na linguagem;
  • Padrões de pensamento lógico/técnico extensivo (às vezes comparado com os traços de personalidade do personagem Spock de Star Trek ou “Caminho das Estrelas” em Portugal e “Jornada nas Estrelas” no Brasil);
  • Comportamento socialmente e emocionalmente impróprio e problemas de interação interpessoal;
  • Problemas com comunicação;
  • Habilidade de desenhar para compensar a dificuldade de se expressar verbalmente;
  • Transtornos motores, movimentos desajeitados e descoordenados.
  • Segundo alguns estudos, apresentam imaginação e criatividade fantasiosa mais reduzida do que uma criatividade com bases em fatos reais;
  • Frequentemente, por um Q.I. verbal significativamente mais elevado que o não-verbal;
As características mais comuns e importantes da SA podem ser divididas em várias categorias amplas: as dificuldades sociais, os interesses específicos e intensos, e peculiaridades na fala e na linguagem. Outras características são comumente associadas com essa síndrome, mas nem sempre tomadas como necessárias ao diagnóstico. Esta seção reflete principalmente as visões de Attwood, Gillberg e Wing sobre as características mais importantes da SA; os critérios DSM-IV representam uma visão ligeiramente distinta. Diferentemente da maioria dos tipos de TDI, a SA é geralmente camuflada, e muitas pessoas com o transtorno convivem perfeitamente com os que não têm. Os efeitos da SA dependem de como o indivíduo afetado responde à própria síndrome.

Fonte: Wikipédia
Comments

SÍNDROME DE ASPERGER: CLASSIFICAÇÃO E DIAGNÓSTICO

Caro leitor,
Veja o diagnóstico e como é classificada essa síndrome.
Para que possa entender melhor, recomendo que leia:


Classificação e diagnóstico

A Síndrome de Asperger, também conhecida como autismo de alta funcionalidade (AAF), se relaciona com o transtorno de Asperger  por seis critérios principais, que definem a síndrome como uma condição com as seguintes características:
  • Prejuízo severo e persistente na interação social;
  • Desenvolvimento de padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades;
  • Prejuízo clinicamente significativo nas áreas social, ocupacional ou outras áreas importantes de funcionamento;
  • Nenhum atraso significativo no desenvolvimento da linguagem;
  • Não há atrasos clinicamente significativos no desenvolvimento cognitivo ou no desenvolvimento de habilidades de auto-ajuda apropriadas à idade, comportamento adaptativo (em outra área que não na interação social) e curiosidade acerca do ambiente na infância.
  • A não-satisfação dos critérios para qualquer outro transtorno invasivo do desenvolvimento específico ou esquizofrenia.
A Síndrome de Asperger é um transtorno do espectro do autismo (ASD em inglês), uma das cinco condições neurológicas caracterizadas por diferenças na aptidão para a comunicação, bem como padrões repetitivos ou restritivos de pensamento e comportamento. Os quatro outros transtornos ou condições são autismo, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância e PDD não especificado (PDD-NOS – transtorno invasivo do desenvolvimento sem outra especificação).

O diagnóstico da SA é complexo em virtude de que mesmo através do uso de vários instrumentos de avaliação não existe um exame clínico que a detecte.  A Síndrome de Asperger foi em tempos chamada Psicopatia Autista e Transtorno Esquizóide da Infância, apesar de tais termos serem atualmente entendidos como arcaicos e imprecisos, e portanto não mais aceitos no uso médico.

Fonte: Wikipédia
Comments

SÍNDROME DE ASPERGER: SIGNIFICADO

Caro leitor,
Veja o significado dessa síndrome.



O que é Síndrome de Asperger?

A chamada síndrome de Asperger, transtorno de Asperger ou desordem de Asperger (SA), é uma síndrome do espectro autista, diferenciando-se do autismo clássico por não comportar nenhum atraso ou retardo global no desenvolvimento cognitivo ou da linguagem do indivíduo. A validade do diagnóstico de SA como condição distinta do autismo continua incerta, estando atualmente a discutir-se a junção dos dois diagnósticos no “Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders”

A SA é mais comum no sexo masculino. Quando adultos, muitos podem viver de forma comum, como qualquer outra pessoa que não possui a síndrome. Há indivíduos com Asperger que se tornaram professores universitários (como Vernon Smith, “Prémio Nobel” de Economia de 2002). No entanto, no Reino Unido estima-se que apenas 12% terá emprego de período integral.

O termo “síndrome de Asperger” foi utilizado pela primeira vez por Lorna Wing em 1981 num jornal médico, que pretendia desta forma homenagear Hans Asperger, um psiquiatra e pediatra austríaco cujo trabalho não foi reconhecido internacionalmente até a década de 1990. A síndrome foi reconhecida pela primeira vez no Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais, na sua quarta edição, em 1994 (DSM-IV).

Alguns sintomas desta síndrome são: dificuldade de interação social, falta de empatia, interpretação muito literal da linguagem, dificuldade com mudanças, perseveração em comportamentos estereotipados. No entanto, isso pode ser conciliado com desenvolvimento cognitivo normal ou alto.

Alguns estudiosos afirmam que grandes personalidades da História possuíam fortes traços da síndrome de Asperger, como os físicos Isaac Newton e Albert Einstein, o compositor Mozart, os filósofos Sócrates e
Wittgenstein, o naturalista Charles Darwin, o pintor renascentista Michelangelo, os cineastas Stanley Kubrick e Andy Warhol e o xadrezista Bobby Fischer, além de autores de diversas obras literárias, como no caso de Mark Haddon.

Fonte: Wikipédia
19 de novembro de 2011 Comments

DEREK PARAVACINI: CEGO, AUTISTA E UM NOTÁVEL PIANISTA


 Caro leitor (a),

A matéria abaixo foi extraída do blog “Estou autista.”

Conheça a incrível história do pianista autista e deficiente visual Derek Paravinici.

Derek Paravicini nasceu prematuro, com 25 semanas de gestação (o normal são 40 semanas). Sua cegueira foi causada por uma terapia com oxigênio dada a ele durante o tempo em que ficou em uma unidade de cuidados intensivos neonatais. Isso também afetou o seu cérebro em desenvolvimento, resultando em sua incapacidade grave de aprendizado. Ele também tem autismo e é Savant.

“Derek nasceu com menos de um quilo. Teve morte clínica por duas ou três vezes”, lembra o pai, Nick Paravicini. “Parece ter perdido parte das funções cerebrais. Não conseguia aprender como as outras crianças”.

Começou a tocar piano com dois anos de idade quando sua babá tentando lhe distrair pegou um teclado antigo de seu avô. No início, Derek utilizou seus punhos, palmas das mãos  para tocar porém fora do teclado. Gradualmente, porém, sem aula, ele começou a movimentar as mãos em sincronia, para cima e para baixo das teclas e logo ele estava formando acordes. Um dia, sua irmã mais velha, Libbet, foi correndo até a sala onde estavam seus pais, Nicolas Paravicini and Mary Ann Parker Bowles, e anunciou: “Rápido, rápido, venham e vejam, Derek está tocando o hino que cantamos na igreja”

Como tinha acontecido aquele “milagre” era o que todo mundo se perguntava. O que aconteceu? Como ele magicamente teve a capacidade de produzir música de dentro de seu cérebro danificado?

Seus pais o colocaram na escola de música para deficientes visuais Linden Lodge School, em Londres. Em sua visita introdutória para a escola, na sala de música, ele se livrou de seus pais e foi direto para um piano que já estava sendo usado e então empurrou a pessoa que estava tocando, Adam Ockelford, para poder tocar. Ockelford, hoje seu mentor e treinador, o encorajou e programou aulas que primeiramente eram semanais e, em seguida passaram a ser diárias.

“Seu fascínio com padrões abstratos de som, aquelas milhares de horas passadas simplesmente ouvindo durante os primeiros 20 meses de sua vida, em grande parte não contaminadas pelo entendimento, foram a causa de milhões de conexões neuronais” diz o professor Ockelford. “E são estas conexões que já estavam por trás do surgimento de uma musicalidade precoce.”

O professor Derek Ockelford ensinou a Derike suas técnicas convencionais e também as não-convencionais – em especial o seu desejo de tocar a música o mais alto possível!

Ainda hoje, em Bristol, o professor está ao lado de Derek, gentilmente lhe guinado e apresentando e batendo-lhe nas costas, encorajando-o a continuar tocando quando o público entra em erupção novamente.

Quase não existem relatos na história de gente com essa combinação de talentos. Além da supermemória, Derek é capaz de ouvir qualquer nota musical, identificar e reproduzir. Essa é uma habilidade conhecida como “ouvido absoluto”. Ouvido absoluto é a capacidade de ouvir um acorde com as 10 notas e identificar cada uma.

“Diziam que Derek era um grande papagaio, capaz de reproduzir o que ouvia”, lembra doutor Ockelford. Mas ele provou que as pessoas estavam erradas. Derek mostrou que também dá um show na hora do improviso!

Derek fez seu primeiro concerto aos sete anos em Tooting Leisure Centre no sul de Londres. Aos nove anos, o menino cego e autista teve sua estréia como concertista anunciada pela TV. O pequeno Derek empolgou o público tocando jazz com uma orquestra filarmônica.
Aos dez, ele foi agraciado com o prêmio infnatil  Barnardo’s Children’s Champion entregue por Lady Di.

Desde então, Derek tem desempenhado vários concertos. Ele nunca foi pago, tocando na maior parte do tempo em prol de caridade, e seu público varia de pacientes com demência, que prosperam com as velhas canções que ele produz, a pedido, a celebridades. Ele já tocou  duas vezes em Downing Street – para Tony Blair e Gordon Brown. Ele ainda tocou pedidos de Hugh Grant.

“Eu gosto de ter uma audiência quando eles me apaludem”, diz Derek. “Eu não fico nervoso antes de tocar”.

Apesar de seu dom da música, habilidades verbais de Derek são limitadas. Seu Inglês é bem falado, alto e claro, mas a sua capacidade de pensamento não se alonga muito. Ele é um echolalico, o que significa que ele repete o que você diz a ele, transformando a sua pergunta em um comunicado.

Você sabe Smoke Gets in Your Eyes, Derek?   Alguém pergunta. “Sim, eu sei Smoke Gets in Your Eyes.

Derek se comunica muito bem é através da música:

“É uma compensação maravilhosa para suas deficiências”, explica Nicolas, seu pai. “Ele ama as pessoas e sua interação com eles é através da música e tocando algo para elas.”

Uma das suas peças favoritas é Karma Chameleon do Culture Club jogado em um estilo ragtime. “Demorou muito tempo para ensinar Derek sobre estilos”, diz o Prof Ockelford. “Enquanto as peças são simples para ele entender, o estilo é mais abstrato.”

Derek tem hoje 30 anos  e mora em uma casa de cuidados em Redhill, Surrey, administrada pelo   Instituto Nacional para Cegos Real pois ele necessita de cuidados especiais e sua guarda estava sendo disputada pela família na justiça. Em maio desse ano o Tribunal de Proteção, que controla o futuro de adultos incapazes de gerir seus próprios assuntos, nomeou sua família (mãe, pai e irmã) como responsável por  cuidar de seu bem-estar e futuro profissional.

(Campanha publicitária do Reino Unido mostra como é o mundo autista)

A esperança da família, com a decisão do tribunal, é que Derek finalmente será capaz de ganhar a vida com seu talento. Ele está esperando para fazer uma série de mini-tours em os EUA, onde ele é bem conhecido depois de aparecer duas vezes no popular programa CBS News 60 Minutes. Fala-se também de conseguir um contrato de gravação profissional.

“Esperamos que ele possa ser capaz de começar a ganhar a vida por si mesmo”, diz Nicolas. “É um grande passo para ter uma vida normal. Com sua própria renda, ele pode ser capaz de abandonar a assistência residencial, começar sua própria casa, e ter um cuidador para morar com ele. Finalmente, esta é uma chance para ele continuar fazendo o que ele ama.”

Em seu site oficial, vi que Derek já gravou seu primeiro CD comercial e  é um album solo chamado de “Echoes of the Sounds to be”. O CD traz uma compilação de melodias empolgantes dos compositores como Harold Arlen, Jerome Kern, Thelonious Monk, Thomas “Fats” Waller, Stephen Sondheim, Scott Joplin e Jelly Roll Morton e foi produzido por Evangelos Himonides (Instituto de Educação da Universidade de Londres) e Ockelford Adam (Roehampton University).

Derek já está gravando seu segundo CD e fazendo muitos shows pelo mundo todo.

Com certeza sua vida é tocar. E nós temos o privilégio de escutar (ainda que de longe…)

Ouça um dos shows de Derek em Oxford na Inglaterra.

 

Agora ouça Dereck tocando “Garota de Ipanema”.


 
13 de novembro de 2011 Comments

EXERCÍCIOS MELHORAM A AUTONOMIA E A AUTOESTIMA DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA


Pessoas com deficiência podem e devem se exercitar, mas para isso é preciso buscar informação e apoio para conseguir adaptar o trabalho às limitações de cada um. Não é preciso que tudo esteja perfeito para começar o trabalho, com algumas adaptações e boa vontade do professor, é possível se exercitar em qualquer lugar.

Isidoro de Almeida Jr, Julie Nakayama e Alex Souza mostram ao UOL Ciência e Saúde o que fazem para se manter ativos e são unânimes em dizer que os exercícios são essenciais para a auto estima e ânimo de qualquer um, com ou sem deficiência. Além de melhorar a auto estima e a visão sobre a própria capacidade, os exercícios ajudam as pessoas com deficiência a conquistar pouco a pouco a autonomia.

Nenhum tipo de exercício substitui a fisioterapia nos casos em que ela é indicada pelo médico, mas pode complementar o trabalho. Os exercícios escolhidos devem sempre ser autorizados pelo médico que acompanha a pessoa com deficiência, assim ele poderá informar para o professor que cuidados tomar, o que precisa ser feito e o que deve ser evitado.

A fisioterapia, quando indicada pelo médico, só pode ser prescrita e acompanhada por profissionais de fisioterapia e não é substituída pela musculação. Os exercícios, como corrida, bicicleta, esportes ou musculação devem ser prescritos pelo professor de educação física, sempre seguindo recomendações do médico e do fisioterapeuta que acompanham o aluno.

No caso daqueles que fazem fisioterapia, o professor de educação física que acompanha os exercícios deve ser informado do trabalho que está sendo feito pelos fisioterapeutas e, se possível, os profissionais devem ser colocados em contato pelo aluno para que consigam fazer um trabalho complementar.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/











 Acesse aqui e veja mais imagens.
30 de outubro de 2011 Comments

IMAGINÂNCIA: PROJETO "ERA UMA VEZ UM CONTO DE FADAS INCLUSIVO"

O projeto “Era uma vez um Conto de Fadas Inclusivo” é uma coleção de 11 livros, com textos e ilustrações de Cristiano Refosco. A inspiração foi os Contos de Fadas, com o diferencial de que os personagens principais apresentam algum tipo de deficiência, como mostra a ilustração abaixo. Os 11 livros terão ainda versão em áudio. Esse projeto tem apoio do Ministério da Cultura, Governo Federal, CULT Assessoria e Projetos Culturais e Lei de Incentivo a Cultura.

Chapeuzinho da Cadeirinha de Rodas vermelha

Criadores do Projeto

CRISTIANO REFOSCO  | www.centauroalado.blogspot.com

Cristiano Refosco é fisioterapeuta, atua na área da neuropediatria há 11 anos, sendo que atualmente integra a equipe da Kinder- Centro de Integração da Criança Especial em Porto Alegre e é diretor da Inclus Ltda., empresa que presta consultoria na área de inclusão e acessbilidade.

CULT – ASSESSORIA E PROJETOS CULTURAIS | www.cultassessoria.com.br

A Cult Assessoria e Projetos Culturais atua na área de produção cultural e assessoria de comunicação há 16 anos, desenvolvendo projeto culturais que contemplam educação, inclusão social e acessibilidade. Entre seus clientes se destacam o Monumenta Porto Alegre, a UFRGS, a Mil Palavras Acessibilidade Cultural e diversas prefeituras.

ESCRITÓRIO LEANDRO SELISTER | www.leandroselister.com.br
Leandro Selister é artista plástico e designer. Atua no mercado há mais de 10 anos, desenvolvendo projetos em design gráfico, web design e grafite eletrônico. Oferece também serviços de Assessoria de Imprensa e Comunicação através de parceria com a jornalista Roberta Selister.

Conheça mais sobre o projeto.

Fonte: http://www.imaginancia.com.br/
              Deficiente Ciente


23 de outubro de 2011 Comments

A PRISÃO DO AMOR

 Texto de Cylene Medardo

Uma sentença declarada da prisão do amor é a chegada de um filho. Existem três momentos que a nossa sentença de amor começa a ser dada: o primeiro momento é a notícia da gravidez, o segundo momento é o  crescimento da barriga e o terceiro momento é som do primeiro choro do bebe. Nos apaixonamos definitivamente por aquela criatura frágil e pequena e começamos a entender o que é o amor. Mas quando aquela criaturinha frágil e pequena nasce com alguma necessidade especial achamos que fomos sentenciados a junção do sofrimento e do amor. Lutamos como grandes advogados pela negação do óbvio. Rejeitamos a intimação do diagnóstico. E revogamos a Deus nossos milhares de porquês. Mas enquanto vivemos esse turbilhão de mandatos e pedidos de expedição para que nossa vida volte novamente a entrar no eixo, nosso bebe vai crescendo, nossos cuidados também e aí...já era.. somos sentenciados a amá-los e protegê-los para sempre.
Com o passar do tempo, acreditamos seriamente que esse filho é nosso prisioneiro. Acreditamos que ficará para sempre ao nosso lado, será sempre nosso filho mais frágil, que precisa mais dos nossos cuidados que os outros filhos e tornamos nossa relação mais delicada e nossa presença mais marcante. Acho que a sensação da superproteção parece ter uma mera semelhança com verdadeiros prisioneiros sentenciados em celas na prisão. Contamos os dias para que os tratamentos acabem, esperamos sempre a visita das boas notícias, desejamos que as pessoas não nos trate com diferença quando estamos no convívio social, ficamos chateados com olhares de preconceito, entristecemos com comentários de derrota e descansamos nossos corações em Deus aguardando dias melhores.
A única e grande diferença entre um prisioneiro e mães e pais de pessoas com necessidades especiais, é a liberdade. O prisioneiro espera ansiosamente anos pela liberdade, e nossas famílias não. Não sabemos bem como lidar com a liberdade. Ela muitas vezes pode significar autonomia, desenvolvimento e aceitação, mas também pode significar ruptura, partida e dor. Fazer o que?? Faz parte do processo da vida. A liberdade de ir e vir. E todos lutamos por isso desde pequenos. Brigamos com nossos pais porque queremos ir na casa dos amigos, sair pra festas e shopping, namorar..enfim è uma parte do processo da vida inadiável. Esses filhos tão queridos fruto do nosso amor,  tem que ser libertos dos vasos de flores e da raiz das arvores. Eles tem que brotar sozinhos, dar sementes e gerar novos frutos e flores. Eles tem que sair da nossa prisão do amor e tomar o sol, respirar a convivência da diversidade, molhar na chuva para que o plantio tenha valido a pena. E com certeza, chegara o momento de abrir as portas dessa prisão e deixá-los partirem para a liberdade de escolha e autonomia em suas vidas mesmo que seja uma decisão difícil e  dolorosa. A sentença de prisão perpetua deve permanecer apenas com o amor, porque ele sim é infinito, tolerante e completamente perdoável.

CYLENE MEDRADO


DOWNS ONG BRASIL

Travessa Alvaro Varanda, 32 - Centro - Petrópolis/RJ
(24) 8849-1037
www.downsongbrasil.com
cymedrado@downsongbrasil.com



15 de outubro de 2011 Comments

Governo de SP fornecerá cão-guia para deficiente visual

Universidade de São Paulo ganha o primeiro Centro de Referência para o Cão-Guia no País com capacidade para 92 animais.

Os paulistas com deficiência visual poderão ter a partir do próximo ano um cão-guia, que será encaminhado gratuitamente pela Secretaria Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

Cão é visto durante a cerimônia de assinatura do decreto que cria o Programa do Cão-Guia

Foi iniciado, nesta quarta-feira, o Programa do Cão-Guia e a construção do primeiro Centro de Referência para o Cão-Guia no País, em um prédio sustentável, na Universidade de São Paulo (USP), na capital paulista, com capacidade para até 92 animais. Além da criação e treinamento de cães-guia para pessoas com deficiência visual, o programa definirá os parâmetros em relação ao uso do cão-guia e os métodos de treinamento.

De acordo com a secretaria, os filhotes dos cães que farão parte do treinamento serão entregues, em um primeiro momento, a uma família adotiva, selecionada pelo programa, e que cuidará do cão durante um ano, com vacinas e alimentação fornecidas pelo governo. Os filhotes serão visitados periodicamente por um membro do Centro para verificar o desenvolvimento do animal.

Após o primeiro ano com a família, o cão é encaminhado ao centro de treinamento, por onde passará por um adestramento intensivo, específico para guia de cegos. Nessa etapa, o animal será avaliado permanentemente por treinadores qualificados, contratados pelo Centro e avaliados clinicamente por veterinários da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP. O treinamento terá duração de quatro a seis meses, dependendo da evolução do animal.

Após o treinamento, os cães serão encaminhados gratuitamente às pessoas com deficiência visual, que também serão previamente selecionadas e treinadas no Centro de Referência. Segundo o governo do Estado, estima-se que no Brasil haja cerca de 16 milhões de pessoa com deficiência visual, dos quais aproximadamente 2,6 milhões em São Paulo.

Fonte: Último Segundo
24 de setembro de 2011 Comments

ENSAIO FOTOGRÁFICO DA DOWNS ONG BRASIL


ENSAIO FOTOGRÁFICO DA 
DOWNS ONG BRASIL




VAMOS PRESTIGIAR!



JUNTE-SE A NÓS!




CONTAMOS COM VOCÊ!




Caro leitor, 

As fotos  para o calendário 2012 da DOWNS ONG BRASIL, já começaram a serem tiradas... aguardem, pois muitas surpresas ainda virão.

Agradecemos o carinho, dedicação, profissionalismo e competência da nossa querida fotógrafa Ana Telma Furtado. 

Que Deus nos abençoe nessa jornada, tenho certeza que será um sucesso! 

Conto com o apoio de todos!
 Cylene Medrado

Veja: PROJETO DOWNS ONG BRASIL 


22 de setembro de 2011 Comments

CIDADANIA NÃO É SONHO!

Caro leitor,


Ontem (21/09) foi comemorado o Dia Nacional de Luta dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Parabéns a todos aqueles que lutaram e lutam constantemente e incansavelmente, no sentido de promover e proteger os direitos das pessoas com deficiência.  Todo ser humano tem direito a uma vida digna!

O texto abaixo, de Claudia Grabois*,  foi extraído do site Bengala Legal. Excelente site, RECOMENDO!



Cidadania Não é Sonho!

De fato, quando falamos em inclusão de pessoas com deficiência, muitos ainda relacionam o assunto a pena, migalhas e caridade. Talvez seja um ranço próprio da educação, que ensinava os filhos, quando muito, a enxergarem pessoas com deficiência como sujeitos para compaixão por parte daqueles que eram “perfeitos e normais” aos olhos da sociedade.

Foram centenas de anos de isolamento, exclusão e invisibilidade e este quadro não mudará facilmente, pois em 2009, a despeito das leis que favorecem a inclusão, ainda continua a mesma situação. Cada criança que nasce e cada pessoa que se torna deficiente marca o início de uma nova luta pelo reconhecimento, pela aceitação e pela dignidade humana.

Os meios de comunicação não favorecem, pois as induções e linguagens inapropriadas fazem com que a segregação siga o seu curso e contribua para a continuidade do preconceito e, por consequência, da discriminação.

As pessoas com deficiência e suas famílias precisam assumir o papel de protagonistas de suas próprias histórias e escolher em que modelo social pretendem viver e fazer com que se torne realidade.

De nada adiantam leis que não são reconhecidas de fato pelos principais interessados. Nossas leis falam em reconhecimento, autonomia, direitos iguais, modelo social, inserção laboral, direitos e deveres, acessibilidade, inclusão, educação inclusiva e criminalizam a discriminação. A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência que foi ratificada chega para reforçar e definir a escolha pelo caminho da inclusão e da dignidade humana.

De fato existe uma militância ativa, que busca os direitos de todos, mas a pergunta é se os demais interessados estão acompanhando e vivenciando estas mudanças e, mais ainda, se reconhecem a si mesmos como sujeitos desta história de lutas pelos direitos humanos das pessoas com deficiência.

A despeito de todas as leis que existem e virão a existir, pessoas com deficiência só deixarão de ser invisíveis se forem vistas como protagonistas e não como coadjuvantes na medida em que se sentirem cidadãos merecedores da cidadania e à medida que se reconhecerem no outro, seja ele com ou sem deficiência. O reconhecimento do que se é, livre de barreiras pessoais, livre do autopreconceito e da não aceitação dos que os cercam produz o sujeito pleno de direitos.

O questionamento começa em como agiriam as pessoas que têm deficiência ou têm filhos com deficiência se não os tivessem. Teriam preconceitos? Será que muitos mesmo que não saibam ainda têm? Será que reconhecemos de fato pessoas com deficiência como cidadãos plenos, como protagonistas?

A questão é se queremos inclusão e acessibilidade plenas, se acreditamos de verdade que pessoas com deficiência são pessoas, se fazem parte da diversidade composta por pessoas com e sem deficiência, ser baixas, gordas, altas, usar óculos, loiras, morenas, de religiões variadas ou ateus e muitas outras características que só gente tem.

Bem, é para pensar no que queremos e em que acreditamos, mas se é a inclusão o que queremos, então vamos lutar por ela, lutar para que se torne realidade. Não é nada fácil, mas nunca foi tão possível, basta querer, acreditar e ousar para si mesmo (19/09/2009).

*Membro da Comissão de Dreitos Humanos e Assistência Judiciária (CDHAJ) da OAB/RJ, Portal Inclusão Já! e Rede Inclusiva / Direitos Humanos – Brasil

Fonte: Deficiente Ciente
7 de setembro de 2011 Comments

EDUCAÇÃO: SOLIDÃO NÃO RIMA COM INCLUSÃO

Caro leitor,
O artigo abaixo, foi extraído do site Bengala Legal. O texto é do educador português José Pacheco*.


Aos cínicos (que ainda encontro por aí…) direi que, onde houver turmas de alunos enfileirados em salas-celas, não haverá inclusão. Onde houver séries de aulas assentes na crença de ser possível ensinar a todos como se de um só se tratasse, não haverá inclusão.

Nunca será de mais voltar ao assunto, para lembrar que, apesar da teoria e contra ela, a realidade diz- nos que, desde há séculos, tudo está escrito e tudo continua por concretizar. Nunca será de mais falar de inclusão. Nunca será de mais lembrar que os projectos humanos carecem de um novo sistema ético e de uma matriz axiológica clara, baseada no saber cuidar, conviver com a diversidade.

A chamada educação inclusiva não surgiu por acaso, nem é missão exclusiva da escola. É um produto histórico de uma época e de realidades educacionais contemporâneas, uma época que requer que abandonemos muitos dos nossos estereótipos e preconceitos, que exige que se transforme a “escola estatal” em escola pública – uma escola que a todos acolha e a cada qual dê oportunidades de ser e de aprender.

Os obstáculos que uma escola encontra, quando aspira a práticas de inclusão, são problemas de relação. As escolas carecem de espaços de convivencialidade reflexiva, de procurar compreender que pessoas são aquelas com quem partilhamos os dias, quais são as suas necessidades (educativas e outras), cuidar da pessoa do professor, para que se veja na dignidade de pessoa humana e veja outros educadores como pessoas. Sempre que um professor se assume individualmente responsável pelos actos do seu colectivo, reelabora a sua cultura pessoal e profissional… “inclui-se”. Como não se transmite aquilo que se diz, mas aquilo que se é, os professores inclusos numa equipa com projecto promovem a inclusão.

Aos adeptos do pensamento único (que ainda encontro por aí…) direi ser preciso saber fazer silêncio “escutatório”, fundamento do reconhecimento do outro. Que precisamos de rever a nossa necessidade de desejar o outro conforme nossa a imagem, mas respeitá-lo numa perspectiva não narcísica, ou seja, aquela que respeita o outro, o não-eu, o diferente de mim, aquela que não quer catequizar ninguém, que defende a liberdade de ideias e crenças, como nos avisaria Freud. Isso também é caminho para a inclusão.

Aos cínicos (que ainda encontro por aí…) direi que, onde houver turmas de alunos enfileirados em salas-celas, não haverá inclusão. Onde houver séries de aulas assentes na crença de ser possível ensinar a todos como se de um só se tratasse, não haverá inclusão. Direi que, enquanto o professor estiver sozinho, não haverá inclusão.

Insisto na necessidade da metamorfose do professor, que deve sair de si (necessidade de se conhecer); sair da sala de aula (necessidade de reconhecer o outro); sair da escola (necessidade de compreender o mundo). O ethos organizacional de uma escola depende da sua inserção social, de relações de proximidade com outros actores sociais.

Também é requisito de inclusão o reconhecimento da imprevisibilidade de que se reveste todo o acto educativo. Enquanto acto de relação, ele é único, irrepetível, impossível de prever (de planear) e é de um para um (questionando abstracções como “turma” ou “grupo homogéneo”), nas dimensões cognitiva, afectiva, emocional, física, moral… As escolas que reconhecem tais requisitos estarão a caminho da inclusão.

Na solidão do professor em sala de aula não há inclusão. Nem do aluno, metade do dia enfileirado, vigiado, impedido de dialogar com o colega do lado, e a outra metade, frente a um televisor, a uma tela de computador ou de telemóvel… sozinho. A inclusão depende da solidariedade exercida em equipas educativas. Um projecto de inclusão é um acto colectivo e só tem sentido no quadro de um projecto local de desenvolvimento consubstanciado numa lógica comunitária, algo que pressupõe uma profunda transformação cultural.

*Especialista em Música e em Leitura e Escrita, é mestre em Ciências da Educação pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto.
Coordena, desde 1976, a Escola da Ponte, da qual é idelizador, instituição que se notabilizou pelo projeto educativo inovador, baseado na autonomia dos estudantes.
É autor de livros e de diversos artigos sobre educação, definindo-se como “um louco com noções de prática”.
3 de setembro de 2011 Comments

CAMPANHA ALEMÃ SOBRE INCLUSÃO: PRECISAMOS USAR DISFARCE PARA QUE SE APROXIMEM?

Caro leitor,
essa postagem foi retirada do blog Deficiente Ciente.

Assista esse vídeo comovente da campanha alemã  Pro infirmis, sobre inclusão de pessoas com deficiência. Esse vídeo mostra exatamente como uma pessoa com deficiência se sente diante de uma sociedade tão preconceituosa e discriminatória.

Precisamos usar disfarce, para que se aproximem?  Então… Que se aproximem.


Para quem ainda não viu os cartazes da campanha Pro infirmis, acesse aqui.
27 de agosto de 2011 Comments

"AS CORES DAS FLORES"

Uma criança cega precisa escrever uma redação sobre as cores das flores. O vídeo mostra o desafio do menino para conseguir cumprir a tarefa. A tradução para o português foi feita para o blog "Assim como Você", de Jairo Marques.



Independente das nossas diferenças ou dificuldades, todos temos percepções da mesma forma e todas elas são válidas... Precisamos enxergar as possibilidades diversas para cada um, sem limitar, e sim incentivar o desenvolvimento SEMPRE. Eu ACREDITO e quero muito ver isso acontecer em todos os lugares.

Ser DIFERENTE além de NORMAL é NATURAL


20 de agosto de 2011 Comments

E AGORA? REFLITA...


Vivemos em um mundo onde muito se fala sobre Direitos Humanos, mas o desrespeito permanece em pauta para muitos dos humanos. Na maioria das vezes, no imaginário coletivo, quando se fala em direitos humanos associamos com cadeias lotadas, práticas cruéis e de tortura para presos. Ocorre que, existem várias pessoas que, apesar de serem gente, da mesma espécie científica dos homo sapiens, parecem invisíveis e não são facilmente associadas as questões que envolvem direitos humanos.


Estou falando das pessoas com deficiência, que em muitos casos não cometeram nenhum crime e que ainda pagam impostos, mas são excluídas da possibilidade de usufruir de direitos humanos básicos, simplesmente por conviverem diariamente com uma deficiência que receberam de “presente da vida”.

Importante esclarecer que a deficiência dessas pessoas é só mais uma característica dentre as várias que todo mundo possui, mas comumente é representativa dessas pessoas, como se a pessoa fosse sua deficiência, o que é um absurdo!

Muitos dos meus leitores vão dizer que não, que as pessoas com deficiência também são sujeitos de direitos, inclusive os humanos e universais, e que a legislação brasileira e até a nossa Constituição não fala em diferentes níveis de cidadania.

Tudo muito lindo até aparecer uma pessoa com deficiência no mundo real e que queira estudar na sua escola, ler os livros que você publicou, trabalhar na sua empresa, divertir-se no seu estabelecimento de lazer, até mesmo freqüentar a sua igreja, assistir a um casamento ou fazer uma visita à sua casa ou local de trabalho.

O pânico aumenta se essa pessoa se recusar a ser carregada ou se simplesmente apontar que o problema é a escada, a falta de livro no formato acessível, a ausência de áudio-descrição na propaganda linda que você colocou na televisão, ou a falta de acessibilidade virtual no sítio da sua empresa. Bom, a sua casa estaria resguardada não fosse aquela vontade incontrolável de sua visita que, depois de uns aperitivos precisa, como toda pessoa, usar o banheiro.

E agora? Você não sabia e não foi informado/a que em uma porta de 60 centímetros não passa uma cadeira de rodas? Você não tem obrigação de saber que o livro impresso não atende todas as necessidades de todos os leitores e que isso pode ser considerado, pelo código do consumidor, um defeito? E você que é o responsável pela igreja esqueceu que a porta lateral — aquela onde tem a rampa exigida pela Prefeitura — precisava estar aberta? Será que pedir desculpas vai adiantar alguma coisa ou só vai piorar a raiva pela exclusão tácita que a pessoa está sentindo?

A escola não pode recusar a matrícula porque é crime, mas ela cria tanta confusão na hora em que é informada sobre a deficiência da criança, que muitos pais preferem não expor seus filhos a tamanha discriminação.

É por isso que afirmamos que vivemos num APARTHEID silencioso contra as pessoas com deficiência. Ninguém diz que não se pode entrar na igreja, só que a porta, quando existe, está trancada e ninguém tem a chave e ainda pior, ninguém pensa em como abrir a porta, mas em como se livrar daquela pessoa com deficiência ou em como evitar a presença dela para não mostrar a incoerência entre o discurso e a prática.

Naquele momento o problema é a presença da pessoa com deficiência e simplesmente é bastante complexo para a pessoa, nessas situações de “crises”, que só quer participar, mostrar que o problema é a falta de acessibilidade ou o desrespeito aos direitos daquele ser humano ali diante de você.

E no imaginário coletivo e na vida real, vamos criando mais e mais barreiras para separar essas pessoas do nosso convívio. Transporte acessível? Só especial e separado porque não podemos imaginar que uma pessoa queira sair de sua casa e viver… E por falar nisso, quando encontramos alguém com deficiência que está aí no mesmo lugar que você, batalhando por sua independência como a maior parte dos brasileiros e das brasileiras, logo rotulamos – EXEMPLO DE VIDA, não queremos saber de fato o que ela faz, mas para segregar colocamos em outra categoria dos que devem ser admirados… Porque assim fica mais fácil deixá-los longe de nosso convívio.

Mas ainda nos resta uma esperança que a Convenção Sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, primeiro Tratado Internacional de Direitos Humanos, elaborada pela ONU e com caráter vinculante, seja ratificada pelo Brasil, com quórum qualificado para dar visibilidade a 14,5% da população, de acordo com o Censo Demográfico do IBGE de 2000 para que possa ser usada como arma de enfrentamento mundial desse terrível APARTHEID silencioso e que você pode contribuir e muito para sua manutenção se continuar omisso e fazendo de conta que não vê tudo o que disse acima.

Por isso e muito mais, queremos que essa Convenção seja rotulada como a Convenção contra o APARTHEID das pessoas com deficiência.

* Ana Paula Crozara de Resende – advogada, membro do Centro de Vida Independente Araci Nallin, professora de acessibilidade e inclusão social da Universidade de Uberaba.

Fonte:  Apadv Petrópolis - ASSOCIAÇÃO DE PAIS, AMIGOS E DEFICIENTES VISUAIS

 
;